segunda-feira, 29 de junho de 2009

Correspondente da TeleSur acaba de ser detida...


... mas imagens da repressão que está a acontecer ainda continuam no ar.

Honduras: povo continua na rua; militares intensificam repressão.

Em Honduras, milhares de pessoas continuam nas ruas em protesto ao golpe de Estado, não acatando o toque de recolher obrigatório.
Na capital, acampadas nas imediações da casa presidencial, elas reivindicam o retorno do presidente eleito, Manuel Zelaya, e da ordem institucional.
Apesar do caráter pacífico da vigília, o clima é de tensão, já que os militares intensificaram a repressão.
Manifestantes convocaram greve para amanhã

Nesta segunda, os protestos se estenderam a várias cidades do interior do país.
De São Pedro Sula, o ativista Alex Ramos informou que crescem as manifestações.
Simpatizantes de Zelaya tomaram as estradas que ligam a fronteira da Guatemala com San Pedro Sula, e a maioria das lojas e algumas indústrias da região estão fechadas.
Em outras cidades do país, como El Progreso, também foram registrados bloqueios de estradas e mobilizações.
Nas ruas, a população avalia que o clima é tenso.
O movimento na capital - cada vez mais forte - tenta, em vão, dialogar com os militares que se encontram nos arredores da casa presidencial, pedindo que não traiam a sua pátria, contou a colaboradora da Telesur, Adriana Sívori.
De acordo com ela, os efetivos militares tentam repelir os integrantes do protesto com a utilização de força.
Eles tentam abrir espaço nas avenidas próximas ao palácio governamental, bloqueadas pelos contrários ao golpe.
Dois grupos com 400 efetivos se encontram destacados para a repressão próximos à casa presidencial, em tanques e com armas de guerra e bombas lacrimogênicas, que chegaram a ser utilizadas, durante confronto com os manifestantes.
''Não ao golpe de Estado'', diziam os hondurenhos.Com a colaboração da polícia, os efetivos do grupo 'cobra' das Forças Armadas vão tomando posição nas ruas onde se mantêm os protestos.
Imagens transmitidas pela Telesur, mostram helicópteros sobrevoando a área e manifestantes sendo presos.
Até o momento, foram informadas as detenções de sete pessoas, entre as quais, três dirigentes sindicais do Srviço de Energia Elétrica da nação.
Um manifestante hondurenho morreu atropelado por um caminhão militar, nas imediações da empresa de telecomunicação Hondutel, perto da zona de protestos.
Segundo declarou o dirigente da federação Unitária de Trabalhadores, Juan Barahona, ele foi fortemente lesionado após o impacto com o veículo e morreu logo depois.
O incidente ocorreu no primeiro dia da resistência convocada pela Frente de Resistência Popular, da qual participam centrais sindicais, organizações campesinas e estudantes.
Para amanhã, foi convocada uma greve geral.
A iniciativa está sendo organizada pelas centrais sindicais.

Nenhum país reconhece novo presidente de Honduras

O presidente eleito das Honduras, Manuel Zelaya, deposto por militares na madrugada do último domingo, declarou que Roberto Micheletti, que assumiu interinamente o seu lugar, suicidou-se politicamente ao aceitar substituí-lo, num contexto de golpe. Nenhum Estado reconhece o novo presidente e crescem as manifestações internacionais contrárias ao levante militar. A Alba já anunciou que vai retirar seus embaixadores do país.
Dos Estados Unidos, passando pelo Grupo do Rio, União Europeia, América Central ou Alba, todos pediram a restituição de Zelaya na presidência de Honduras.
"Micheletti, você se suicidou politicamente", disse Zelaya, afirmando que "não pode haver dois presidentes, porque o povo só elegeu um".
Em declarações ao canal internacional Telesur, minutos antes de partir de São José da Costa Rica para Manágua, nesta segunda, Zelaya disse que vai regressar ao seu país para reassumir as funções e agradeceu a solidariedade expressa pela comunidade internacional, com especial menção aos Estados Unidos.
"Os Estados Unidos portaram-se muito bem", comentou Zelaya, reiterando ser falsa a carta de renúncia que lhe foi atribuída no Parlamento hondurenho.
Comunidade internacional apóia Zelaya A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, declarou, nesta segunda, que a prioridade dos EUA é restabelecer a ordem democrática e constitucional em Honduras.
Hillary disse que a remoção de Zelaya do poder pelos militares "evoluiu para um golpe de estado".
Segundo ela, a situação no país da América Central deve ser condenada por todos e que a nação deve "abraçar os princípios da democracia e defender a ordem constitucional".
No domingo, o próprio presidente dos EUA, Barack Obama, havia dito que a situação o preocupava e pedido respeito "às normas democráticas, ao império da lei e à Carta Democrática Interamericana”.
Os países latino-americanos que integram o grupo de esquerda Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) anunciaram que irão retirar seus embaixadores de Honduras, em protesto à deposição do presidente.
"Os países membros da Alba decidiram retirar os embaixadores e deixar em sua expressão mínima nossa representação diplomática em Tegucigalpa até que o governo legítimo do presidente Manuel Zelaya seja restituído plenamente em suas funções", disse o chanceler do Equador, Fander Falconi, lendo as conclusões de uma reunião do grupo.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, também pediu que Zelaya seja restabelecido nas suas funções e que os direitos do homem sejam respeitados totalmente, anunciou hoje o serviço de imprensa daquele organismo.
"O secretário-geral exprime o seu firme apoio às instituições democráticas do país e condena a detenção hoje do presidente da República", diz um comunicado da Organização das Nações Unidas (ONU). A entidade vai se reunir hoje para debater a situação em Honduras.

A seguir atentamente na TeleSur e no Vermelho.

O canal Cubavision, 222 da MEO, transmite regularmente informação e imagens ao vivo, via TeleSur, donde se dá conta da forte oposição popular ao golpe.

Hondurenhos convocam greve geral contra o golpe e a condenação é geral

As forças populares de Honduras convocaram uma greve geral com início nesta segunda-feira (29), em apoio ao presidente constitucional da república, Manuel Zelaya.

Neste domingo Zelaya foi vítima de um golpe militar.

Tropas do exército entraram na residência presidencial, atirando, sequestraram Zelaya e o conduziram a força para a Costa Rica.

À tarde, o Parlamento, sem a presença dos deputados legalistas, depôs Zelaya e empossou em seu lugar o presidente do Legislativo, Roberto Micheletti.
A condenação do golpe parece ser geral pela comunidade internacional. Desde os Estados Unidos à União Europeia, dos países vizinhos à quase totalidade da América Latina, um pouco por todo o lado se condena o golpe.

Ver notícias sobre o assunto no Vermelho e na TeleSur.

domingo, 28 de junho de 2009

Solidariedade com o Povo Hondurenho e com o Presidente Zelaya


Depois de se confirmarem as notícias que um Golpe de Estado ocorreu nas Honduras com o sequestro do Presidente, democraticamente eleito, Manuel Zelaya, deverá ser dado todo o apoio ao pedido de solidariedade com o Povo Hondurenho e o seu Presidente Manuel Zelaya feito pela Ministra de Relações Exteriores Patrícia Rodas, exigindo:

- respeito pela democracia hondurenha e pelo seu Chefe de Estado democraticamente eleito.

- respeito pela liberdade do Presidente Manuel Zelaya, do seu governo e de todos os seus apoiantes.

- respeito à decisão soberana de realizar uma consulta popular sobre a realização de uma Assembleia Constituinte.

- os militares devem defender o seu povo e a sua democracia, e jamais a sua oligarquia!

- por uma América Latina livre de golpes imperialistas e de oligarcas!

Ver a notícia na RTP aqui.

sábado, 27 de junho de 2009

JURO NUNCA ME RENDER

JURO NUNCA ME RENDER

Pela minha terra clara

e o povo que nela habita
e fala a língua que eu falo,
juro nunca me render.

Pelo menino que fui
e o sossego que desejo
para o velho que serei,
juro nunca me render.

Pelas árvores fecundas
que nos dão frutos gostosos
e as aves que nelas cantam,
juro nunca me render.

Pelo céu que não tem margens
e as suas nuvens boiando
sem remorso nem receio,
juro nunca me render.

Pelas montanhas e rios
e mares que os rios buscam,
com o seu murmúrio fundo,
juro nunca me render.

Pelo sol e pela chuva
e pelo vento disperso
e pela plácida lua,
juro nunca me render.

Pelas flores delicadas
e as borboletas irmãs
que nos livros espalmei,
juro nunca me render.

Pelo riso que me alegra,
com a sua nitidez
de guizos e de alvorada,
juro nunca me render.

Pela verdade que afirmo,
dos que a verdade demandam
até à contradição,
juro nunca me render.

Pela exaltação que estua
nos protestos que não escondo
e a justiça que os provoca,
juro nunca me render.

Pelas lágrimas dos pobres
e o pão escasso que comem
e o vinho rude que bebem,
juro nunca me render.

Pelas prisões em que estive
e os gritos que lá esmaguei
contra as mãos enclavinhadas,
juro nunca me render.

Pelos meus pais e meus avós
e os avós dos avós deles,
com o seu suor antigo,
juro nunca me render.

Pelas balas que vararam
tantos peitos de homens justos,
por amarem muito a vida,
juro nunca me render.

Pelas esperanças que tenho,
pelas certezas que traço,
pelos caminhos que piso,
juro nunca me render.

Pelos amigos queridos
e os companheiros de ideias,
que são amigos também,
juro nunca me render.

Pela mulher a quem amo,
pelo amor que me tem,
pela filha que é dos dois,
juro nunca me render.

E até pelos inimigos,
que odeiam a liberdade,
e por isso não são livres,
juro nunca me render.

Armindo Rodrigues

Publicado pelo António Vilarigues no Cheira-me a Revolução!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A lista oficial que também é a minha

João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira tem 29 anos e é advogado.

Enquanto estudante, foi membro da direcção da Associação de Estudantes e do Conselho de Escola da Escola Secundária Severim de Faria.

Na Universidade de Coimbra, foi membro da comissão instaladora e da Direcção do Núcleo de Estudantes de Direito da Associação Académica de Coimbra, foi membro da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra e foi membro do Senado .

Foi membro da Assembleia de Freguesia da Horta das Figueiras.

Membro da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP, é Deputado à Assembleia da República, integra a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a Comissão de Educação e Ciência e a Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, é membro do Grupo de Parlamentares Conexo com a UNESCO, é membro do Fórum Parlamentar Ibero-Americano, é membro dos Grupos Parlamentares de Amizade Portugal-Cuba, Portugal-Índia e Portugal-México.
Integrou os seguintes Grupos de Trabalho na Assembleia da República:

Código de Processo Penal, Dados do Sistema Judicial, Regime Jurídico Inventário, Regime Jurídico Uniões de Facto, Campanha de Combate à Violência Doméstica, Protecção Contra a Violência de Género, Protecção Vítimas Violência Doméstica, Investigação da Maternidade e Paternidade, Ensino Especial, Qualificação, Lei da Rádio e Registo de Interesses.
Foi membro da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, da Comissão de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território e da Comissão de Assuntos Europeus.

Ângela Ricardo Carriço Sabino tem 30 anos e é técnica superior de História, na área dos arquivos fotográficos.

Natural de Lisboa, a residir em Portel, foi dirigente da Associação de Estudantes da Universidade de Évora, sócia-fundadora do Núcleo de Estudantes de Património e membro do Conselho Consultivo da Comissão para Igualdade e Direitos da Mulher.

Foi candidata nas listas da CDU pelo círculo eleitoral de Évora nas eleições legislativas de 2002 e 2005 e foi deputada na Assembleia da República eleita pela CDU nos anos de 2004 a 2005.

Actualmente, é professora na Universidade Sénior de Moura.

Membro do Executivo da DOREV do PCP e da Comissão junto do Comité Centrla para a luta e o movimento das mulheres, é também dirigente nacional do Movimento Democrático de Mulheres e responsável pelo núcleo de Évora.

José Joaquim de Miranda Correia, de 47 anos, é técnico superior da administração local, licenciado em Educação Física, e coordena a estrutura regional de Évora do STAL.

Nascido no Entroncamento, foi eleito Delegado Sindical na sua empresa aos 18 anos, foi dirigente sindical do Sindicato do Comércio, da União dos Sindicatos e coordenador regional da Interjovem-CGTP.

Integrou o Conselho Nacional da Juventude e foi eleito para o Senado na Universidade de Évora.

Integrou o Gabinete da Cidade de Évora, em representação da USDE / CGTP que discutiu e aprovou um Plano Estratégico para o Concelho, na altura pioneiro a nível nacional.

Foi ainda coordenador pedagógico do Centro de Formação Profissional da CGTP para a região Alentejo, em simultâneo continuou como dirigente da União de Sindicatos distrital e integrou e dinamizou projectos comunitários de animação sócio-educativa para desempregados de longa duração.

Em 1998, planeou, implementou e coordenou o "Programa Jogar", no âmbito do serviço de desporto na Câmara Municipal de Évora.

Entretanto, concluiu um Mestrado em Gestão e Direcção Desportiva. A tese final foi sobre um estudo de caso "A Seixalíada" - a maior iniciativa desportiva organizada pelo movimento associativo em Portugal e o "Planeamento Estratégico dos Serviços Municipais de Desporto".

Membro da Comissão Concelhia de Évora do PCP, é eleito na mesa da assembleia de freguesia da Malagueira, em Évora e foi candidato pela CDU às Eleições Legislativas em 1995.

É membro do Secretariado da Direcção Nacional do STAL, Comissão Executiva da União de Sindicatos do distrito de Évora e do Secretariado Inter-Regional do Alentejo da CGTP, Integra a Cimeira dos Sindicatos da Frente Comum e membro da Direcção da Confederação Portuguesa dos Quadros Técnicos e Científicos.

Mariana Rosa Gomes Chilra é advogada e delegada da Ordem dos Advogados da Comarca do Redondo há mais de 10 anos.

Natural do Rosário, aldeia do concelho de Alandroal, tem 46 anos e é militante do PCP.

Licenciada em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, concluída em 1986, fez o estágio de advocacia em Vila Viçosa e está inscrita na Ordem dos Advogados desde 1989, tendo exercido sempre a profissão de Advogada.

Foi jurista na Câmara do Alandroal durante cerca de oito anos, e, enquanto independente, foi candidata e cabeça de lista pela CDU à Câmara do Alandroal em 2001 e em 2005, tendo sido eleita e exercido durante 6 anos as funções de vereadora.

José Manuel Raminhos Barroso, de 43 anos, é manobrador de veículos pesados industriais (sector dos mármores) e é dirigente da Delegação Distrital de Évora da Associação Portuguesa de Deficientes.

Natural de Rio de Moinhos, Freguesia do Concelho de Borba, é membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes».

É membro da Assembleia de Freguesia de Rio de Moinhos.

Samuel Leonor Lopes Quedas tem 57 anos e é autor e intérprete.

Entra na carreira da música pela mão e influência directa de José Afonso, em 1972.

Depois do disco de estreia, "O Cantigueiro", participa no LP colectivo "Fala do homem nascido" com poesia de António Gedeão.

Depois do 25 de Abril, participa em largas centenas de "Cantos Livres", nome por que ficaram conhecidas as sessões de canção de intervenção que animaram outras tantas iniciativas políticas, culturais e sociais.

Seguiram-se vários discos, individuais ou colectivos, produções musicais para terceiros e os espectáculos possíveis, contra ventos e marés, em Portugal e junto das comunidades de emigrantes.

Mantém até hoje, teimosamente, a mesma profissão, o mesmo rumo artístico, o mesmo rumo de vida.

É independente e foi membro da Assembleia Municipal de Montemor-o-Novo, eleito pela CDU, entre 2001 e 2005.

Ver o
texto integral aqui. Ver também aqui. E os candidatos aqui.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Jerónimo de Sousa fala ao Avante! sobre o ciclo eleitoral
Confiança reforçada para mudar de rumo
CDU apresentou candidatos em Évora, Santarém e Setúbal
Compromisso para o futuro!
Política de direita
No banco dos réus
Grã-Bretanha
Grevistas despedidos
Perú
Vitória da luta
Festa do Avante!
Começaram as jornadas
Edição de DVD
«Marcha – Protesto, Confiança e Luta»
Instituto de Segurança Social
Greve contra despedimentos e privatização

ÍNDICE:
Editorial
DUAS ELEIÇÕES, UMA CAMPANHA – A LUTA
Opinião
Com toda a confiança!
Actual
Vale tudo?
A farsa e os farsantes
O que dizem os «economistas»?
Crónica Internacional
Conselhos amigos
A Talhe de Foice
A escolha
Em Foco
Confiança reforçada para mudar de rumo
Levar a luta da festa até ao voto
PCP
Ao lado de quem trabalha
A crescer
Justas exigências
A Marcha em DVD
Breves
Trabalhadores
Contra os despedimentos e a privatização
Milhares exigem gestão escolar democrática
Perseguições a sindicalistas
Trabalhadores lutam pelo emprego
Foi forte a greve na Portugália
Breves
Assembleia República
Política de direita no banco dos réus
Perpetuar pensões de miséria
PS age ao sabor dos interesses eleitorais
Breves
Nacional
Uma nova política para o País
Compromisso para o futuro!
A força da juventude
Continuar a crescer
É possível uma vida melhor!
Candidatos apresentados
Sempre a mudar para melhor!
Construir um futuro melhor
Melhorar a vida das populações
Aposta forte em Vila do Porto
Nova dinâmica
Lutar por uma vida melhor
JCP esclarece estudantes
«Esteiros» com o Avante!
Homenagem a João Sarabando
Breves
Europa
Total despede grevistas
Indignação popular
British Airways exige trabalho gratuito
Preços de ruína
Blair sabia das torturas
Trapaceiros...
Breves
Internacional
Vitória da luta no Peru
Um em cada seis passa fome
Cuba responsabiliza Obama
Irão acusa imperialistas de ingerência
ONG's exigem fim do bloqueio
Argumentos
Ciência e Tecnologia
O mistério do raro
Religiões
Negócio entre compadres...
TVisto
O Irão é longe
Aconteceu
Área ardida quadruplica face a 2008
Trabalho infantil afecta 200 milhões
Mulheres trabalham mais 16 horas
O fio das harpas
Faleceu Carlos Candal
Resumo da Semana

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A minha lista

Por razões que não vêm a propósito não pude estar presente na apresentação dos candidatos da CDU às eleições legislativas, que se realizou em Évora no passado dia 21.

A primeira pessoa a quem perguntei qual era a lista disse-me que só conhecia o João Oliveira e o José Correia e a coisa ficou por aí. Procurei na internet e só me apareceram os nomes do João Oliveira e do Abílio enquanto mandatário.

Daí apenas ter colocado na postagem anterior a intervenção do João Oliveira e uma fotografia retirados do sítio da CDU.

Posteriormente vi na Rádio Diana FM a composição da lista e corrigi a referida postagem. Mas fiquei agradávelmente surpreendido.

Não é todos os dias que a CDU apresenta uma lista destas. Pela parte que me toca conheço todos os nomes apresentados.
E pelo que conheço só posso dizer: Excelente lista.

E passava a apresentá-los:

O João Oliveira é o actual deputado da CDU. Substituíu o Abílio no princípio do mandato, tarefa que não era fácil, mas o João portou-se lindamente. Esteve à altura e, apesar de muito jovem, mostrou trabalho e merece ser o cabeça de lista.
Conheci-o na última campanha eleitoral. A partir daí muitas vezes me encontrei com ele. É uma pessoa interessada pelos problemas e pela sua resolução.
Sobre o concelho acompanhou várias matérias mas destaco duas por razões diferentes: A luta da população de Veiros pelo direito a ter médico no seu posto médico e a necessidade da construção da Barragem de Frei Joaquim para abastecimento público. As razões porque escolhi estas matérias deve-se ao facto de a saúde ser um direito que tem sido muito atacado nos últimos anos e que se tem deixado degradar, tendente à sua privatização e que significaria o seu fim, ou à constante falta de água em diversas partes da cidade e não só, que novamente está a acontecer, e a que a ideia de futura privatização não é alheia, tendo bastado para tal que o calor apertasse um pouco.

A Ângela Sabino também a conheci melhor numa campanha eleitoral mas anteriormente. Substituíu o Lino de Carvalho, cujo trabalho ao longo dos anos foi unanimemente reconhecido por todos, devido ao seu falecimento prematuro. Uma tarefa mais difícil ainda que lhe calhou com vinte e poucos anos, mas também a Ângela se portou lindamente.
Mas antes disso já conhecia a Ângela, embora mal, uma vez que tem amigos em Estremoz desde os tempos da Universidade, e foi através deles que a conheci.
Também ela esteve à altura e merece ser a segunda. Porque não elegermos também a Ângela? Só depende de nós.

O José Correia conheço-o há muitos mais anos. Desde os tempos em que esteve envolvido com o Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP). Desde esses tempos que nos encontramos regularmente. Hoje é dirigente regional do STAL. É uma pessoa competente, capaz e séria. A sua posição inquestionável ao lado dos trabalhadores e dos seus interesses merece todo o respeito. Claramente um candidato dos trabalhadores que nesta lista nos representa com grande dignidade.

A Mariana Chilra conhecia das lides autárquicas e da sua preocupação permanente no conhecimento das matérias. Embora só a conheça há poucos anos também me merece toda a confiança. Foi uma boa aposta e sei que se pode contar com ela para os combates que se avizinham.

Curiosamente o José Barroso é o que conheço mais mal e há menos tempo, apesar de ser o que mora mais perto. No entanto tem uma condição que enalteço e que merece ser valorizada. É operário dos mármores. Representa, no fundo, o operariado e as suas lutas. É um nome muito bem metido nesta lista.

O Samuel Quedas, dito assim, acho que nem os vizinhos da porta do lado o conhecem. Eu por acaso o Quedas, que raio de nome havia de arranjar, conheci-o há cerca de um mês e foi por acaso.
Já o Samuel (sem Quedas) conheci-o há cerca de 30 anos. Mas isso merece uma postagem à parte.
O Samuel dispensa apresentações. Sendo o menos jovem dos candidatos é dos que, dada a sua actividade, nunca cedeu, ao contrário de outros. E continua, sendo uma das grandes mais-valias da lista.
Possivelmente nesta campanha eleitoral vamos encontrar-nos muitas vezes. Espero que de vez em quando traga a viola.
E cante esta:

O mandatário Abílio Fernandes dispensa apresentações. Conheço o Abílio Fernandes há mais de 30 anos. Estive com ele num grupo de trabalho específico a nível regional durante cerca de 15 anos. É a pessoa das mencionadas com quem mantenho uma relação de uma maior proximidade e continuidade há mais anos.

Por tudo isto, pela lista apresentada, pelo que os candidatos representam, pela sua postura, só posso dizer: A CDU merecia eleger os 3 deputados pelo Distrito. Por isso se eleger 2 saberá sempre a pouco.

terça-feira, 23 de junho de 2009

ecoop



Visite este sítio. Poderá adquirir a revista em qualquer loja coop. Em Estremoz pode passar por uma das lojas da Cooperativa Gadanha.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dr. Jorge Pinto, candidato da CDU à Câmara Municipal na Rádio Despertar


O dr. Jorge Pinto, candidato da CDU à Câmara Municipal de Estremoz nas próximas eleições autárquicas irá estar hoje, entre as 15 e as 17 horas, no programa "À Volta do Rossio" da Rádio Despertar.

Quem não tiver oportunidade de assistir à entrevista e estiver interessado, poderá ainda fazê-lo entre as 22 e as 24 horas, horário a que a mesma será repetida.

domingo, 21 de junho de 2009

CDU apresenta candidatos pelo Distrito de Évora

A CDU apresentou hoje em Évora a sua lista pelo Distrito às próximas eleições legislativas.

A lista é composta por João Oliveira, Ângela Sabino, José Correia, Mariana Chilra, José Barroso e Samuel Quedas.

Abílio Fernandes é o mandatário.

Ouvir a intervenção de João Oliveira, cabeça de lista da CDU e actual deputado, onde se faz um balanço do actual mandato e traça perspectivas futuras.





sábado, 20 de junho de 2009

Outro coveiro

Schwarzenegger admite bancarrota
Califórnia em hasta pública

O mais rico, mais populoso e mais conhecido Estado norte-americano, um símbolo da prosperidade e do progresso capitalista, a terra das oportunidades sem fim e dos sonhos tornados realidade, encontra-se, afinal, perto da falência, admitiu o governador da Califórnia.

Em comunicação dirigida aos deputados locais, sexta-feira, dia 12, Arnold Schwarzenegger fez um apelo desesperado para que estes aprovem novos cortes orçamentais, absolutamente necessários, frisou, para que a Califórnia não se declare, ainda este mês, em bancarrota.

O governador Republicano pretende abreviar sobretudo nas despesas com o ensino, a saúde e o sistema carcerário, isto para manter intacto o orçamento com a segurança, que sustenta um autêntico exército privado num território de 37 milhões de habitantes, o qual, caso fosse independente, seria a nona economia do mundo.

Entre as medidas propostas estão o despedimento de cinco mil funcionários do sector da educação, a redução do ano escolar em sete dias ou a substituição dos «obsoletos» compêndios de matemática e ciências, como os classificou Schwarzenegger numa palestra em Sacramento, por textos digitais no Facebook, no Twitter e nos Ipod's.

Na saúde, para além dos programas de despesas partilhadas, por exemplo, no tratamento dos doentes infectados com VIH/SIDA - os quais ficam com o acesso aos medicamentos adequados a cada caso muito mais restritos -, são praticamente erradicados os testes, a prevenção ou a monitorização terapêutica.

Quanto ao sistema prisional, Schwarzenegger propõe a libertação de cerca de 38 mil presos através da comutação de pena.

No que a infraestruturas diz respeito, a mais emblemática das 33 prisões do Estado está já à venda.

Tal como San Quentin, também estão a preços de saldo vários centros de exposições, parques de jogos e de diversão, e até o Coliseu de Los Angeles, palco das cerimónias oficiais de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 1984.

Números da falência

De acordo com as estimativas oficiais, a Califórnia tem um buraco orçamental de 25 mil milhões de dólares, e nem o facto de representar cerca de 13 por cento da economia norte-americana evita o descalabro.

Os recursos próprios caíram 27 por cento em relação ao ano passado e a arrecadação de impostos está ao nível da registada nos anos 90, descendo 20 por cento face a 2008.

A cada hora que passa, a dívida estadual cresce 1,7 milhões de dólares.

A taxa de desemprego subiu de 6,6 por cento em Abril de 2008 para os actuais 11,2 por cento, muito acima da média nacional, 8,5 por cento.

É claro que Schwarzenegger tinha um plano para minimizar os efeitos da crise na Califórnia, mas o povo recusou-se a pagar a factura.

Em Maio levou a referendo um conjunto de seis medidas urgentes, tais como o aumento dos impostos sobre o consumo, entre outras acima já referidas de cariz igualmente antipopular.

Todas foram rejeitadas pelos eleitores por maiorias de 60 a 70, exceptuando uma, aprovada por cerca de 75 por cento: o congelamento dos salários do governador, dos deputados estaduais e dos titulares de altos cargos na função pública.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O coveiro

Revisitando ainda passagens da campanha eleitoral, não se poderia deixar em claro as importantes declarações de Capoulas Santos (CS), o ex-ministro da Agricultura que reagiu à justa crítica de que, enquanto ministro e enquanto parlamentar europeu, foi o coveiro da agricultura no nosso País, com a tirada de que foi o coveiro sim, mas do PCP, no Alentejo.

Uma tão substantiva argumentação leva-me a assinalar dois factos distintos.

O primeiro e mais evidente, é o de que a vida veio provar o grau de acerto da atoarda do senhor.

Escassos dias após tão proeminente declaração, os resultados das eleições para o Parlamento Europeu aí estão para nos dizer que, dos quatro distritos do Alentejo, a CDU ganhou três, e somando os votos de todos os distritos que integram a região, a CDU ultrapassa o PS em quase quatro mil votos.

Ou seja, sempre se poderia dizer que, para um Partido de quem dizem estar morto e enterrado (e não esqueçamos que CS foi apenas mais um dos arautos da morte do PCP) este mexe e mexe bem e continua a dar fortes dores de cabeça ao capital e aos executores da política de direita.

O segundo, indo mais aos conteúdos, é que CS foi, de facto, responsável pela destruição de milhares de explorações agrícolas, pelo abandono dos campos, pela desumanização de vastas áreas do mundo rural, pela diminuição dos rendimentos da maioria dos agricultores enquanto enchia os bolsos a alguns com milhões em apoios sem que produzam sequer um grão de cereal.

CS foi ainda recentemente relator de um Exame de Saúde da PAC, que prevê o desligamento completo das ajudas comunitárias da produção e o fim das quotas leiteiras, com a criação de excedentes e o encharcamento do mercado nacional com leites de diversas proveniências.

Capoulas, executor em Portugal e defensor na UE das políticas que protegem a grande agricultura intensiva do centro e do norte da Europa e que despreza a pequena e média agricultura característica do nosso país, foi aliás condecorado por isso.

Talvez não seja conhecido da maioria dos leitores, mas Capoulas Santos, repete-se, ex-ministro da Agricultura do Governo português, foi recentemente galardoado com uma comenda pelo seu papel no Relatório do Exame de Saúde da PAC pelo Governo... francês de Sarkozy.

Talvez isto explique muita coisa!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Comício no Porto com Jerónimo de Sousa
Mais força à alternativa
Programa Eleitoral do PCP
Propostas para a ruptura
Legislativas 2009
Os primeiros candidatos CDU
França
Verão de luta
Entrevista com Marcos Ana
Um livro com experiência

ÍNDICE:
Editorial
VAMOS A ISSO
Opinião
Financiamento dos partidos políticos
Actual
Para o Afeganistão e em força!
O coveiro
Percebe-se
Crónica Internacional
Quando os povos se levantam
A Talhe de Foice
Exterminadores
Em Foco
Propostas para a ruptura
PCP
Confiança para as batalhas que aí vêm
A força da alternativa
Consolidar os avanços alcançados
Jornadas de trabalho arrancam sábado
Portugal mais submetido à NATO
PS chumba progresso da Guarda
Governo agrava crise
A Marcha em DVD
Breves
Trabalhadores
Transportes interpelam ministro
Greve nas alfândegas
Exército
Protesto em Aveiro
Os «beneficiados» no fim da lista
Mais exigências aos motoristas
Pilotos aguardam respostas
Novo impasse nos infantários
Atraso na Madeira
30 anos do SNS
Breves
Assembleia República
PCP não desarma e exige esclarecimentos
O fruto da luta
PS com duas caras
Aperta-se o cerco às falhas de supervisão
Rede mafiosa
PS surdo às críticas
Novas cidades e vilas
Nacional
Com toda a confiança
Só a luta é o caminho!
Uma das maiores conquistas da Revolução de Abril
Teatro de resistência
A verdade vence o medo
Castro Marim e Aljezur
Considerações sobre a chamada «Lei das Armas»
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Basta de injustiças! CDU – Soluções para uma vida melhor

Sob o lema “Basta de injustiças! CDU – Soluções para uma vida melhor”, realizar-se-á de 19 de Junho até ao final de Julho uma acção integrada, por todo o país, de afirmação da CDU e das suas propostas para a resolução dos problemas do país, num quadro de agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do Povo português.

Com início no dia 19 de Junho e até final de Julho realizar-se-á uma acção integrada de afirmação da CDU e das suas propostas para a resolução dos problemas do país, num quadro de agravamento das condições de vida dos trabalhadores e do Povo português, do aumento do desemprego, das injustiças sociais, da pobreza e da corrupção e do acentuar do processo de declínio nacional, onde a actual crise emerge como consequência de mais de 33 anos de política de direita da responsabilidade do PS, do PSD e do CDS-PP.

Sob o lema “Basta de injustiças! CDU – Soluções para uma vida melhor”, esta acção, que terá incidência em todo o país, arranca com um comício no Barreiro amanhã, sexta-feira, (que incluirá a apresentação dos primeiros candidatos da CDU à Assembleia da República pelo distrito de Setúbal) onde participará Jerónimo de Sousa.

Nos dias seguintes, o Secretário-geral do PCP deslocar-se-á a Santarém e Évora (Sábado e Domingo respectivamente) onde, para além da apresentação dos primeiros candidatos à Assembleia da República, abordará aspectos da situação política nacional e das propostas do PCP e da CDU para uma vida melhor.

Integrando também uma jornada nacional de propaganda, de contacto e esclarecimento das populações sobre as propostas para resolver os problemas do país e do Povo (que irá decorrer entre 25 e 28 de Junho), bem como, um conjunto de encontros, debates e visitas integradas na construção do programa eleitoral do PCP, esta acção dará expressão a uma nova fase de construção dos eixos essenciais de uma política alternativa de esquerda indispensável à resolução dos problemas do país.

Esta acção envolve ainda as largas dezenas de iniciativas que estão em desenvolvimento no plano local, com a prestação de contas, apresentação de listas e afirmação do trabalho realizado nas autarquias, cuja obra ao serviço das populações é um importante testemunho de um trabalho concreto de transformação da realidade em benefício das populações.

Num momento em que o Povo português, dando continuidade à luta de massas desenvolvida ao longo dos últimos anos, impôs uma pesada derrota eleitoral ao PS e às suas políticas, o PCP reafirma a necessidade de uma ruptura com a política de direita que estará tanto mais próxima quanto maior for o reforço da CDU nos próximos actos eleitorais.

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

terça-feira, 16 de junho de 2009

Portugal não utilizou fundos comunitários do QREN

Só no período 2007-08 deixaram de ser utilizados €5,28 mil milhões

RESUMO DESTE TRABALHO

No período 2005-2008, portanto com este governo, o crescimento económico em Portugal foi anémico (0,9% em 2005; 1,4% em 2006; 1,8% em 2007; 0% em 2008).

E os dados divulgados pelo INE referentes ao 1º trimestre de 2009, mostram que, relativamente ao período homólogo de 2008, o PIB já caiu em -3,7%; o investimento em -19,8%; as exportações em -20,8%; e a Procura Interna em -5,1%.

Isto prova que, contrariamente aquilo que o governo tem afirmado, o País não estava preparado para enfrentar a crise.

Face a esta grave situação, para atenuar os efeitos económicos e sociais da crise, era necessário que o governo promovesse o investimento e estimulasse a procura interna, mas com resultados a curto prazo.

Se o não fizer o desemprego continuará a crescer vertiginosamente.

No entanto, os dados divulgados pelo QREN sobre a utilização dos Fundos Comunitários até ao fim do 1º trimestre de 2009, disponíveis no seu "site", revelam que se está a verificar, devido à incapacidade deste governo, um enorme atraso na aplicação destes Fundos com consequências graves para o país e para os portugueses.

No período 2007-2008, a União Europeia programou entregar a Portugal, no âmbito do QREN, 5.852,4 milhões de euros.

Eram fundos que Portugal podia ter já utilizado se tivesse capacidade para o fazer.

No entanto, neste período, de acordo com o Boletim Informativo nº2 do QREN, o governo só utilizou para pagar aos beneficiários destes fundos (empresas, agricultores, etc.) 569,4 milhões de euros até 31/12/2008.

Isto significa que a taxa de execução foi somente de 9,7% neste período, relativamente aos fundos que Portugal podia já ter utilizado nos dois anos (2007-2008).

E a situação não está a melhorar significativamente em 2009.

No fim do 1º trimestre de 2009, não tinham sido utilizados por Portugal, quando o podiam ser, cerca de 5.796,1 milhões de euros, o que significa que a taxa de utilização até 31/03/2009 foi apenas de 12,1% (801 milhões € mais 231,7 milhões € do que até 31/12/2008) que é pouco superior à registada até ao fim de 2008 que foi 9,7% (569,4 Milhões €).

Se a analise for feita por programa, conclui-se que, até 31/03/2009, a taxa de utilização dos fundos comunitários foi no POT Factores de Competitividade de 13,8%; no POT Potencial Humano de 27,7%; no POT Valorização do Território apenas 2%; no POR do Norte de 1,9%; no POR do Centro de 1,3; no POR do Alentejo de 2,5%;; no POR de Lisboa de 9,3%; no POR do Algarve de 4,3%, nos dois POR dos Açores de 22,1%; e nos dois POR da Madeira de 7,8%.

Portanto, valores extremamente baixos que só podem ser explicados pela incapacidade politica deste governo em alterar esta situação de grave atraso.

Normalmente quando fazemos a denúncia do atraso na aplicação dos Fundos Comunitários o governo e os seus defensores respondem que, apesar dos atrasos, os fundos não se perderam porque podem ser utilizados nos anos seguintes.

No entanto, esquecem, ou por ignorância ou propositadamente, que com 2.808 milhões de euros em 2007 realizam-se muito mais projectos naquele ano do que dois anos depois devido à taxa de inflação verificada.

Para além disso se os projectos tivessem sido realizados no ano em que a União Europeia programou disponibilizar esses fundos ao nosso País, eles começariam a produzir riqueza e dariam emprego mais cedo, e certamente Portugal estaria muito mais preparado para enfrentar a actual crise.

De acordo com cálculos que realizámos, estimamos que os 5.283 milhões de euros de Fundos Comunitários que não foram utilizados em 2007 e 2008, quando o podiam ser de acordo com a programação da União Europeia, valem em 2009 menos 200 milhões de euros tendo em conta a taxa de inflação verificada naqueles dois anos.

Portanto, o País perdeu até ao fim de 2008 já cerca de 203 milhões de euros, em termos reais, de Fundos Comunitários.

A juntar a esta perda há ainda que adicionar a riqueza não produzida e, portanto, perdida e o emprego que não foi criado devido ao atraso na realização de projectos financiados pelos Fundos Comunitários não utilizados.

sábado, 13 de junho de 2009

Pedro Barroso em Arraiolos

Hoje estive em Arraiolos para ver o espectáculo do Pedro Barroso.

Confesso que valeu a pena.

O último espectáculo dele a que assisti foi há uns anos na Festa do Vinho e da Vinha, em Borba.

Outros tempos. E outro ambiente.

É diferente estar numa praça cheia de gente ou numa tenda com uma assistência bem menor.

Este era o texto que tinha escrito antes de abalar e que guardei para publicar com data de sábado às 23:59.

Bom, agora que voltei tenho de escrever mais qualquer coisa.

Pedro Barroso comemora 40 anos de carreira. E que 40 anos. Foi interessante sentir a homenagem que o Pedro faz a muitos dos que com ele trilharam um caminho extraordinário nas canções e nas palavras.

Lembrar José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Carlos Paredes, José Carlos Ary dos Santos, Natália Correia, José Viana, Manuel Freire, Francisco Fanhais, Manuel Alegre (doutros tempos), António Gedeão, Tonicha, Simone de Oliveira, António Macedo (cujo desaparecimento físico foi omitido pela generalidade da comunicação social), entre outros, levou àquela dose de emoção que contagiou a praça e que nos faz uma falta imensa.

E ouvir a sua voz extraordinária, as canções de ontem e de hoje, as palavras sentidas, valem sempre pela diferença.

Contagiou a praça e a praça contagiou-o. É que há sentimentos e emoções que perduram. E perduram naqueles que acreditam ... que sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança ....

E isso torna-(n)os irremediavelmente diferentes.

A finalizar também gostaria de lembrar António Macedo:

Canta, canta, amigo canta,
Vem cantar a nossa canção.
Tu sózinho não és nada.
Juntos, temos o mundo na mão.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

CDU candidata economista Jorge Pinto à Câmara de Estremoz

A notícia está aqui.

Hoje há Avante!

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