terça-feira, 18 de março de 2014



Inés Guzmán:

«Caracas, 14 mar (EFE).- O governo da Venezuela voltou a colocar nesta sexta-feira no centro de suas críticas os Estados Unidos, para acusá-los de aprovar a violência nos protestos que explodiram há um mês, em um dia em que as manifestações perderam intensidade em praticamente todo o país.

O presidente, Nicolás Maduro, e o chanceler, Elías Jaua, atacaram o governo de Barack Obama em geral e o secretário de Estado, John Kerry, em particular, depois que nas últimas jornadas se tivessem repetido as críticas de funcionários nesse país e enquanto o Congresso americano estuda sanções contra o país sul-americano.

"Os Estados Unidos assumiram a liderança aberta da derrocada do governo da Venezuela, assim é, o governo dos EUA neste momento é refém das políticas do lobby republicano e do lobby de direita de Miami", disse Maduro em entrevista coletiva.

O presidente acrescentou que é "evidente" a participação dos Estados Unidos porque "há um sem número de declarações de ameaças de sanções de ameaças de intervenção, houve lobby como não se via há não sei quanto tempo".

Pouco antes, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, responsabilizou diretamente Kerry como o "principal encorajador da violência" no país, chamando-lhe de "assassino" do povo venezuelano.

"Não vamos baixar o tom, denunciamos o senhor como assassino do povo venezuelano, o senhor Kerry, não vamos baixar o tom a nenhum império até que vocês não ordenem a seus lacaios na Venezuela cessar a violência contra o povo", disse Jaua de forma dura em um ato de homenagem ao falecido líder Hugo Chávez.»

 
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