domingo, 30 de novembro de 2008

Uma homenagem sentida

"Uma homenagem quente, num dia frio, a homenagem que os Comunistas de Portugal prestaram hoje a Álvaro Cunhal", escrevia ontem o "Canhotices".

Não estava presente quando tal aconteceu. E tive pena.

Um acontecimento familiar com um delegado obrigou-me a vir a Estremoz acompanhá-lo e posteriormene voltar ao Congresso e ocupar o seu lugar enquanto suplente. Mas teve que ser assim.

Se alguém acompanhou o directo então pode assistir.

De qualquer modo aqui deixo o vídeo.

sábado, 29 de novembro de 2008

XVIII CONGRESSO: Por Abril, Pelo Socialismo, UM PARTIDO MAIS FORTE




Inicia-se hoje o XVIII Congresso do PCP, sob o lema: Por Abril, Pelo Socialismo, um Partido Mais Forte.

Irei lá estar como convidado e será uma altura importante para rever amigos, companheiros de luta, camaradas.
Como convidado tenho a vantagem de poder circular pelo espaço circundante onde o congresso funciona, realizar algumas amenas cavaqueiras ou ir beber um copo e tirar um petisco quando me apetecer.

Irei rever igualmente o Campo Pequeno e estou curioso.
A última vez que lá estive estava em avançado estado de degradação.
Hoje é um espaço completamente renovado. Para saber mais clique aqui.

Sobre o Congresso quem quiser acompanhar fica já a saber. A partir das 10.30 de hoje e durante os três dias basta aceder aqui: http://www.pcp.pt/


E não me venham dizer que o meu partido não é democrático. Isso é uma ofensa. É que nós tratamos as coisas a sério.

Fala uma voz com anos de experiência de divergência.

E penso que tenho estado correcto. Mas às vezes as decisões são outras. Paciência. Só o tempo confirmará a minha razão ou não.
Viva o PCP e a sua luta, por um mundo melhor. E precisamos de mais gente. Até és uma pessoa séria e só queremos pessoas sérias. Porque não alinhas? Contamos contigo!!!!!

E não somos o detentor da verdade. Nem queremos. Mas que o que acontece ajuda, lá isso ajuda e muito.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Filhos da terra

É costume os filhos da terra não esquecerem o local onde nasceram.
Embora nem toda a gente seja assim há alguns que de facto merecem essa designação.
Mas já lá irei.
É também costume nos tempos que correm dizer-se que ser da cor do poder é melhor para ver se se consegue alguma coisita para a terra.
Aqui nem sempre é bem assim e estamos cheios desses exemplos.
É algo que sempre detestei porque, além de não corresponder à verdade, poderá levar a um tratamento desigual, escondendo incapacidades e incompetências, atrofia o trabalho dos que verdadeiramente se interessam pela resolução dos problemas, ou oculta os verdadeiros interesses em jogo.
E disso estou a ficar cada vez mais farto.
Mas eu queria era falar dos filhos da terra.
Eis um bom exemplo aqui.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Começa no sábado o XVIII Congresso
Por Abril, pelo Socialismo um Partido mais forte
Realidade do País desmente manipulação
A caminho da recessão
Orçamento do Estado
Injustiças e desigualdades

terça-feira, 25 de novembro de 2008

És tu??

Contrariando a propaganda do governo de Sócrates, soubemos hoje que, a área da saúde perdeu 11% dos seus funcionários, desde 2005 até hoje, nada comparado com os 30% de redução na cultura, números que ratificam a intenção de privatização de todos os serviços que garantem os direitos do povo Português e assim o seu futuro.
Por outra parte, constatamos que o desemprego voltou a aumentar; na ordem dos 0,5%, atirando mais trabalhadores para as listas de desempregados sem direitos que cada dia representam um colectivo maior, com menos possibilidades de fazer ouvir as suas vozes, expostos, sem opções, à vontade de um grande número de patrões que aproveitam as carências derivadas dessa situação para “legislar” - no âmbito do seu negócio – as leis que lhes resultem mais favoráveis, apoiando o governo, indirectamente, tal perversão.
No relativo à promessa de Sócrates, no sentido promover 150.000 postos de trabalho, verificamos hoje que, 300.000 trabalhadores necessitam 2 empregos para poder dar de comer às suas famílias, resultando esta concentração em, maior índice de acidentes laborais, um relacionamento familiar pautado pela tensão derivada da condição de escravo impotente, enquanto à exigência e usufruto dos direitos humanos concerne, obrigando a que 150.000 trabalhadores engrossem o portfolio do IEFP, tornando-se assim potencial mão-de-obra barata e condicionada pela legislação, a qual, promulgada pelos governos dos 32 últimos anos, considera os desempregados um lastre incomodo e aos quais não se lhe reservam mais direitos que aceitar que a sua vida penda dos caprichos de quem pactua com os interesses do latifúndio.
Considerando esta realidade, pergunto:
Será prioritária a preocupação pelo meio ambiente – mesmo sem desvirtuar a sua importância – quando assistimos a este espólio da condição humana, sabendo que, por exemplo, se investem bilhões em aventuras espaciais, deixando perecer milhares de seres pela fome que reflecte os erros do sistema capitalista, e mais, sabendo que, com a provada expansão do universo, dentro de alguns anos nem sequer veremos estrelas no céu?
Não deveriamos aceitar que, em ordem a aspirar a um futuro digno, a preocupação fundamental devia ser a consciencialização do ser humano, aproximando a cada um de nós a noção de não estarmos sós e que por tal o nosso caminho depende da força da união do povo, alterando um paradigma que não nos permite distanciar dos mais odiados animais, como por exemplo, os ratos, sobre os quais, em algumas investigações revelam essa necessidade, sobretudo – e esta é uma experiencia que me é muito próxima – quando durante semanas, de forma aleatória, induzimos uma corrente em 5 exemplares, dando a um a possibilidade de desligar o circuito e que este a tal possibilidade se negue, aceitando a morte dos seus semelhantes e a sua, ainda sobrevivendo mais 2 semanas só pelo facto de se saber dono da sua vontade?
Vamos continuar aceitando esta realidade dogmática, da mesma forma que, por exemplo, em 1969, os Haitianos, os quais, reunidos diante da residência do seu chefe de estado, um tal de Papadoc, se resignam a voltar a casa e a continuar vivendo na escravidão só porque este, quando saiu à varanda afirmou ser invisível?
Continuaremos conivêntes com o enriquecimento de alguns, qual carneiros calados, fechados num cercado no qual esperamos pela "benevolência" dos pastores, que nos atiram o suficiente para que possamos continuar a produzir a lã que os protege das inclemências?
Afinal, somos mesmo conscientes da nossa condição?
Queremos usufruir de uma vida segundo a nossa concepção ideal sem contemplar que o vizinho também existe, e que, seguramente, é com ele que discutiremos as regras de convivência comunitárias, ou que, será com os seus filhos que os nossos se integrarão na sociedade, que a reciprocidade é inerente à nossa existência?
Somos conscientes que, ao contrário do que defende o sionista Alen, incluso depois de mortos influímos neste mundo, se não esquecermos que o corpo é matéria e que os átomos não desaparecem?
Por que razão continuamos a temer levantar a voz, encetar um caminho conjunto, prescindir do medo que a corja promove a través da repressão física e demagógica, esperando que o brilho das coroas destes despóticos, arrogantes e vis governantes no ilumine o futuro se a tal não opusermos a liberdade?
Passaremos a vida olhando para o espelho, quando nos dispômos a entrar nessa roda viva que nos afirma vivos, penteando-nos como quem nos obriga a parecermos-lhes, como manequins sem identidade?
Em 2009 poderemos justificar ser uma espécie única, detentores da capacidade de sonhar, poderemos reclamar nas urnas a igualdade.
Publicado em "Ai Portugal Portugal!"

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Minas de Aljustrel sob ameaça de fecho
Governo sem palavra
Tribunal de Viseu
Ataque à democracia
10º Encontro de Partidos Comunistas e Operários
A alternativa é o socialismo

Eleições na Escola Secundária para a Associação de Estudantes


Hoje é dia de eleições para os órgãos da Associação de Estudantes da Escola Secundária Rainha Santa Isabel, de Estremoz.
Para os que nela hoje intervêm serão os primeiros passos na participação cívica e democrática.
Mais tarde, e pela vida fora, irão participar mais vezes noutras eleições, onde escolherão opções que determinarão as suas vidas. Oxalá escolham melhor que as gerações que os antecederam e contribuam para ajudar a mudar de rumo, saindo do imbróglio em que os governantes deste país nos meteram.

São acontecimentos que me fazem lembrar outros tempos, por onde também andei, com estórias maravilhosas, e onde aprendi bastante. Outros tempos.

Ao acto concorrem duas listas: A e C. A minha preferência vai, óbviamente, para a C.

A verdadeira razão desta opção poderá não ser a que algumas cabeças de vento estarão a pensar. Ou será?

O Militante

Foi publicada e encontra-se à venda a edição de Nov/Dez da revista "O Militante".
Em Estremoz ela encontra-se à venda em algumas papelarias da cidade.

Artigos neste número:
Tudo para o êxito do XVIII Congresso!
Festa da luta, do reforço do Partido, Festa da Alegria
Esta força que vem de longe
Nove registos para uma Festa de três dias: Festa do Avante! na comunicação social
Por trabalho com direitos: A luta continua
Norte, tecido produtivo em regressão - Problemas sociais agravados
Forças Armadas - O fim do Serviço Militar Obrigatório
1 de Novembro de 1908 - A monarquia perde a Câmara de Lisboa
III Congresso do PCP: Significado e importância
II Tomo das Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal: Uma obra inspiradora
Crise anunciada
Imigração: Importância e impacto social
Deriva securitária do Capital...
O Cáucaso como pretexto - A escalada imperialista contra a Rússia
Comunicado do CC do PCP

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ser professor, é uma profissão nobre!

Quando publiquei o penúltimo post chamava a atenção para atitudes, comportamentos ou estados de espírito cada vez mais frequentes nas sociedades actuais, aos diversos níveis, que deveriam preocupar o mais despreocupado dos cidadãos.

Os casos acumulam-se e vão muito além do que vai surgindo na comunicação social ou chega ao nosso conhecimento, directa ou indirectamente.

No entanto vão surgindo horizontes de esperança e temos assistido, a cada dia que passa e um pouco por todo o lado, a um elevar da consciência de muitos cidadãos.

No entanto há situações que me causam uma emoção estranha.

Publicado no "Barreiro por Sensei", sob o título "Ser professor, é uma profissão nobre!" é uma dessas.

Ler aqui ou aqui.

Na próxima sexta-feira dia 21


Administração Pública em luta!
Exigimos aumento real dos salários, defendemos o emprego público e os direitos.
Ficheiros relacionados: Ver comunicado Ver cartaz

Lá vou eu para Lisboa!!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A "lei" do medo e a liberdade

Na RTP foi noticiado assim:

"Reforma trucida funcionários que não aderem.
O secretário de Estado da Administração Pública diz que os trabalhadores que não aderirem à reforma vão ser "trucidados".
Os sindicatos não gostaram da expressão e exigem um pedido de desculpas."

E no "Correio da Manhã" assim:

«O secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, diz que o "mítico dia 1 de Janeiro de 2009" não marcará o início da reforma da Administração Pública, porque ela "já está no terreno" e alerta que quem não cumprir as exigências que a lei impõe "será trucidado".
"Trabalhadores, serviços e dirigentes que não estejam com a reforma serão trucidados", afirmou o governante, no encerramento do Congresso Nacional da Administração Pública.
Para Castilho dos Santos, os funcionários devem ter a noção de que "a reforma já não pode andar para trás", pelo que "trucidará quem não estiver com ela".»

Esta não é uma situação nova. Muita gente já sentiu, aos mais variados níveis, normalmente em gestões do PS mas não só, seja no governo ou noutras, este tipo, e outros, de ameaças, sempre na tentativa de calar quem deles discorda ou tem opiniões diferentes.

A diferença é a forma. Quem em cada lugar se dedica a esta actividade, uma espécie de bullying* para adultos, fazem-no normalmente em conversas individuais com as pessoas que querem atingir.
Aqui tentou-se ao molho, talvez por pensarem que é mais eficaz e dar menos trabalho.

Caberá, naturalmente, a quem já sentiu na pele estas situações trabalhar para impedir que elas aconteçam, caso contrário, passarão o resto das suas vidas de cócoras, lambendo as botas deste tipo de gente e sempre sujeitos a que as ameaças se cumpram.

Dar combate a esta "lei" do medo que nos querem impor é acima de tudo um acto de luta pela liberdade, a que os cidadãos não devem ficar indiferentes.

* O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os actos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

sábado, 15 de novembro de 2008

Solidariedades

Hoje à tarde estive em São Lourenço de Mamporcão.
Após uma verdadeira gincana entre os buracos com alcatrão lá cheguei ao meu destino, o Centro de Dia, para participar na Assembleia Geral da Associação de Amigos da Terceira Idade de S. Lourenço, que acabei por dirigir, dada a ausência, devidamente justificada, do Alberto.
Como fui o primeiro a chegar e após algum tempo de espera pelos membros da Direcção, que não apareciam, lá soube onde estavam e fui ter com eles.
Novamente lá me meti nos buracos com alcatrão, virando à esquerda e à direita, o que não impediu que tivesse acertado em alguns.
Estavam a ultimar os preparativos para a sessão de fados que neste momento se está a realizar, tendo dado uma ajuda, até à hora da Assembleia.
Chegada a hora da Assembleia lá fui eu outra vez.
Virei à esquerda e à direita, o meu carrito velhote levou mais umas porradas, mas não houve azar de maior.
A Assembleia correu bem, terminou e voltei outra vez para os últimos retoques no casão onde os fados se iam realizar.
Nova gincana mas desta vez consegui acertar em menos.
Da Assembleia gostaria de registar e solidarizar-me com o apelo da Direcção no sentido de se continuar com a campanha dos 75 mil euros de apoio à construção dos quartos, obra que está bastante avançada, apesar de estar a ser feita apenas com fundos próprios e ajudas de amigos.
Enquanto se espera um eventual apoio da Segurança Social e de outras entidades, teve de se avançar para um empréstimo, há poucos dias contratualizado, para satisfazer compromissos emergentes que decorrem da sua construção.
Todos os amigos destas andanças, blogs ou solidariedade, que queiram participar na campanha dos 75 mil euros, ou através de outras ajudas, devem contactar o Centro de Dia através do telefone 268 919 119.
Quanto ao buracos com alcatrão, quando lá for novamente, prometo que tentarei só acertar no alcatrão.
Mas não garanto nada.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Eficácia PS ou ineficácia governativa?

"Podem alguns atribuir aos comunistas todos os defeitos e mais alguns. Mas, francamente, mesmo entre esses, há alguém que esteja a ver os ministros e secretários de Estado comunistas nos Governos Provisórios a divulgar primeiro no Avante ! documentos de origem e autoria governamental ?"

Assim acaba este texto da autoria de Vítor Dias em "o tempo das cerejas* " e que o próprio sugere que se leia com toda a atenção.

Palavras para quê?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Os subversivos

O Luís e a Catarina foram condenados esta terça-feira, 11 de Novembro de 2008, pelo «crime de dano qualificado de bem público».

A sentença, proferida por uma juíza do Tribunal de Viseu, foi ditada 34 anos, 6 meses e 17 dias depois do derrube do fascismo nessa data histórica de 25 de Abril de 1974.

O Luís e a Catarina – com 26 e 24 anos, respectivamente – não viveram esses tempos exaltantes em que o povo saiu à rua a festejar a liberdade, em que os militares traziam cravos vermelhos nos canos das espingardas, em que os fascistas fugiam para os «brasis» da época como ratos à procura de toca.

O Luís e a Catarina também não viram a festa das primeiras eleições livres nem celebraram a aprovação da Constituição democrática, tal como não assistiram ao fim da guerra colonial nem à libertação dos presos políticos, nem à Reforma Agrária, nem às nacionalizações, nem a tantas outras coisas fruto da Revolução de Abril que deram dignidade à vida dos trabalhadores e do povo português.

O Luís e a Catarina não existiam ainda no 11 de Março nem no 25 de Novembro, mas quando abriram os olhos para a vida, quando ensaiaram os primeiros passos, quando balbuciaram as primeiras palavras, quando escreveram as primeiras letras, quando começaram a sonhar o futuro tiveram sempre uma rádio, uma televisão, um jornal, um Governo a garantir-lhes que viviam numa democracia.

Eventualmente, aprenderam na escola que a Constituição portuguesa consagra direitos, liberdades e garantias a todos os cidadãos, incluindo a liberdade de expressão.

O Luís e Catarina aprenderam por certo muitas coisas nas suas jovens vidas.

Cresceram, fizeram opções, tomaram partido.

E num dia de Abril de 2006, na qualidade de cidadãos livres que escolheram militar na Juventude Comunista, saíram à rua para pintar num viaduto de Viseu, a grande transgressão das suas vidas: «8.º congresso da JCP. Transformar o sonho em vida. 20 e 21 de Maio. Vila Nova de Gaia».

A Câmara/PSD denunciou a pintura, a PSP apreendeu-lhes o material e identificou-os, o Ministério Público acusou-os de crime, o Tribunal de Viseu condenou-os.

O Luís e a Catarina são um perigo público que é preciso combater: acreditam na liberdade.

Anabela Fino no jornal "Avante"


Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Professores chumbaram o Governo
A teoria e a acção de um revolucionário exemplar
Socializar prejuizos
Significado universal

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Veiros: População pelo direito à saúde

Questões relacionadas com a saúde motivaram abaixo assinado em Veiros e foi objecto de notícia no "Portugal em directo" da RTP1.

domingo, 9 de novembro de 2008

Serão os professores fundamentais na derrota do PS e das suas políticas?

Mais de 120 mil professores portugueses manifestaram-se em Lisboa no dia 8 de Novembro, o que se tornou na maior manifestação nacional de sempre dos professores, ultrapassando a de 8 de Março deste ano.
Ao longo de todo o percurso, desde o Terreiro do Paço até o Marquês de Pombal, a multidão foi compacta desde as 15 até às 19 horas.
A arrogância e a intransigência do governo Sócrates e da sua ministra da educação tiveram uma resposta à altura.
Há algo que transcende o que até agora aconteceu. Serão os professores que irão derrotar o governo PS/Sócrates?
Isso não sei. Mas se estão para chatear que chateiem os gajos a sério.
VOTEM CDU EM TODAS AS ELEIÇÕES.
É remédio santo.

Vão ver que estes governantes dos banqueiros e afins até se passam...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Viva o 7 de Novembro!

Como no ano passado.
Como há dois anos.
Como sempre. Desde há 91 anos.
Como no futuro. Para o futuro!


Publicado em ANÓNIMO SEC.XXI

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Faltam 3 semanas parao XVIII Congresso
Avançar e crescer
OE não responde à crise
A memória dos Congressos do PCP – o VII e o VIII
Revolução e contra-revolução

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

NACIONALIZAÇÃO DO BPN

Neste fim de semana (03/Novembro) o governo anunciou a proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).
O Banco de Portugal identificou ali "operações clandestinas de centenas de milhões de euros" .
Em toda a parte é a mesma história, seja Portugal, EUA ou alhures: contabilidades paralelas e negócios escusos, os quais são altamente facilitados pelos paraísos fiscais offshore.
Verifica-se, como matéria de facto, que o sistema bancário privado é estruturalmente predador e desonesto — não serve aos interesses das sociedades em que estão implantados, serve-se delas.
Bem fez o grande General Vasco Gonçalves, em 1975, ao nacionalizar toda a banca portuguesa.
A sua re-privatização posterior é um ónus que pesa sobre Portugal, debilitando-o para o enfrentamento da crise capitalista mundial que agora se inicia.

Publicado em http://resistir.info/
 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR