sexta-feira, 30 de abril de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Hoje há Avante!

DESTAQUES:

Memória, projecto e luta
Comemorar o 25 de Abril, 36 anos passados sobre o dia libertador em que o fascismo foi derrubado pelo Movimento das Forças Armadas, e o 1.º de Maio, cujo 120.º aniversário se vai celebrar no próximo sábado, tem, desta vez, um significado mais profundo e mais actual. Trata-se, de facto, não apenas do festejo de uma data que junta muitos milhares de portugueses unidos pela memória vivida ou pela memória transmitida por gerações, mas que os une num projecto e na luta pela concretização de aspirações populares, das mais justas e solidárias.  
É tempo de mudar
«É tempo de mudar, com a luta de quem trabalha», é o lema da CGTP-Intersindical Nacional para este 1.º de Maio, que vai ser comemorado em todo o País, em dezenas de localidades. Em Lisboa, a manifestação parte às 14.30 do Martim Moniz para a Alameda D. Afonso Henriques.  
contra a privatização
Os eleitos do PCP na Assembleia Municipal de Lisboa apresentaram uma moção contra a privatização da TAP e ANA.
ao património público
O PCP vai opor-se com todas as suas forças às privatizações que o Governo quer levar a cabo no quadro do PEC.
promove três concursos
A Juventude Comunista Portuguêsa está a promover três concursos (literário, musical e de artes visuais), no quadro do seu 9.º Congresso.
Exemplo de vida e de luta
O funeral de Sofia Ferreira, na passada sexta-feira, foi uma sentida homenagem dos comunistas portugueses a uma dedicada e firme militante e dirigente do Partido Comunista Português.
Gregos resistem ao capital
A greve de 48 horas convocada pela Frente Militante de Trabalhadores, nos dias 21 e 22 de Abril, foi uma etapa cumprida com êxito pelos trabalhadores gregos na sua luta contra a ofensiva do governo e do grande capital.
Professores e funcionários ameaçados de despedimento
Centenas de milhares de professores e funcionários dos vários graus de ensino nos EUA estão a receber ameaças de despedimento. Em todos os distritos do país, avoluma-se o receio de dispensas em massa.

Ilda Figueiredo em Estremoz (actualização)


A presença de Ilda Figueiredo em Estremoz sofreu alteração da programação.

Em vez da realização de uma sessão pública optou-se por uma visita à FIAPE e pelo contacto directo.

Aqui fica a correcção.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

OS MESMOS DE SEMPRE AGORA FINGEM-SE SURPREENDIDOS

Os mesmos indivíduos que assinaram o Tratado de Maastricht;

Os mesmos que defenderam com entusiasmo a perda da soberania monetária portuguesa com a adesão ao Euro;

Os mesmos que efectuaram privatizações selvagens;

Os mesmos que destruíram as duas maiores conquistas da Revolução de Abril – o Sector Empresarial do Estado e a Reforma Agrária –;

Os mesmos que alegremente endividaram o país de forma alucinante;

Os mesmos que dilapidaram as reservas ouro do Banco de Portugal (em 31/Dezembro/1974 havia 865.936 kg);

Os mesmos que promoveram a desindustrialização, com a destruição do tecido produtivo nacional e a liquidação de panos inteiros da economia (construção naval, siderurgia, pescas, metalurgia pesada, ...);

Os mesmos que restabeleceram em Portugal o capitalismo monopolista e financeiro;

Os mesmos que põem Portugal a reboque do imperialismo/NATO fornecendo-lhe tropa para ocupar o Afeganistão;

Os mesmos que depauperaram os trabalhadores piorando drasticamente a repartição do rendimento nacional;

Os mesmos que defenderam e defendem projectos ruinosos como a construção de estádios para o jogo da bola ou de um novo aeroporto inútil;

Os mesmos que carpinteiraram o PEC a fim de tentar disfarçar o descalabro e agravar ainda mais a situação;

Os mesmos que conduziram ao actual estado de estagnação económica (crescimento previsto do PIB de 0,3% em 2010);

Estes mesmos indivíduos fingem-se agora muito surpreendidos quando as agências de rating degradam a classificação portuguesa.

São eles os dirigentes do PS, PPD/PSD & CDS.

Eles falam em "contágio" da Grécia.

Mas a peste está neles, não nos gregos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ilda Figueiredo em Estremoz


ACTUALIZAÇÃO:
A SESSÃO FOI SUBSTITUIDA POR UMA VISITA À FIAPE E PELO CONTACTO DIRECTO.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Eleições cubanas tiveram ampla participação popular

Os meios de comunicação cubanos informaram nas suas edições desta segunda-feira (26), sobre o processo de eleições municipais transcorrido na Ilha neste domingo, 25, destacando a participação de 8 milhões dos 8,5 milhões de eleitores inscritos e o ambiente de tranqüilidade.

Foi a 14ª eleição deste tipo desde que se estabeleceu o Poder Popular em 1976.

Um total de 8.084.419 pessoas exerceram o direito de voto para eleger os delegados às Assembléias Municipais do Poder Popular (governos locais), de acordo com os dados preliminares da Comissão Eleitoral Nacional.

A capa do jornal Granma, órgão do Partido Comunista Cubano, que dedica quatro das suas oito páginas ao tema eleitoral, destaca a foto de uma integrante da mesa quando depositou o voto do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro e outra do presidente Raúl Castro, no momento em que votava.

Entre os 37.766 candidatos nos 169 municípios, 35,76% são mulheres, 60,9% são atualmente delegados às Assembléias Municipais e três quartos nasceram com a Revolução de 1959.

As listas de candidatos contam ainda com 41,3% de negros e mestiços e 87,3% tem o ensino médio completo ou formação universitária.

Das eleições deste domingo e do próximo, quando se realiza o segundo turno, sairão eleitos 15.093 delegados às Assembléias Municipais.

O segundo turno ocorrerá nas circunscrições eleitorais em que nenhum candidato tenha alcançado metade mais um dos votos válidos.

Publicado no Vermelho.

Ver mais notícias aqui.

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril Sempre!

sábado, 24 de abril de 2010

O que vai ser o meu 25 de Abril

Comecei de manhã no mercado semanal com a distribuição de um pequeno e simples documento, emitido pela Comissão Concelhia de Estremoz do PCP, que vale a pena ler e que reproduzo no final.

Às 14,00 tenho de ir trabalhar e vou ficar "entalado" até às 20,00.

Mas assim que sair vou jantar com camaradas e amigos de Evoramonte.

Não sei como vai ser mas se puder ainda dou um pulo a Santa Vitória do Ameixial antes da meia-noite.

Amanhã de manhã antes de ir para Santa Vitória do Ameixial para participar no tradicional almoço, ainda sou capaz de dar uma volta por aí.

E à tarde vou continuar por aí.

Em 25 de Abril de 1974 os militares do Movimento das Forças Armadas puseram termo à ditadura fascista e proclamaram Portugal como um país democrático, moderno, aspirando a construir uma sociedade mais justa e mais fraterna e a uma vida digna para a generalidade do povo português.

A partir de 25 de Abril de 1974 passou a ser para todos o direito de votar, de eleger e ser eleito, de participar na vida pública, de tomar parte nas decisões sobre o futuro do nosso país, de reivindicar direitos e de protestar contra as injustiças.

Em 25 de Abril de 1974 Portugal reconheceu o direito dos povos colonizados à liberdade e à independência e pôs termo à sangrenta guerra colonial.

Graças ao 25 de Abril de 1974 Portugal passou a ter um Serviço Nacional de Saúde e um Sistema de Ensino Público tendencialmente gratuitos e universais.

Em 25 de Abril de 1974 passou a haver reformas, salário mínimo, férias pagas, assistência na doença. Passou a haver o direito à greve. Os direitos associados à maternidade, a licença de parto, a saúde reprodutiva, são direitos adquiridos graças ao 25 de Abril.

Só em 25 de Abril de 1974 as mulheres portuguesas passaram a ser consideradas, perante a lei, cidadãos de pleno direito.

Os salários dos trabalhadores foram objecto de aumentos muito significativos. O 25 de Abril permitiu distribuir a riqueza produzida de forma menos desigual e aumentar o nível de vida da generalidade dos portugueses.

As gigantescas realizações da Reforma Agrária arrancaram os campos do Alentejo e do Ribatejo do sistema quase feudal de exploração e levaram-nos a produzir e a distribuir riqueza como nunca tinha sido visto até então.

Tudo isto foi apenas há 36 anos.

Hoje, Portugal está aparentemente mais rico, mais culto, mais saudável, mas a distribuição da riqueza continua desigual. Pior, essa desigualdade tem vindo a aumentar. Mantêm-se níveis de pobreza elevados. A população idosa, nomeadamente, continua, numa faixa bastante significativa, pobre e desprotegida.

Hoje evocamos o 25 de Abril e a sua tremenda actualidade porque o povo português enfrenta o mais feroz ataque aos seus direitos. Vai perdendo valor nas reformas, vai perdendo direitos na área laboral, na área da saúde e da educação.

Também as comemorações do 1º de Maio em liberdade são uma conquista dos portugueses no 25 de Abril. A evocação da luta dos trabalhadores pela melhoria das suas condições de vida é de grande actualidade. Hoje, direitos duramente conquistados, com sangue, suor e lágrimas, como a jornada de 8 horas, são diariamente postos em causa.

Comemorar hoje o 25 de Abril é reafirmar os seus objectivos, as suas metas e empenharmo-nos fortemente em atingi-las.

Comemorar hoje o 25 de Abril é relembrarmo-nos que temos o direito de ser felizes, de sonhar e alcançar um futuro melhor.

Comemorar o 25 de Abril é também desenterrar das brumas da memória, e manter vivo para as gerações mais novas, o testemunho de um passado de terror, de miséria e de exploração, para que nunca mais aconteça.

Comemorar o 25 de Abril é hoje garantir que na nossa prática quotidiana mantemos vivo o seu espírito e procurarmos construir todos os dias uma sociedade mais justa, mais equitativa, mais solidária e mais democrática. A caminho de uma sociedade socialista.

A Comissão Concelhia de Estremoz do PCP saúda o 25 de Abril e o 1º de Maio, como datas indissociáveis, da luta do povo português pelas suas mais elevadas e merecidas aspirações.


Abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

22 de Abril - 140º Aniversário de Lénine


O Que Devemos a Lénine

Quando, em 28 de Maio de 1926, um golpe militar reaccionário pôs fim à República parlamentar em Portugal, o Partido Comunista Português, fundado cinco anos antes, era um pequeno partido, com reduzida influência.

Desde então, ao longo dos 43 anos de ditadura fascista, a repressão caiu com particular ferocidade sobre os comunistas.

Como se explica então que todos os partidos democráticos existentes em 1926 tenham soçobrado sob a repressão e o Partido Comunista, nas mais difíceis condições, se tenha tornado um influente partido e indiscutivelmente a maior força política da Oposição antifascista?

O facto explica-se porque o PCP, partido da única classe verdadeiramente revolucionária, se forjou e temperou através de duras provas, como um partido revolucionário guiado e inspirado pela teoria científica do proletariado revolucionário — o marxismo-leninismo.

Álvaro Cunhal  (1970)


Ver Secção sobre Obras de Lénine

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Vladímir Ilitch Lénine destacou-se no seu tempo como um grande intelectual, filósofo, economista, político, publicista, orador, legando-nos uma extensa e valiosíssima obra com 55 volumosos tomos.
Mas na memória dos povos ficará para sempre como o líder do proletariado mundial, o criador do partido bolchevique, o organizador da primeira revolução socialista vitoriosa e o fundador do primeiro Estado socialista – a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
 JCP
Encontro Regional de Lisboa
 Os problemas do trabalho, do ensino e da vida, em debate no Encontro Regional de Lisboa da JCP, integrado na preparação do 9.º Congresso.
Direitos do século XIX
O nosso jornal entrevista o Colectivo das Telecomunicações da JCP, a trabalhar nos chamados call centers, uma vida difícil e precária.
 «Geração sacrificada»
É a insuspeita Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico que alerta para o agravamento do desemprego juvenil e fala de «uma geração sacrificada».
«Congelar» é perder
Trabalhadores da Galp, da Administração Pública, dos CTT, de empresas de transportes rodoviários, ferroviários e fluviais, da Águas de Portugal, da banca, dos seguros e de outros sectores e empresas decidiram passar à luta, por aumentos salariais e contra o «congelamento» que o Governo quer impor e o patronato tenta aproveitar.
o 25 de Abril!
As comemorações da Revolução de Abril, cujo 36.º aniversário se cumpre no próximo domingo, vão, como sempre, realizar-se por todo o País. As comemorações populares, em Lisboa, vão juntar, uma vez mais, todos aqueles que aliam a festa à luta e desfilam em manifestação a partir do Marquês de Pombal (concentração às 15.30 horas) até ao Rossio.
Provas de tortura
O ex-chefe da CIA autorizou a destruição de centenas de registos de interrogatórios a suspeitos de terrorismo realizados secretamente na Tailândia. 

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pode um País ir à falência?

Anda a falar-se muito desta possibilidade. A propósito (ou a despropósito) da Grécia, da Islândia, da Irlanda, da Espanha, de Portugal e outros... dos PIIGS.

Mas pode um País, um Estado, isto é, uma Nação politicamente organizada, ir à falência?

Só o diz, ou insinua, ou avisa, solene e solerte, quem (uns falaciosamente, outros inocentemente) assemelha ou assimila Estado a empresa, e reduz toda a actividade a empreendedorismo, esse neologismo execrável que, ao fim ao cabo, quer dizer (quando não o explicita…) que tudo tem de mexer e de se avaliar pelo único critério do investimento do capital-dinheiro próprio ou alheio (por crédito bancário por vias e a taxas de juro variáveis) e da sua reprodução e acumulação.

Um Estado não é uma empresa grande!

Um Estado não vai à falência por ter dificuldades resultantes dos caminhos e das gestões/administrações públicas que foram sendo tomadas por si, em seu nome.

Tem, ou pode ter, défices, como antes de todos,
i) o alimentar se os seus residentes tiverem de recorrer a recursos externos primários ou destes derivados por os próprios serem escassos ou mal/in-aproveitados ou exportados,
ii) o da balança comercial, por cobertura desse défice alimentar, e outros, através de importações superiores às exportações,
iii) o do orçamento, por o Estado estar a ter despesas a mais (e quais?) e receitas a menos (e porquê?),
iv) o défice/dívida pública, por, em resultado de todas as contas, o Estado ter dever mais do que tem a haver.

Então, e se o que existe nos "cofres do Estado", como ouro, divisas, o que for e para os cofres se possa fazer entrar sob essas formas, não chegar para cobrir a dívida, não está falido?

Em hermenêutica empresarial estaria, porque esse seria o seu património, o seu activo.

Mas o "activo", o "património" de um Estado, é muito mais e diferente do que está nos "cofres do Estado" e coisas avulsas (como empresas públicas) que, vendidas, nele possam entrar ou ir directamente para os credores!
A imagem que me assalta é que nos foram levando (sempre com resistências, sempre com avisos, sempre com prevenções e luta, mas sem que a relação de forças as conseguisse impor) por caminho direito a um abismo e, agora que estamos à beirinha, nos empurram para... dar um saltinho em frente.

Porque os mercados decretaram que estamos falidos, como se fossemos uma loja da esquina.

Há é que mudar de políticas, das políticas que nos trouxeram à borda do precipício.

E não há que recuar, há é que dar dois passos atrás, virar à esquerda e aproximarmo-nos da ponte que nos leve ao futuro.

Há que valorizar os trabalhadores, os nossos recursos naturais e adquiridos, dar importância vital ao mercado interno porque isso quer dizer mais consumo e melhor viver para os portugueses, há que, claro, incentivar as actividades de exportação mas não as tornar o maior e, muito menos, exclusivo deus ex-machina da economia (porque este são as necessidades das pessoas e a sua satisfação), menos banqueirismo e financeirismo só qb para que a economia funcione.

Podemos fazê-lo sozinhos?

Nada se faz sozinho... mas nada se faz sem sermos nós, onde e quando, a fazê-lo!

Esta, sim, é uma imagem em que o Estado pode ser assimilado ou assemelhado a tudo o resto.

O mundo internacionalizou-se e está cada vez mais internacionalizado.

A interdependência é um facto incontroverso.

Mas não pode ser – não será! – tão assimétrica como é e como este caminho que estamos percorrendo a faz.

Mas pelo mundo - que não se reduz à Europa e à União Europeia e Estados Unidos -, vão acontecendo coisas...

terça-feira, 20 de abril de 2010

UMA EUROPA ASQUEROSA

A óptica de classe dos governantes da União Europeia ficou bem caracterizada pelas últimas medidas adoptadas.

Primeiro emprestaram a mão-cheias – à taxa de 1% – aos banqueiros que provocaram a crise.

A seguir emprestam – à taxa de 5% – às vítimas gregas dessa mesma crise.

Por outro lado, esta Europa pretende controlar os orçamentos dos Estados membros antes mesmo de estes serem aprovados pelos respectivos parlamentos.

E ao mesmo tempo, recusa-se a aplicar um imposto aos bancos que provocaram a crise e que receberam centenas de milhares de milhões de euros de ajudas públicas para sanar os seus balanços apodrecidos — eles continuarão a obter lucros milionários.

Estes desenvolvimentos mostram o que pode acontecer a Portugal se se submeter passivamente ao diktat da UE.

A puxadela da orelha de Cavaco dada pelo presidente checo é só uma advertência suave.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Informação sobre o PEC

domingo, 18 de abril de 2010

INEVITÁVEL

«O PEC é a obrigação que Portugal tem com Bruxelas visando o combate ao défice», pelo que «não podemos fugir a este documento e a essa meta».

«O PEC é muito duro para os trabalhadores, mas é inevitável para o país».

Quem fez tais afirmações?:

1 - José Sócrates ou qualquer um dos seus ministros?

2 - Mário Soares?

3 - Durão Barroso?

4 - um qualquer dos analistas de serviço à política de direita?

5 - um qualquer cidadão abordado numa reportagem de rua da RTP?

6 - o presidente de uma qualquer associação patronal?

Não, nenhum deles - apesar de qualquer um deles o poder ter feito, já que todos são parte integrante da família da política de direita, mãe do PEC e de muitas outras malfeitorias semelhantes.

O autor das citadas afirmações é o chefe da chamada UGT, João Proença.

Sem surpresa, dado que também ela - a chamada UGT - e também ele - o chefe Proença - são membros de pleno direito dessa família.

Aliás, com provas dadas naquela que é a tarefa fundamental que lhes está atribuída: procurar dividir os trabalhadores para enfraquecer a luta por estes levada a cabo em defesa dos seus direitos, interesses e aspirações - luta que, porque tem esses objectivos, é uma luta contra a política de direita.

Mas atenção: Proença manifestou-se contra o anunciado congelamento de salários dos trabalhadores da Função Pública.

Contra?

Bom, manifestou-se em três tempos:

no primeiro tempo, vestindo a farpela de «dirigente sindical», apelou aos trabalhadores para que, no próximo 1º de Maio, venham para a rua protestar contra o congelamento de salários;

no segundo tempo, vestido de anjo, veio dizer que esta política de congelamento de salários... enfim, este ano admite-se, é ano de PEC, não é verdade?... mas «é uma política que não se pode repetir nos próximos anos»...;

no terceiro tempo, em traje de cerimónia, «apelou a uma mudança de comportamento dos empregadores» - aos quais apelou, ainda, para que dêem aos seus trabalhadores a oportunidade de assistirem às missas papais de Maio...

Ou seja: manifestou-se de acordo com a vontade de quem o chamou, na devida altura, a chefe da chamada UGT - que é quem o chamará, mais dia menos dia, a uma qualquer pasta ministerial, ou à administração de uma qualquer empresa pública ou privada.

Inevitável - como o «inevitável» PEC...

sábado, 17 de abril de 2010

Preparar as comemorações do 36º aniversário da Revolução de Abril


No âmbito do PCP e da CDU, como é normal e natural, estão já a ser preparadas as comemorações do 36º aniversário da Revolução de Abril.

No concelho de Estremoz destaco as habituais comemorações organizadas pelo município, ainda um bocado cinzentas o que atendendo à situação percebe-se, e por algumas freguesias.

Santa Vitória do Ameixial tem, já por tradição, o habitual almoço e actividades  culturais e desportivas, assim como outras que chamam a atenção para a data e o seu significado.

O PCP irá ter iniciativas próprias junto das populações e localmente também se preparam algumas iniciativas, de certo modo, marginais.

De qualquer modo o importante é relembrar a importância da data e das conquistas para os trabalhadores e para as populações que a Revolução de Abril proporcionou.

E para os que acreditam que um mundo melhor é possível esta luta é muito importante!

Também a 25 de Abril se comemora o 35º aniversário das primeiras eleições livres.

À época venceu o PS. Posteriormente o PS e o PSD repartiram as vitórias eleitorais e formaram os governos que nos levaram a esta situação, que parece não agradar a ninguém.

Está bem na hora de se começar a pensar em mudar de rumo.

Como dizia no comício de encerramento da Festa do “Avante!” de 2009 o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, «seremos governo, se e quando o povo português quiser e quando a ruptura e a mudança de políticas forem impostas pela vontade popular», e sublinhou a disponibilidade do PCP «para a cooperação com todos os que de forma séria e convicta estejam empenhados numa ruptura com a política de direita». Jerónimo de Sousa destacou o PCP como a grande força de oposição, capaz de impulsionar a luta e indissociável das acções e protestos de centenas de milhar de pessoas em todo o país.

E a alternativa está mesmo aqui.

É só agarrá-la na primeira oportunidade.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Conversa fiada

O presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, acusa os trabalhadores de estarem a «sacrificar» os resultados da empresa para 2010.

Motivo: o pré-aviso de greve às horas extraordinárias nos próximos dias 17 e 18 e de greve total de 19 a 22 de Abril, em luta pela a actualização salarial e pela atribuição do Prémio de Produtividade.

A acusação consta de uma missiva aos «estimados colegas e colaboradores», enviada por email, onde Ferreira de Oliveira considera que os «objectivos da greve não são nem justos nem possíveis de satisfazer», e esgrime o aumento de 1,5% decidido sem o acordo dos sindicatos como um «aumento relevante do poder de compra».

Justificando a sua posição, o presidente executivo da Galp Energia fala do «contexto exógeno extremamente difícil» em que a empresa laborou em 2009, especificando que «os mercados ibéricos de produtos petrolíferos e gás natural caíram cerca de 10%; o preço médio do crude caiu 37%; as margens de refinação foram inferiores às do ano anterior em mais de 60%; o preço do gás natural nos mercados spot mais do que 50%».

Conclusão, «todos» têm de fazer sacrifícios.

O que Ferreira de Oliveira não diz aos «estimados colegas e colaboradores» – terá sido por esquecimento? – é que no mesmo ano – o ano de todas as crises, como governantes, patrões, dirigentes partidários «com vocação de poder» e comentadores mais ou menos encartados não se cansam de repetir aos trabalhadores portugueses – a Galp Energia apresentou lucros de 213 milhões de euros (213 000 000€).

Também certamente por esquecimento, Ferreira de Oliveira omite que em 2009 os administradores da Comissão Executiva da Galp Energia receberam, entre remunerações mensais – que oscilam entre 25 000 e 76 400€ –, remunerações variáveis e um vasto leque de mordomias pouco consentâneas com a «grave crise», a módica quantia de mais de 6,2 milhões de euros (6 200 000€).

E não fala igualmente – sem dúvida para não fazer enjoar os «estimados colegas e colaboradores» – do seu próprio vencimento, o qual, a fazer fé em notícias vindas a público, dá para grandes canseiras, como fazer mil viagens às Maldivas.

Ou seja, traduzindo por miúdos, apesar da «crise económica em que vivemos», a Galp Energia apresentou lucros de milhões e continuou a pagar principescamente aos seus administradores, mas quando os «estimados colegas e colaboradores», vulgo trabalhadores, reivindicam uma mais justa redistribuição da riqueza que criaram, aqui d'el rei que se está a comprometer o futuro da empresa e das gerações vindouras.

Instalados nos seus belos cadeirões de couro, os senhores administradores querem fazer acreditar que sem eles o mundo deixaria de girar e que nem um cêntimo de mais valia seria gerado.

Prosápia enganadora.

Mal ouvem falar de greve é um quem nos acode e um vale tudo, até cartas aos «estimados colegas e colaboradores» com apelos à solidariedade.

Só não chega a ser ridículo porque revela uma profunda verdade: sem os trabalhadores não há riqueza. Os que se apropriam dos lucros sabem-no bem, por isso têm tanto medo da luta de classes.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Ruptura com a política de direita
O Comité Central do PCP, reunido a 10 e 11 de Abril de 2010, analisou os desenvolvimentos da situação nacional, designadamente da ofensiva em curso contra os trabalhadores e o Povo português, bem como das medidas e políticas para responder à actual situação.
O Comité Central analisou alguns traços da situação internacional, debateu e fixou orientações para o desenvolvimento da acção política, da ligação às massas e do reforço do Partido.
O Comité Central abordou ainda o quadro no qual se irão travar as eleições presidenciais, decidindo da apresentação de uma candidatura própria e apelou ao reforço da luta por uma ruptura com a política de direita e uma mudança patriótica e de esquerda na vida nacional.
Um crime contra a economia nacional
Os níveis do défice do OE e da dívida pública são o pretexto do Governo e da direita para acelerar a privatização do que resta do sector público empresarial.
Luta convergente
Em 16 empresas de transportes rodoviários, ferroviários e fluviais, e de comunicações, os trabalhadores mobilizam-se para a greve no próximo dia 27 de Abril.
Saber toda a verdade
O negócio dos submarinos está envolto numa densa nebulosa, crescendo os indícios de gestão danosa dos recursos públicos e de grave lesão dos interesses nacionais.
Lutar até mudar
Num Plenário Nacional de Sindicatos com mais de 750 dirigentes e com muitas intervenções de jovens, a CGTP-IN apelou à participação nas comemorações do Dia do Trabalhador.
«É nos momentos de luta que vemos a JCP crescer»
No âmbito da preparação do 9.º congresso da organização revolucionária da juventude, o Avante! foi falar com os jovens militantes comunistas da Faculdade de Letras de Lisboa, para quem as políticas antidemocráticas do Governo PS merecem firme combate.
Repúdio do liberalismo
Os húngaros infligiram pesada derrota ao partido social-democrata governante, deixando-se embora arrastar à direita pelo discurso populista.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sobre António de Spínola: Os dislates de agora e um texto de há 16 anos.

Com o imperdoável atraso de quase dois dias, dou-me conta de que, no contexto da inauguração de uma avenida com o nome de António de Spínola (foto acima a que retirei colorido porque assim me parece mais verdadeira), o Presidente da República afirmou que o Marechal Spínola «lutou por um Portugal verdadeiramente democrático e pela construção de um Estado de Direito assente no respeito pela dignidade da pessoa humana» e que António Costa, destacada figura do PS e Presidente da Câmara de Lisboa anunciou a construção de uma estátua àquele militar em Lisboa.

Sobre esta matéria, em termos novos, só me apetece comentar que se constata (neste caso, não creio que seja uma boa notícia) que alguns continuam fiéis às cumplicidades que forjaram há cerca de 35/36 anos.

Para além disto, sem a pretensão de sempre ter visto longe mas com a pretensão de ter mais memória do que alguns têm de vergonha na cara, apenas deixo para reflexão actual dos leitores uma crónica que publiquei no Avante! em 5.5.1994, ou seja há 16-anos-16 !.

E que rezava assim:



É evidente que sim !

No vastíssimo conjunto de materiais, entrevistas, memórias e testemunhos que têm sido dados à estampa em torno dos 20 anos do 25 de Abril, seria um grande desperdício político não destacar a importância e o significado das confirmações e revelações feitas quer pelo Marechal António de Spínola quer por muitos que, na área militar e na área político-partidária, foram executantes ou apoiantes dos seus projectos e manobras.

É certo que, em muitos casos, a novidade não está tanto no que dizem ( porque isso, em parte essencial, já foi denunciado na época própria pelo PCP e por outros sectores progressistas ) mas sim no facto de o dizerem e o dizerem com todas as letras.

Neste contexto, sem desvalorizar outras confissões ( que, noutra ocasião política, importará referenciar ), a entrevista de Spínola ao «Expresso-revista » do último sábado fala como um livro aberto.

Deixemos de lado coisas como António de Spínola ainda falar hoje da fantasiosa grande ligação, em 1970, das populações da Guiné à «Mãe-Pátria ». Deixemos mesmo de lado o cuidado com que situa o momento e o contexto do seu apreço por Mário Soares ao afirmar que este « a partir do momento em que lidera a resistência do nosso país contra novas ditaduras de esquerda, é merecedor da nossa gratidão » .

Registemos sim que este homem ( que muitos ainda hoje pretendem apresentar como grande símbolo do 25 de Abril ), à pergunta sobre se teria apoiado uma candidatura de Marcello Caetano às presidenciais de 1972 responde lesto que « sem dúvida ! » . Registemos que considera que, por volta de Fevereiro de 1974, « talvez eu tenha cometido o erro histórico de não ter assumido a liderança do processo de mudança de regime » com o que - calcule-se - « ter-se-ia evitado um 25 de Abril por via revolucionária uma vez que os seus objectivos teriam sido atingidos por via democrática » (!!!). Registemos que, renovando os seus laços e afectos com os oficiais envolvidos no 16 de Março de 1974, logo cuida de acentuar que « também é verdade que esses oficiais se opunham às correntes esquerdistas que emergiam no Movimento dos Capitães ».

E depois de registarmos os nexos políticos deste conjunto de afirmações relativas ao seu posicionamento, preocupações e objectivos nas vésperas do 25 de Abril, registemos agora a sua defesa das vantagens da constituição, logo a seguir ao 25 de Abril, de « um governo militar » ( obviamente, sob o seu pingalim ) que « teria evitado muitos desvios à democracia (!!!), pois não seria tão grande o poder da esquerda do MFA » e registemos também a sua confissão de que, antes do 28 de Setembro « impunha-se manter a ordem mediante a tomada de medidas de excepção » que terminariam « com as actividades políticas do MFA » (!!!) e com « as actividades conspiratórias do PC no seio das Forças Armadas » (!!!).

E registemos sobretudo que, perguntado sobre se estaria disposto a ilegalizar o PCP caso não acatasse as suas condições, o bastante antigo oficial de cavalaria que andou pela frente leste da ofensiva militar do nazismo responde tranquilamente que « É evidente que sim ! ».

E é por tudo isto e pelo muito mais que fica por dizer que, se há alguém perguntar ao PCP e aos comunistas se, passados vinte anos, ainda se sentem seguros da sua razão e orgulhosos do combate que corajosamente moveram às conspirações, aos golpes e ao projecto político reaccionário e visceralmente antidemocrático que Spínola protagonizou, a resposta só pode ser « É EVIDENTE QUE SIM !!! ».

terça-feira, 13 de abril de 2010

PAZ SIM!

sábado, 10 de abril de 2010

O DESEMPREGO NÃO É APENAS UM PROBLEMA SOCIAL MAS É TAMBÉM UM GRAVE PROBLEMA ECONÓMICO

Portugal vai perder em 2010 mais de 18.000 milhões de
euros (mais de 11% do PIB) de riqueza não produzida devido ao desemprego
O desemprego é também um grave problema económico, que acarreta elevados prejuízos ao País, que contribui para o seu atraso e para o agravamento do défice orçamental, que interessa não ignorar nem ocultar como normalmente sucede. Pode-se mesmo afirmar que é impossível a recuperação económica do País e alcançar taxas de crescimento económico elevadas com os actuais níveis de desemprego. É isso o que vamos provar de uma forma quantificada.

Tomando como base o desemprego oficial verificado no 4º trimestre de 2009, (563,3 mil que, em Fev2010, já tinha subido para 575,4 mil segundo o Eurostat) e o PIB por empregado conclui-se:
(a)Que o PIB perdido em 2010 deverá atingir 18.767 milhões de euros, o que corresponde a 11,2% do PIB previsto para o ano pelo governo;
(b) Que em impostos (só IVA e IRS, não se inclui nem IRC, nem ISV, nem IPSP) o Estado deverá perder, em 2010, 2.120 milhões de receitas fiscais,
(c) Que a Segurança Social perderá 2.609 milhões de euros de contribuições e terá de suportar despesas avaliadas em 2.209 milhões com o subsidio de desemprego (e isto sem entrar em linha de conta com as despesas com o Rendimento Social de Inserção e com a Acção Social para combater a pobreza que o desemprego também gera);
(d) E que os trabalhadores deixarão de auferir 7.507 milhões de euros salários, que se fossem recebidos contribuiriam para aumentar o mercado interno, o que permitiria a muitas empresas, nomeadamente PME´s, vender o que não conseguem neste momento devido à falta de poder de compra da população.

Mas o desemprego oficial não corresponde à totalidade dos desempregados existentes no País.

Se adicionarmos ao desemprego todos aqueles que, embora desempregados, não estão incluídos no numero oficial de desempregados e que, segundo o INE, eram 140,7 mil no 4º trimestre de 2009, obtém-se 704 mil, que é o numero efectivo de desempregados, calculado utilizando apenas dados divulgados pelo INE nas suas Estatísticas do Emprego.

Tomando como base este desemprego efectivo e o PIB por empregado os prejuízos para o País, para o Estado, para a Segurança Social e para os próprios trabalhadores já são muito mais elevados, como se conclui do seguinte:
(a) O PIB perdido em 2010 deverá atingir 23.455 milhões de euros, o que corresponde a 14% do PIB previsto pelo governo para este ano;
(b) os impostos (só IVA e IRS, não se inclui nem IRC, nem ISV, nem IPSP) que o Estado não receberá, em 2010, corresponderão a 2.651 milhões de euros receitas fiscais,
(c) As contribuições que a Segurança Social perderá, em 2010, atingirão 3.260 milhões de euros e ainda terá de suportar despesas avaliadas em 2.209 milhões com o subsidio de desemprego ( e isto sem entrar em linha de conta com as despesas com RSI e com a Acção Social para combater a pobreza que o desemprego também provoca);
(d) Os salários que os trabalhadores não receberão em 2010 deverão atingir 9.382 milhões € que, se fossem recebidos, contribuiriam para aumentar o mercado interno, o que permitiria nomeadamente às PME´s escoarem uma parte importante da sua produção que neste momento não conseguem devido à falta de poder de compra da população.

Teria sido muito mais importante para o País e para os portugueses, que o governo, no lugar ter apresentado um Programa de Estabilidade e Crescimento dominado apenas pela obsessão de reduzir o défice que vai trazer só mais atraso e pobreza, tivesse apresentado um plano com medidas concretas para aproveitar a gigantesca fonte de criação de riqueza, que está neste momento desaproveitada, que são os mais de 700 mil portugueses sem trabalho, portanto sem possibilidades de produzir riqueza. A redução significativa do desemprego determinaria, por um lado, um acréscimo muito significativo das receitas fiscais e contribuições recebidas pelo Estado (mais de 5.911 milhões de euros) e, por outro lado, um redução muito importante das despesas da Segurança Social (2.200 milhões de euros só com o subsidio de desemprego), o que permitiria reduzir o défice orçamental para menos de metade. Por outro lado, se destruição da riqueza provocada pelo desemprego fosse reduzida, é evidente que Portugal atingiria facilmente taxas de crescimento económico elevadas que faria sair rapidamente o País da estagnação económica em que se encontra mergulhado há quase 10 anos (a média das taxas de crescimento económico verificadas no período 2000-2009 foi inferior a 1% e as taxas de crescimento económico previstas para os próximos anos também são inferiores a 1%). 

Para concluir isso, basta ter presente que a riqueza perdida devido ao desemprego corresponde a 14% do valor do PIB de 2010.

Este estudo completo de Eugénio Rosa encontra-se aqui.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Perguntas e respostas sobre o PEC
Para a maioria dos portugueses o PEC, que o Governo fez aprovar com a cumplicidade do PSD, é apenas uma sigla, sabendo-se pouco acerca dos seus reais objectivos e desastrosas consequências. Neste número, sob a forma de perguntas e respostas, o Avante! pretende contribuir para um melhor esclarecimento dos trabalhadores e do povo.
Governadores de Orvalho
Com este número, o Avante! põe à disposição dos seus leitores, pelo preço de 7 euros, mais um livro da colecção de romances de resistência e luta, Governadores do Orvalho de Jacques Roumain.
comunista
O Secretário-geral do Partido Comunista Português inaugurou, na Torre do Tombo, em Lisboa, uma mostra documental de imprensa prisional comunista, patente até 31 de Maio.
Intervenção integrada
O Partido Comunista Português discorda que os problemas da violência e do insucesso escolar sejam encarados numa perspectiva securitária, e defende uma intervenção integrada.

Com a juventude construir o futuro!
A JCP está empenhada na preparação do seu 9.º Congresso, que vai-se realizar nos dias 22 e 23 de Maio, em Lisboa, e que tem como lema «Com a luta da juventude, construir o futuro!». Este será mais um momento de aprofundamento da democracia interna, baseada no centralismo democrático, onde todos os militantes são chamados a construir a orientação política da JCP, organização revolucionária que acredita que transformar é possível e que a construção de outra sociedade está nas mãos da juventude e do povo português.

Novo passo na luta
Na sequência de intensas lutas sectoriais, a Frente Militante de Trabalhadores convocou para hoje uma jornada de protesto e uma greve geral de 48 horas.
Morales vence eleições
Pela sexta vez consecutiva, o Movimento para o Socialismo, do Presidente Evo Morales, triunfa nas urnas, sobre a oposição secessionista de extrema-direita.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Partido de Evo vence em seis dos nove estados bolivianos

As primeiras projeções sobre as eleições estaduais e municipais bolivianas, divulgadas nesta segunda (05) por vários veículos de comunicação, apontam para mais uma vitória do MAS (Movimento ao Socialismo) - partido do presidente Evo Morales.

A sigla venceu em seis dos nove estados da Bolívia.

O pleito, chave também para outorgar as novas competências ao poder legislativo, aconteceu no domingo (04).

Ler notícia completa aqui.

sábado, 3 de abril de 2010

A PROMOÇÃO

Não há dúvida: em todo o mundo capitalista - dos EUA à Inglaterra, à França, à Itália, à Espanha, a Portugal... - a profissão de ex-governante é, no vasto universo dos trabalhadores por conta de outrem, uma das mais bem pagas.

Pode dizer-se que, para cada governante, a saída do cargo e a consequente passagem à condição de ex, constitui uma verdadeira promoção profissional.

E sair do governo e esperar o contacto é tudo o que têm a fazer...

Que assim é, mostra-o o caso de três ex-ministros do governo de Blair - Geoff Hoon, Stephen Byers e Patricia Hewitt, respectivamente ex-ministros da Defesa, dos Transportes e da Saúde - apanhados na ratoeira que jornalistas ingleses lhes armaram.

Foi assim: os jornalistas, afirmando-se representantes de uma empresa que procurava ex-governantes disponíveis para defender os seus interesses junto do governo - contactaram os três ex-ministros que, desde logo, não apenas se mostraram disponíveis para a tarefa, como fixaram os seus preços.

As conversas entre os supostos representantes da suposta empresa e os ex-ministros foram gravadas: Patrícia Hewitt exigiu «3 mil libras por dia» - tanto quanto foi exigido por Geoff Hoon, o qual adiantou aos compradores dos seus serviços estar disposto a pôr o seu «livro de endereços e os seus conhecimentos no governo» ao serviço de «qualquer coisa que dê muito dinheiro»...

Quanto a Stephen Byers, procedeu a um verdadeiro número de stripe tease.

Começou por apresentar o seu currículo: intervenção com sucesso junto de membros do governo a favor do transportador National Express e dos supermercados Tesco...

Depois, exigiu o salário justo para tal currículo: 5 mil libras por dia.

Finalmente, desnudou-se: «Sou de aluguer, como um taxi».

Entretanto, os actuais governantes - dos EUA à Inglaterra, à França, à Itália, à Espanha, a Portugal... - aguardam a almejada promoção à categoria de ex-governantes..


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Para pensar

"O ruído das armas, da linguagem ameaçadora, da prepotência na cena internacional, tem de cessar.

Há que acabar com a ilusão de que os problemas do mundo se podem resolver com armas nucleares.

As bombas podem matar famintos, doentes, ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, a ignorância.

Muito menos podem matar a justa rebeldia dos povos.”

(Fidel Castro, em 1979, no encerramento da 6ª Cimeira do Movimento dos Países Não-Alinhados)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
NATO ameaça a paz mundial
A Campanha Paz sim! NATO não!, recordando a agressão que a NATO desferiu há onze anos sobre a Jugoslávia – facto que assinala o início de uma nova etapa do papel daquela aliança imperialista enquanto instrumento de guerra à escala global – apelou em Lisboa à mobilização em favor da Paz e contra a cimeira da NATO prevista para Novembro na capital portuguesa.

Alexandre Herculano
Assinalaram-se, no dia 27 de Março, os 200 anos do nascimento de Alexandre Herculano. O homem sepultado na Sala do Capítulo do Mosteiro dos Jerónimos, ao lado de Camões e Pessoa, foi o fundador da historiografia moderna em Portugal e dedicou toda uma vida de trabalho intenso a introduzir no nosso país a análise e relato dos factos passados sob um ponto de vista científico.
Mobilizar toda a gente
O PCP esteve no dia 25, nas ruas e empresas do País, a esclarecer e a mobilizar contra o Programa de Estabilidade e Crescimento.
Contra a discriminação
Depois de o primeiro dia de greve nacional ter registado uma adesão de 91 por cento, a participação tem vindo a crescer.

Forte contestação

O Dia Nacional do Estudante ficou marcado pela forte contestação às políticas de direita do Governo na Educação.
Luta para continuar
EUA
A saúde de Obama
Dez milhões de pessoas que nos Estados Unidos procuram libertar-se da exploração dos especuladores na Saúde vêem a lei de Obama virar-lhes as costas.
PCP solidário
O PCP expressou o seu apoio e solidariedade para com os trabalhadores da Neves-Corvo, acusando no Parlamento a «postura cúmplice do Governo».

 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR