quinta-feira, 30 de abril de 2009

Hoje há Avante!

Continuar Abril em Maio!
Abril exige futuro
PS chumba diplomas
Impunidade mina a democracia
Moção sobre Chipre
Divisão inaceitável
ANC renova maioria absoluta

ÍNDICE:
UGT na rua
Em Foco
Continuar Abril em Maio
Abril exige futuro
O futuro é o socialismo
PCP
Força de ruptura
Defender o sindicalismo de classe
Ligados à vida
No 1.º de Maio não se trabalha, luta-se
Medida incompleta e tardia
Empregos em risco
PCP tem novo Centro de Trabalho
Intensificar a luta
Breves
Trabalhadores
Repressão à mostra
Não há «crise»
Desempregados exigem actos
Cerâmica retirou sanção
RDM é «lei da rolha»
Santa Casa persegue
Pelos direitos na Clear
Um «modelo» a não esquecer
Assembleia República
Governo foge às responsabilidades
Menos demagogia e mais apoios
Impunidade que mina a democracia
Argumentos falaciosos
Defender o Arsenal do Alfeite
Por «Abril de novo»
Nacional
Contributo para a Liberdade e Democracia
CDU é a verdadeira alternativa para o Porto
CDU é diferente
Ilda Figueiredo e Jorge Sarabando em Vila Nova de Gaia
A CDU faz toda a diferença
CDU apresenta protesto à Comissão Nacional de Eleições
AIL alerta para nova lei dos despejos
Jovens antifascistas em Lisboa
Breves
Europa
Divisão inaceitável
Alerta na Saúde
Energia em mãos privadas
Atentado à soberania
Islandeses rejeitam políticas de direita
Quatro milhões sem emprego
Vitória dos trabalhadores
O retrato da falsidade
Internacional
ANC renova maioria absoluta
Saudação do PCP
Obama quer apagar o passado
Catástrofe humana
No corredor da morte
Argumentos
Religiões
O sangue
Gastronomia

quarta-feira, 29 de abril de 2009

"Lá se fazem cá se pagam"

É preciso não esquecer quem foram os responsáveis!

Ao fim de 23 anos, Portugal é um país mais dependente, mais injusto e menos soberano.

Hoje, a situação em Portugal é caracterizada pelo aumento do desemprego e da precariedade;

pelos baixos salários, reformas e pensões;

pela crescente desregulamentação do horário de trabalho;

pelo desrespeito dos direitos dos trabalhadores;

pelo aumento da dependência externa (com profundos défices: alimentar, energético, tecnológico,...);

pelo crescente endividamento externo;

pelo domínio dos monopólios e crescente controlo da economia pelo capital estrangeiro;

pelas maiores desigualdades sociais, índices de pobreza e de abandono escolar;

pela divergência económica com a média da UE;

pelas crescentes assimetrias regionais e desertificação do interior do País.

Foram o PS, o PSD e o CDS-PP que estiveram no Governo.

10 anos de Governo PSD/Cavaco;
6 anos de Governo PS/Guterres;
2 anos de Governo PSD/CDS-PP/Durão/Santana/Portas;
4 anos de Governo PS/Sócrates;

E que constituíram maiorias na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, ao longo dos últimos 23 anos!

PS, PSD e CDS-PP estão de acordo quanto ao essencial das políticas da União Europeia:

- Aprovam o federalismo, o neoliberalismo e o militarismo da UE.

- Aprovaram todos os tratados da CEE/UE (Acto Único, Maastricht, Amesterdão, Nice) e a proposta da dita “constituição europeia”, agora transformada em “tratado de Lisboa”.

- Aprovam a livre e desregulada circulação de capitais, a liberalização dos mercados e a crescente financeirização da economia.

- Aprovaram a Política Agrícola Comum e a Política Comum de Pescas e as suas sucessivas reformas.

- Aprovaram o Pacto de Estabilidade e a Estratégia de Lisboa, com as suas consequências no aumento do desemprego, na redução de salários, na desregulamentação das relações laborais, no corte do investimento na saúde, educação,..

- Aprovaram as liberalizações e privatizações dos serviços públicos.

- Aprovaram um alargamento da UE sem que fossem avaliadas as consequências para Portugal e garantidos os meios financeiros e os instrumentos adequados à defesa dos interesses nacionais.

- Aprovaram a liberalização do comércio mundial.

Políticas que promovem a acumulação de lucros colossais por parte dos grandes grupos económicos e financeiros, à formação de grandes monopólios, ao agravamento das condições de vida dos trabalhadores e das populações.

terça-feira, 28 de abril de 2009

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Boas notícias do Equador

Rafael Correa eleito à primeira volta.

Ver os resultados aqui.

E em Lisboa um mar de gente...

Um pouco por todo o país o 25 de Abril foi comemorado.

No concelho de Estremoz houve várias iniciativas, nomeadamente as que foram promovidas pelas Juntas de Freguesia, que permitiram às pessoas saírem à rua em nome de um ideal.

Esse ideal, na presente situação, justifica um Abril de novo.

É que o afastamento desse ideal por parte de quem há mais de trinta anos detem os destinos do país tornou a sociedade em que vivemos mais injusta, mais desigual.

Esse Abril de novo é cada vez mais urgente.

A imagem é das comemorações em Lisboa.

Lisboa é o centro das comemorações por razões óbvias.

Foi ali que se deram os acontecimentos principais.

É também ali que, ano após ano, muitos milhares de pessoas continuam a lembrar que concretizar Abril é possível.

domingo, 26 de abril de 2009

Almoço de activistas da CDU em Veiros

Um grupo de activistas da CDU almoçaram hoje em Veiros.
Foi mais uma forma de comemorar o 25 de Abril.

sábado, 25 de abril de 2009

35º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO DE ABRIL DE 1974

No tempo da Revolução de Abril havia esperança.

Mas, após o golpe de Novembro de 1975, seguiu-se a contra-revolução em câmara lenta.

Esta levou o país ao triste estado em que está hoje.

A contra-revolução destruiu as principais conquistas da revolução: as nacionalizações da banca, dos seguros e dos principais sectores da economia nacional, o controle operário.

A ideologia neoliberal e as privatizações selvagens fizeram o resto.

O nível de desenvolvimento das forças produtivas é hoje inferior ao de 1974.

A recuperação de poderes pelo capital monopolista e financeiro destruiu panos inteiros da economia nacional (siderurgia, pescas, estaleiros navais, agricultura, metalo-mecânica pesada, etc).

A ruína pode ser observada tanto ao nível infraestrutural como superestrutural (basta ver os escândalos recorrentes que se sucedem entre os governantes).

Os actuais já não têm sequer estratégia e nem mesmo táctica – só expedientes de fuga para a frente, sacando tudo o que puderem.

Estão podres.

Comemorar a Revolução de Abril é um acto de resistência, de condenação à contra-revolução.

É lutar para acabar com a democracia formal e obter a democracia real.

Estas 70 canções falam dessa esperança.

In Resistir.info

25 de Abril Sempre

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Comemorar Abril

Comemorar Abril é evocar um momento maior da história do povo português;

Comemorar Abril é prestar homenagem a quantos com o seu exemplo, a sua luta, o seu heroísmo por vezes com a dádiva da própria vida, nunca desistiram nem perderam a confiança na vitória, tornando possível a alvorada libertadora de 25 de Abril com um papel essencial e determinante dos comunistas;

Comemorar Abril é mostrar o papel determinante da classe operária e do seu partido de vanguarda, o PCP, e combater tentativas de revisão da História que não só visam diminui-lo e apagá-lo como procuram promover a burguesia liberal e suas expressões políticas como já está a acontecer a pretexto da passagem em 2010 do centenário da República;

Comemorar Abril é não deixar esquecer nem branquear o fascismo, eufemenisticamente designado de “Estado novo”, nem as responsabilidades dos grandes grupos capitalistas por quase cinco décadas de repressão, obscurantismo, pobreza e guerra;

Comemorar Abril é lembrar um exaltante e fecundo período de transformações revolucionárias que modificaram radicalmente as condições de vida do povo;

Comemorar Abril é confirmar o apego a valores e ideais de liberdade, justiça, progresso social, soberania nacional e paz que, mais de três décadas depois, permanecem vivos na memória e na vontade dos portugueses;

Comemorar Abril é persistir na luta em defesa do regime democrático e dos avanços económicos, sociais, políticos e culturais que a Constituição consagra;

Comemorar Abril é defender as funções sociais do Estado, o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, o Sistema Público de Segurança Social;

Comemorar Abril é lutar pelo pleno emprego e por emprego com direitos, por salários e pensões dignos, por uma justa repartição da riqueza, pela revogação dos aspectos negativos do Código do Trabalho e em defesa de direitos sindicais e laborais tão duramente conquistados;

Comemorar Abril é recusar a impotência e o fatalismo com que as classes dominantes procuram travar o desenvolvimento da luta popular, incutir confiança na força invencível das massas, mostrar que “Sim, é possível uma vida melhor”;

Comemorar Abril é persistir na luta contra a política de direita, antipopular e antinacional do Governo do PS;

Comemorar Abril é transformar as eleições para o Parlamento Europeu, para a Assembleia da República e para as Autarquias Locais em grandes campanhas de esclarecimento e batalhas políticas de massas que contribuam para elevar a consciência política do povo português e criar condições necessárias à ruptura com mais de trinta anos de política de direita e por uma alternativa de esquerda na vida nacional;

Comemorar Abril é insistir que só no caminho de Abril, só pela via de profundas transformações económicas e sociais que coloquem nas mãos do Estado e ao serviço do povo as alavancas fundamentais da economia, só no caminho do socialismo é possível dar resposta aos desafios que hoje se colocam à sociedade portuguesa e enfrentar com sucesso, em articulação internacionalista com a luta dos outros povos, a crise profunda do capitalismo que está a assolar o mundo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Hoje há Avante!

«Estamos muito ligados à realidade ao País»
É preciso Abril de novo!
Viseu
VIII Assembleia Regional
Vitória na Toyota
Greve geral

ÍNDICE:
Editorial
POR ABRIL DE NOVO
Opinião
Trigo e estevas
Actual
É perigoso!
A Talhe de Foice
«Menos bem»
Em Foco
«A nossa Europa é a dos trabalhadores e dos povos»
«Estamos muito ligados à realidade ao País»
Oito eixos de luta
PCP
É preciso Abril de novo!
Reforçar o Partido e a luta
Comemorar Abril na luta
Cresce o apoio à CDU
Defender serviço público, exigir melhor saúde
Não fechar para eleições
Longe vai o «oásis»
Lembrar Agostinho Saboga
Homenagem a Ary dos Santos
Breves
Trabalhadores
Movidos a greves
Mudar é urgente
É justo protestar e lutar
Pousadas sem salários
Professores em mega-consulta
Polícias mantêm razões
Oficiais sem promoções
Breves
Assembleia República
PCP propõe aumento
Há que viabilizar a Qimonda
Combater as desigualdades e a corrupção
Contra o enriquecimento ilícito
As cambalhotas do PS
Preocupação pela evolução da criminalidade
Nacional
Ganhar para mudar
Sintra merece melhor
Outro rumo para Braga
CDU aposta forte em Évora
Romper com a política do PS
Insólitos em Lisboa
Breves
Europa
Vitória na Toyota
Negociação prossegue
Conversas de lana-caprina
Internacional
Trinta mil desfilam em Santiago
Bolívia trava atentado
Vitória confirmada
Meios de comunicação e contra-revolução
Argumentos
Religiões
A adesão
Gastronomia

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Prós e contras?

PROTESTO!

A disposição dos intervenientes esteve completamente errada!



Deviam ter sido distribuidos assim!


Quando não é Prós e Prós saiem destas coisas manhosas.

Por favor enxerguem-se!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Tudo ao léu

Sou um dano colateral do levantamento do sigilo bancário.

As partes pudendas das minhas contas ficarão à vista das Finanças, e ou muito me engano ou não haverá folha de parra (um artiguinho da lei, ou só uma alínea ou um § único) com que alguém como eu, sem "offshores" no colchão, possa cobri-las.

E agora, sempre que encarar o dr. Teixeira dos Santos na TV, não poderei deixar de sentir que me fita com ar reprovador como se me dissesse:

"Com que então saldo a descoberto, hein?" ou

"Vê lá se pagas a conta da luz, que já estás três dias atrasado".

A culpa foi minha, que me pus a defender a criminalização do enriquecimento ilícito e deveria saber que o Governo acabaria antes por taxá-lo (60% para o Estado, 40% para o corrupto) e, de caminho, arranjar maneira de espreitar no empobrecimento lícito geral.

Dir-se-á que a lei não é para os portugueses comuns, que não terão nada a esconder.

Mas quem não tem nada a esconder, um buraco nas meias que seja, ou na declaração de IRS?

E já alguém viu uma lei aplicar-se aos portugueses incomuns, àqueles que financiam os partidos e têm milhões na conta bancária?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

CDU 2009 na internet

A CDU abriu hoje o seu espaço na internet para as eleições de 2009.

No entanto só a partir de 6 de Maio estará, oficialmente, na rua com uma campanha nacional de propaganda que se irá prolongar até dia 17.

Neste âmbito está previsto um almoço com Ilda Figueiredo em Estremoz para o próximo dia 10 de Maio.

Poderá vir a acontecer que neste dia sejam apresentados os candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal.

Sabe-se lá... Até pode acontecer...

Até lá as comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio estão primeiro.

Depois inicia-se a campanha para as eleições europeias.

E depois já não pára...

domingo, 19 de abril de 2009

Protesto, confiança e Luta!

Eduardo Luciano e Abílio Fernandes em Évora

O advogado Eduardo Luciano, militante do PCP há 35 anos, é o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Évora, liderada pelo PS, nas eleições autárquicas deste ano, revelou hoje à agência Lusa fonte partidária.

Para cabeça de lista à Assembleia Municipal de Évora, a CDU escolheu Abílio Fernandes, antigo presidente do município, destronado em 2001 pelo socialista José Ernesto Oliveira.

A apresentação dos candidatos comunistas ao município de Évora vai ser feita domingo, às 17:00, no Teatro Garcia de Resende, numa cerimónia que contará com a presença de Jorge Cordeiro, coordenador autárquico do PCP.

"Os dois candidatos foram escolhidos em resultado do debate interno, iniciado após o último congresso do PCP, e como consequência das auscultações feitas pelo partido junto dos parceiros de coligação", explicou a fonte.

A mesma fonte partidária adiantou à Lusa que a actual vereadora comunista Jesuína Pedreira, o empresário Joaquim Soares e os professores universitários Luís Martins e Clara Grácio ocupam os lugares seguintes da lista candidata à Câmara Municipal.

Natural do Barreiro, Eduardo Luciano, de 49 anos, é advogado de profissão e membro na Assembleia Municipal de Évora desde 2005.

Preside ao conselho jurisdicional da Associação de Atletismo de Évora e é membro da delegação da comarca de Évora da Ordem dos Advogados.

Abílio Fernandes, cabeça de lista da CDU à Assembleia Municipal, é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa, tendo presidido à Câmara de Évora entre 1976 e 2001.

Ver notícia
aqui.

Apenas um comentário.

Afinal o Abílio é candidato em Évora e, não sei porquê, tenho um pressentimento que muita coisa vai mudar por ali.

sábado, 18 de abril de 2009

É preciso licença para comemorar o 25 de Abril em Lisboa?

Mais uma vez este ano, o sector de Ambiente da CML, da responsabilidade de Sá Fernandes, exige licença de ruído para as actividades de comemoração do 25 de Abril na Praça Paiva Couceiro, na noite de 24 para 25 de Abril.

Formalmente, os Serviços pretendem aplicar às manifestações de carácter político as leis da publicidade comercial - o que constitui uma verdadeira aberração, como já foi sobejamente demonstrado.

Ver a notícia completa aqui.

Porque será que estas coisas não me surpreendem?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Hora da mudança

A relação entre as cidades e os que as habitam não é coisa que se explique de forma simples e muitas vezes nem se explica.

Há quem viva desde sempre num sítio e não sinta qualquer empatia com as gentes, com o património construído, com a luz, com os silêncios e com os burburinhos que são o pulsar da vida.

Há quem corra mundo e não encontre um sítio que sinta como seu.

Há quem se encante por uma paisagem e deixe que o tempo transforme em banalidade o que viu como extraordinário.

Há quem use a cidade sem a viver, como um instrumento que consome enquanto lhe é útil e lhe garante o espaço de sobrevivência.

Há quem odeie a cidade onde vive e não consiga olhar para os pormenores que transformam cada espaço em algo de único que, mesmo fotografado mil vezes, é sempre diferente aos olhos de quem vê.

Há os que são de um sítio porque aí nasceram e os que pertencem a um sítio porque o adoptaram como seu habitat.

Uns e outros, cada um à sua maneira, querem o melhor para o espaço a que sentem pertencer.

Quando percebemos esse espaço a ser maltratado, quando sentimos que perde identidade, que entristece, que fica entregue ao arbítrio de inconfessados interesses, que quem o gere o faz de costas voltadas para os que nele habitam, temos obrigação de nos envolvermos em processos que contrariem esta tendência.

A ninguém que sinta a Cidade como sua é legítimo encolher os ombros e atirar a toalha ao chão, numa atitude de desistência que é incompatível com o amor que se sente pelo espaço que elegemos para trabalhar e viver.

Mas não nos iludamos.

Nenhum de nós de per si é suficiente para mudar este estado de coisas.

As Cidades, as sociedades, transformam-se pelo esforço colectivo, pelo congregar das vontades e entusiasmos dos que entendem, como Augusto Boal, que cidadão não é o que vive em sociedade, mas o que a transforma.

Todos os dias fazemos escolhas, assumimos compromissos, seguimos opções.

Em ano de eleições as escolhas e os compromissos assumem uma importância ainda maior.

É nesta altura que ninguém se deve eximir das suas responsabilidades, dando o imprescindível passo em frente, dando o rosto e a voz por aquilo em que acredita.

Percebo que nestes tempos difíceis seja precisa alguma coragem para o fazer.

As teias de dependência do poder, as pressões, o medo que é instilado de forma cada vez menos disfarçada, tolhem por vezes as vontades de quem quer ser cidadão.

Mas acredito que há uma reserva de dignidade em cada um dos que acreditam na mudança, que os fará desafiar os medos e unirem-se em torno de um projecto transformador que rompa com o marasmo que observamos no dia a dia.

Juntemos as disponibilidades e construamos uma gestão municipal participada.

Uma gestão com e para os cidadãos.

Para os que querem transformar e romper com o imobilismo.

Eduardo Luciano in DIANAFM, 16.04.2009. Retirado do Mais Évora.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Compromissos rompidos na Pirites e na Qimonda
Truques de toalha ao chão
Economia e comunicação social em debate
Militante da luta e da escrita
Apelo Comum
Moldávia enfrenta golpe

ÍNDICE:

Editorial
É PELA LUTA QUE LÁ VAMOS
Opinião
É urgente um Plano de emergência social
Actual
Falsificações
A Talhe de Foice
Viva a toalha
Em Foco
Militante da luta e da escrita
Romances, contos e crónicas
O exemplo da «Praça de Jorna»
Comunista dedicado e artista talentoso
Valorizar um percurso exemplar
PCP
Levar o Avante! cada vez mais longe
Unidade para alcançar vitórias
Pedro Guerreiro visita Guarda
Breves
Trabalhadores
Truques com toalhas
Cortes aqui, fartura ali
Usar o voto para a mudança
Professores decidem acções
Há «polvo» nos CTT
Infracções sem sanções
Breves
Assembleia República
Solução tem de defender os postos de trabalho
O lay-off a crescer e o Governo a ver
Prepotência e ilegalidades
Nacional
Economia e comunicação social em debate
CDU confiante para reforçar
CDU faz falta a Bragança
A alternativa para os Açores
Ilda Figueiredo contra privatização da saúde
Sesimbra apresenta candidatos
Marcha parte do Saldanha
Breves
Europa
Milagre desvanecido
Apelo Comum
Emigrantes regressam ao Leste
Passos para a reunificação
Philips anuncia prejuízos
A crise e a alternativa
Breves
Internacional
Moldávia enfrenta golpe
Revolta adiada na Tailândia
Docentes rejeitaram lei do «biscate»
Breves
Temas
O desprezo do Governo por uma questão estratégica
Argumentos
TVisto
A nebulosa
Desporto

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Trabalhadores assaltados por marginais e pelo patrão!

Trabalhadores da Scotturb e dirigentes e delegados sindicais do STRUP, bem como outros activistas sindicais da CGTP-IN realizaram hoje uma concentração de protesto à porta da Scoturb, protestando contra a acção da Administração da Empresa, que não só não toma medidas para garantir a segurança dos autocarros, como impõe aos motoristas assaltados a devolução do dinheiro e dos bilhetes roubados.

Expressando a activa solidariedade do PCP, estiveram presentes na iniciativa o Vereador do PCP na Câmara de Cascais e o Deputado na AR José Soeiro, que se comprometeu a levantar imediatamente a questão na AR.

Ver notícia aqui.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Bom dia ao Fórum

Sob o título "Um festejado regresso" foi publicada no o tempo das cerejas* esta magnífica crónica de Matilde Ramalho.

Deixo apenas a parte final, mas aconselho a sua leitura integral.

"...
Lentamente, o tão salazarento ´pobrezinhos mas felizes` vai reentrando no discurso dos pobres e infelizes que ligam para os fóruns radiofónicos e agora também televisivos.

Alguns, ligam por solidão, parecem a prima Alice do Solnado, que dizia “pois” porque gostava muito de dizer coisas.

Outros, atiram pedras aos beneficiários do rendimento mínimo e maldizem o alegado consumismo dos trabalhadores que agora se vêem cheios de dívidas e sem emprego; se houvesse tento nos gastos, afirmam, a coisa até nem teria descambado como descambou.

Mas também há os que lucidamente conseguem articular a revolta: são os que ainda não esqueceram os tempos em que milhões de trabalhadores portugueses conseguiram, pela primeira vez na vida, luxos tão extraordinários como ter uma casa decente, passar férias na praia, comprar uma mobília nova, mandar os filhos para a Universidade.

Esses tempos tão breves, mas que deixaram tanto ódio nos corações dos privilegiados de todos os tempos."

sábado, 11 de abril de 2009

Justiça é Justiça e Política é Política

A Justiça apura verdades, a Política procura gestores públicos para governarem o que é de todos nós.

Separemos os campos e imaginemos um exemplo simples.

Qualquer um de nós quer passar uma procuração a alguém, dando-lhe poderes amplos para vender e comprar por nossa conta.

Apresentam-se dois candidatos ao cargo, porque têm disponibilidade de tempo e experiência:

O primeiro poderá vir a estar envolvido num processo judicial a correr nas instâncias policiais por suspeita de actos corruptos;

O segundo é um cidadão sobre quem não impendem quaisquer suspeições.

Qual deles será o escolhido para lhe passar procuração?

Escuso-me a responder, por ser evidente a resposta.

O factor que pesou, e deve pesar, na nossa escolha não é a decisão de um tribunal que ainda não se constituiu, mas o julgamento que cada um de nós faz dos dois candidatos.

Pessoalmente não entrego uma procuração com plenos poderes a um indivíduo sobre quem há suspeitas de corrupção…

Só se eu estiver louco!

Até pode acontecer que o outro me engane e administre mal os meus bens, mas na minha opção o que pesou foi a sua conduta anterior, porque desse tribunal sou eu o juiz.

É o meu direito de escolha que está em causa e não o posso alienar em nome de uma correcção cívica que, provavelmente, o suspeito não teve quando se colocou em situação de sobre ele recaírem suspeições.

A mulher de César não pode ser somente séria, tem de parecê-lo!

E, para parecer não é na sala do tribunal que o consegue, mas no seu dia-a-dia.

No seu dia-a-dia antes da suspeição e não depois!

«De arrependidos está o inferno cheio», dizia a minha santa Mãe!

Com que direito, alguém a quem passámos procuração, na presunção de seriedade, se recusa a entregá-la quando vai acumulando suspeitas atrás de suspeitas de comportamentos pouco correctos?

Por muito menos caíram Governos durante a Monarquia constitucional e na vigência da 1.ª República.

Aliás, durante o Estado Novo, a apregoada instabilidade governativa entre 1910 e 1926, foi, em muitos casos, consequência de meras suspeições de honorabilidade sobre ministros.

Mas nesse tempo — um tempo em que ser-se filiado num partido não era ser escravo dos ditames do líder partidário — a grande maioria dos políticos e dos cidadãos sabia distinguir, perfeitamente, o sentido de Honra Cívica da responsabilidade judicial.

Eram campos diferentes que se julgavam em tribunais diferentes.

Todos nós, Portugueses, estamos alienados e, por isso, elegemos para cargos públicos suspeitos de actos criminosos.

Se o nosso sentido de honra estivesse bem apurado eles seriam repudiados até que os tribunais judiciais os inocentassem em absoluto.

Há 35 anos nós, a gente do MFA, dissemos aos Portugueses o que era Liberdade, mas esquecemo-nos de lhes dizer o que era Honra.

Pela minha parte, peço desculpa a todos os cidadãos…

Talvez ainda vá a tempo de acordar alguns, aqueles que me lêem.

Luís Fraga, Coronel e Professor de História na Universidade Autónoma de Lisboa, sobre o caso Freeport no ODiário.info .

Para perceber melhor convém ler o artigo todo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

De que tem medo o PS?

O PS tem um problema com a corrupção que, sendo o PS Governo, se torna um problema do país.

Sempre que o tema vem à baila, designadamente na AR, o PS mostra-se patentemente incomodado, e tal incómodo manifesta-se numa torrente de palavras e declarações de intenção que, por um motivo ou por outro (e pode legitimamente recear-se que seja por outro), nunca se traduz em actos.

Paralelamente, se hoje, em Portugal, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um corrupto ir parar à cadeia, isso deve-se fundamentalmente a um Código Penal aprovado pelo PS.

Ao mesmo tempo, o deputado socialista que mais batalhou por eficazes leis anti-corrupção passou a…ex-deputado.

Agora é o enriquecimento ilícito de titulares de cargos públicos.

Os portugueses habituaram-se a ver gente que ocupa ou ocupou lugares de decisão política aparecer a vender cabritos sem ter, que se saiba, cabras e pareceria natural que a lei lhe perguntasse (como já faz no domínio fiscal) donde vieram os cabritos.

O PS acha a pergunta imprópria, e nem permite que o TC se debruce sobre ela.

Que hão-de pensar os portugueses?

Manuel António Pina no Jornal de Notícias.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Hoje há Avante!

Os mais produtivos e os mais ligados ao País
Jornadas Parlamentares do PCP
Fazer a ruptura, vencer a crise
Tribunas da CGTP-IN
Luta a crescer para mudar
Centenário
Soeiro Pereira Gomes

ÍNDICE:
Editorial
A TAREFA PRIORITÁRIA
Opinião
Um poço de virtudes
Actual
A cimeira da morte
A Talhe de Foice
Nem pensar
Em Foco
Os mais produtivos e os mais ligados ao País
PCP
Insegurança tem causas
Desenvolver o distrito
A luta determinará o futuro
Esclarecer e mobilizar
Medidas de cosmética
Travar a impunidade
Reforçar o Partido e a luta
Uma afronta ao 25 de Abril
Projectar o futuro
Moção de censura na Madeira
Marinheiro insubmisso da revolta de 1936
Homenagem a Ary dos Santos
Avante! comemora centenário
Soeiro Pereira Gomes
Breves
Trabalhadores
Luta a crescer para mudar
Enfermeiros exigem valor
Ferroviários com resultados
Romper com a política de direita
Correios chamam SNTCT
Professores retomam a luta
Machadada na SPdH
Breves
Assembleia República
Fazer a ruptura, vencer a crise
PCP chumba Governo
Esta política hipoteca o futuro do País
Portugal perdeu em toda a linha
Nacional
Novo rumo para Loures
«Lutar é superior!»
Ilda Figueiredo apela ao voto na CDU
CDU alerta para agravamento social
António Mendonça em Faro
É tempo de mudar
«Dar mais força à CDU»
Uma vida melhor para Mértola
Trabalhar para as populações
Um projecto de continuidade
Aposta na experiência e na juventude
Obra realizada na região de Setúbal
João Penetra em Alvito
Pobreza e exclusão social em debate
Breves
Europa
A falsificação anticomunista
Ofensiva travada
Voltar atrás, não
Greve geral na Grécia
Novo governo na R Checa
Para dar voz aos trabalhadores
Breves
Internacional
Braço armado do imperialismo
Processo contra Zuma arquivado
Repressão feroz no «Dia da Revolta»
Breves
Temas
Destacado construtor do Partido
Argumentos
Ciência e Tecnologia

quarta-feira, 8 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

25 de Abril - 35 anos

16 de Abril - "Arte em Exposição" e "Economia em debate"
22 de Abril - colóquio "Média, Democracia e Liberdade"
na Casa do Alentejo

Retirado do anónimo séc.xxi.
 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR