domingo, 31 de maio de 2009

Ilda e Jerónimo de Sousa no distrito de Évora

Ilda Figueiredo participou nas acções de campanha no distrito de Évora.

O dia começou com o contacto com a população em Mora, seguindo-se um almoço com apoiantes da CDU em Aguiar, Viana do Alentejo.

O dia de campanha culminou com um comício no Teatro Garcia Resende, em Évora, onde também participaram Jerónimo de Sousa e Francisco Madeira Lopes.

E estava cheio.

Muita gente e com muita vontade de mudança.

sábado, 30 de maio de 2009

Tirar «os pés da água»... só para lhes dar um pontapé!

Belmiro de Azevedo brindou-nos com uma síntese de grande importância.

Disse o Sr. Eng. que «os empresários têm a obrigação de dizer com clareza o que pensam, os políticos têm de arredondar as afirmações».

E começou a disparar o que pensa:

- ter um emprego, seja ele qual for e em que condições for, é razão suficiente para os trabalhadores estarem agradecidos;

- o horário deveria ser anual, e usado a bel-prazer do patrão;

- trabalho extraordinário sempre que o patrão quiser, mas pago a singelo;

- as eleições são uma chatice, perturbam a vida das pessoas, e nelas promete-se muito que depois não pode ser cumprido.

E para mais não teve tempo, sendo que não é difícil adivinhar o muito mais que lhe entretem as meninges, e que o levaram a afirmar que «Não há emprego para quem quer passar os fins-de-semana com os pés na água.»

Os «políticos» do Sr. Eng. (que ele despreza, como despreza todos os seus empregados, por fielmente que o sirvam), já começaram a «arredondar as afirmações».

É ouvi-los, e nenhum repete as frases do Sr. Eng..

Alguns até pelo contrário: quem os ouvir não os leva presos.

Mas representada a farsa eleitoral, irão enterrar as promessas e cumprir obedientes a cartilha do Sr. Eng., como sempre fizeram.

Mas então, porque anda chateado o Sr. Eng.?

Porque queria viver no fascismo e não vive, vive no Portugal de Abril, com tudo o que conseguimos defender da nossa revolução e o tanto mais que ela aponta para ser (re)conquistado.

Porque queria um rebanho de carneiros para explorar e saiu-lhe na rifa um povo que luta e resiste.

Porque tem ódio a um só Partido, o PCP, e esse Partido não desaparece nem se verga, antes cresce, reforça-se, ganha confiança.

E, parafraseando o Sr. Eng., no dia 7 de Junho, vale a pena não pôr os pés na água.

Para defender o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos.

Para dar um valente pontapé nos belmiros e nos seus «políticos», para dar força ao PCP, à força política que está na vanguarda da luta e da resistência à intensificação da exploração.

Para votar CDU, o voto que faz falta a quem trabalha.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sabe quem foram os melhores deputados no Parlamento Europeu?

Não sou eu que o digo.

Longe de mim tal ideia.

Nem sei o que lá se passou porque não estive lá.

Esta avaliação é do próprio Parlamento Europeu.

O primeiros e os outros.

Ah só queria lembrar.

A CDU só tinha lá dois.

A Ilda Figueiredo e o Pedro Guerreiro (que substituiu ao fim de poucos meses o Sérgio Ribeiro, que, mesmo assim, também consta do ranking).


Se tem dúvidas confira aqui.

E não se assuste por terem sido os melhores.

No dia 7 de Junho vamos eleger mais dos melhores.

Sondagens e conversa da treta para enganar o pagode

Porque um destes dias me contaram uma treta acerca de uma pretensa sondagem que a força política a que pertenço, teria, dando a vitória a um candidato que agora é nosso adversário, e que é, obviamente mais uma mentira, do rol das que, nos últimos tempos, têm sido postas a circular por elementos ao serviço da dita candidatura.

Aliás, só por certas "brilhantes" cabeças passaria a ideia que uma força política que faça uma sondagem a divulgue se não lhe for favorável. Poderá ainda manipular os dados para fazer parecer o que não é, mas isso é outra questão.

Para se tentar perceber melhor esta tramóia das sondagens, convido-os, com a devida vénia, a ler esta opinião que transcrevo do Portugal Profundo.

Não me revejo totalmente nela mas quase.

Pelo que quase assino por baixo.

Eis o texto. Cada qual que faça o seu juízo.

"As sondagens astronómicas e o bandwagon effect

No que respeita à adesão a uma determinada ideia, nalguma aula do velho ISCSP - Introdução às Ciências Sociais? Sociologia da Informação? - ficou-me impresso na memória auditiva (e visual - o estudo...) o band-wagon effect.

É mais importante, em termos de votação, do que o efeito de reforço que significa a adesão dos eleitores ao político que afirma algo que o próprio eleitor sinta e pense: «vou votar neste homem porque ele diz exactamente o que eu penso».

O bandwagon effect é o efeito de contágio que se procura nas campanhas eleitorais: os eleitores a juntarem-se ao carro da música daquele que existe a impressão de ganhar, num comportamento de rebanho.

Mas não só, essa impressão de vitória, e o chamamento do eleitor para o carro do vencedor provável, tenta também ser conseguido através da divulgação de sondagens.

Isto é, as sondagens deixam de ser um estudo do mercado eleitoral, ou político, para se tornarem instrumentos de propaganda destinados a contagiar os eleitores.

Contava a minha bisavó Maria de Jesus Alexandre que, lá no mítico Carvalhal de Turquel onde vivia, no início da I República questionavam, um vizinho, que possuía alguns bens mas era pouco instruído, para o ouvirem numa resposta concludente:

«- Para onde votas, Bernardino?- Voto para a força!»

Os Bernardinos deste mundo não procuram sequer saber a força onde votam.

Votam por ela e querem encontrar-se do lado dos vencedores, sentindo-se parte do rebanho.

Mas a ideia de que todo o povo é um conjunto de Bernardinos, sem opinião, que oscilam como as carradas de lenha dos carros de bois desconjutados, em terreno íngreme e batidos por ventania lateral das circunstâncias, é também uma ilusão elitista.

A maioria do povo sabe o que quer.

Porém, é este «voto para a força» que a divulgação das sondagens, mais ou menos astronómicas (aqui, ali e acolá), face aos próximos resultados eleitorais, de preferência no Partido Socialista das conhecidas Aximage de Jorge de Sá, Eurosondagem de Rui Oliveira e Costa e do CESOP da Universidade Católica de Pedro Magalhães, se inscreve.

Porém , eu creio, que embora o efeito de contágio das sondagens astronómicas não seja dispiciendo, ele não tem a mesma expressão que os políticos e opinadores dos media lhe atribuem.

É que existe um contraste manifesto com aquilo que ontem uma amiga me dizia ser "a sondagem das ruas".

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Levar a luta até ao voto
Com toda a confiança!
Santarém
Recepção calorosa
Comício em Beja
Outro caminho para Portugal
Insegurança
Governo é responsável
Colômbia
Contra Uribe

ÍNDICE:
Editorial
COM TODA A CONFIANÇA
Opinião
Actual
A questão nuclear
A Talhe de Foice
Gente estranha
Em Foco
Vamos passar ao futuro!
«A força imensa que somos todos juntos»
«Está nas nossas mãos!»
«Contem connosco!»
Trazer mais gente ao voto na CDU
Cresce o apoio à CDU
PCP
A solidariedade é a nossa força
Homenagear Catarina, lutando
Do lado certo da luta
É urgente um plano de emergência
Bienal já tem regulamento
Trabalhadores
Manifestação histórica
CGTP-IN apela ao voto
Conferência da CGTP-IN para a igualdade
Guardas-florestais
Luta na Platex pelo emprego
Professores mobilizam-se para sábado
Breves
Assembleia República
Desemprego e desprotecção
Governo responsável por insegurança
Uma política criminosa
Projecto do PCP acolhe apoio unânime
Educação sexual nas escolas
Haja decoro!
Homenagem a Álvaro Brasileiro
Nacional
«Isto vai, camaradas, isto vai»
Outro caminho para Portugal
Vitória da democracia
Basta de políticas de direita!
CDU avança com toda a confiança
Olhos nos olhos
«A 7 de Junho, CDU sem falta!»
Dia 7, vota CDU
Isenção e rigor!
Defender a escola pública
Encontro com jovens trabalhadores
A UE e a Constituição de Abril
Comício em Rio de Mouro
«A vitória da CDU é a vitória de Almada»
900 pessoas em Vila Viçosa
«A CDU faz falta na Câmara»
Silves precisa de mudar de rumo
Um «telejornal» em cdu.pt
Solidariedade
Breves
Europa
Constitucional anula proibição
Sevícias a órfãos
Renovação histórica
Tribunal prova subornos de Berlusconi
BM alerta para profundidade da crise
Confiança
Breves
Internacional
Unidade antifascista
Estado controla sectores estratégicos
Direitos repetidamente violados
Argumentos
Religiões

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O voto é cada vez mais uma forma de luta

O período que decorreu desde os últimos actos eleitorais, foi marcado pelo aumento da ofensiva política, económica e social de direita contra os trabalhadores e as populações, sustentada nas opções políticas do Governo PS, apoiada pelos deputados que suportam a maioria e pelos seus eleitos no Parlamento Europeu e nas autarquias locais.

Politicas caracterizadas pelo aumento do desemprego e da precariedade, pela degradação do poder de compra e dos salários, o ataque à segurança social, ao Serviço Nacional de Saúde, à escola pública e a fragilização do papel social do Estado.

A esta grande ofensiva, os trabalhadores e as populações reponderam com uma profunda frente de luta, das maiores que o país assistiu.

Desta ampla mobilização, destacam-se:

- a Greve Geral de Maio de 2007

- as grandiosas manifestações nacionais de 12 de Outubro de 2006 (mais de 100 mil trabalhadores), de 2 de Março de 2007 (mais de 150 mil), de 18 de Outubro de 2007, durante a Cimeira da União Europeia (200 mil), de 5 de Junho de 2008 (mais de 200 mil), e do dia 13 de Março de 2009 (mais de 200 mil)

- as manifestações nacionais de jovens trabalhadores no dia 28 de Março, Dia nacional da Juventude, desde 2006, com a participaçãode milhares de jovens

- e as comemorações do 1º de Maio.

Destacam-se ainda as jornadas nacionais dos trabalhadores da administração pública e as acções específicas de vários sectores profissionais, como os professores, nas manifestações de 8 Março e 8 de Novembro de 2008 e na Greve de 19 de Janeiro de 2009, ou os agricultores, como se verificou na acção nacional do último dia 26 de Março, assim como muitas lutas decisivas nas empresas e locais de trabalho.

Salientam-se ainda a luta de milhares de estudantes do Ensino Secundário e Superior, por uma Escola Pública e democrática, e a luta de vários sectores da população.

É com a intensificação da luta que se criarão as condições para uma ruptura com a política de direita.

As muitas jornadas de luta travadas ao longo dos últimos anos terão seguramente continuidade nos próximos actos eleitorais, condenando a acção do governo, exigindo uma nova política ao serviço do Povo e do país.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Os responsáveis e as políticas do último quarto de século

Ao fim de 23 anos, Portugal é um país mais dependente, mais injusto e menos soberano.


Hoje, a situação em Portugal é caracterizada:

- pelo aumento do desemprego e da precariedade;

- pelos baixos salários, reformas e pensões;

- pela crescente desregulamentação do horário de trabalho;

- pelo desrespeito dos direitos dos trabalhadores;

- pelo aumento da dependência externa (com profundos défices: alimentar, energético, tecnológico, ...);

- pelo crescente endividamento externo;

- pelo domínio dos monopólios e crescente controlo da economia pelo capital estrangeiro;

- pelas maiores desigualdades sociais, índices de pobreza e de abandono escolar;

- pela divergência económica com a média da UE;

- pelas crescentes assimetrias regionais e desertificação do interior do País.

Foram o PS, o PSD e o CDS-PP que estiveram no Governo:

- 10 anos de Governo PSD/Cavaco

- 6 anos de Governo PS/Guterres e

- 2 anos de Governo PSD/CDS-PP/Durão/Santana/Portas

- 4 anos de Governo PS/Sócrates

- e que constituíram maiorias na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, ao longo dos últimos 23 anos!


PS, PSD e CDS-PP estão de acordo quanto ao essencial das políticas da União Europeia:

- Aprovam o federalismo, o neoliberalismo e o militarismo da UE.

- Aprovaram todos os tratados da CEE/UE (Acto Único, Maastricht, Amesterdão, Nice) e a proposta da dita “constituição europeia”, agora transformada em “tratado de Lisboa”.

- Aprovam a livre e desregulada circulação de capitais, a liberalização dos mercados e a crescente financeirização da economia.

- Aprovaram a Política Agrícola Comum e a Política Comum de Pescas e as suas sucessivas reformas.

- Aprovaram o Pacto de Estabilidade e a Estratégia de Lisboa, com as suas consequências no aumento do desemprego, na redução de salários, na desregulamentação das relações laborais, no corte do investimento na saúde, educação,...

- Aprovaram as liberalizações e privatizações dos serviços públicos.

- Aprovaram um alargamento da UE sem que fossem avaliadas as consequências para Portugal e garantidos os meios financeiros e os instrumentos adequados à defesa dos interesses nacionais.

- Aprovaram a liberalização do comércio mundial.

Políticas que promovem a acumulação de lucros colossais por parte dos grandes grupos económicos e financeiros, à formação de grandes monopólios, ao agravamento das condições de vida dos trabalhadores e das populações.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Porque resistir também passa por aqui

O voto dos que não abdicam da defesa dos interesses nacionais nem se submetem a ser governados a partir de Bruxelas. O voto que afirma a soberania e a independência nacionais como parte integrante de um projecto de desenvolvimento para Portugal.
O voto que dá continuidade à luta contra a acção do Governo, e prolonga nas eleições a exigência de uma nova política e que se projecta para as lutas futuras contra as injustiças e as desigualdades e pela ruptura com a política de direita.
O voto dos que não se recusam a aceitar como único caminho para a Europa, o caminho de uma integração capitalista atrelada aos projectos militaristas.O voto que afirma Portugal como um país aberto à Europa e ao Mundo assente em relações diversificadas de cooperação entre os povos e pela paz.
O voto em gente séria, que honra os compromissos e respeita a palavra dada. O voto que se opôs aos aumentos milionários dos salários no parlamento Europeu e que dá garantias de não os usar em beneficio pessoal.
O voto dos que confiam, que com a luta e o seu voto, é possível abrir um novo rumo e construir uma nova política. O voto certo dos que sem hesitação exigem uma ruptura com a política de direita e a construção de uma política alternativa de esquerda.O voto que reconhece nos deputados do PCP um trabalho sério e empenhado, ligado à vida e aspirações dos trabalhadores e do povo, sempre presente na defesa dos interesses nacionais no país e nas instituições europeias.

domingo, 24 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Amanhã lá estaremos!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Hoje há Avante!

DESTAQUES:
Sábado, às 15 horas, em Lisboa
Marchar por um País melhor
Recessão e desemprego
Os recordes do Governo
Europa
Clamor pelo emprego
Internacional
Obama mais igual a Bush

ÍNDICE:
Editorial
A FORÇA DA CONFIANÇA
Opinião
Actual
Mudança credível
A Talhe de Foice
Big, big brother
Em Foco
Marchar por um País melhor
Nós apoiamos a CDU!
PCP
Os lamentáveis recordes do Governo
Uma conquista de Abril
Nem complacência nem repressão
Ao lado dos trabalhadores
O elogio da coragem
Justiça
Faleceu Álvaro Brasileiro
O BE e o federalismo
Trabalhadores
Milhões exigem mudança
PIB e emprego confirmam alertas
Igualdade entre Mulheres e homens
Manifestação histórica de enfermeiros
Dia de luta na PSP
Exigir negociações sérias
Eleições no SPGL
Projecto de Acordo Colectivo de Carreiras
Guardas florestais protestam em Lisboa
Perseguição na SCML
Breves
Assembleia República
Resolver os problemas sociais combater a criminalidade
O campeão das desigualdades
Nacional
Por uma política ao serviço dos portugueses
Degradação da situação económica e social
Só com a luta é possível outra Europa
Exercer direitos
Castigar os responsáveis por esta política
Ilda Figueiredo percorre o País
Actividade sem paralelo
Idanha-a-Nova
Um projecto alternativo
Alcochete
Confiança em Ovar
Desenvolver a economia
Carlos Humberto e Frederico Pereira no Barreiro
«Promover a igualdade no direito de trabalho»
Romper com a política de direita
Produtores manifestam-se em Vila Real
Para onde vai Lisboa?
Solidariedade com Cuba
Uma vida dedicada ao desporto
A construção do novo Museu dos Coches
Breves
Europa
Clamor pelo emprego
Novos escravos
Escândalo abala partidos britânicos
Lista ilegalizada
Mulheres no PE
Breves
Internacional
Obama cada vez mais igual a Bush
Governo e trabalhadores resistem
Reviravolta eleitoral
Swat sob fogo
Breves
Temas
Chrysler – o grande embuste
Arriscando pela Matemática no Alentejo
Argumentos
TVisto

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O desejado

Padrinhos não faltam.

Alguns deles poderosos, como o Presidente da República e o representante do grande patronato.

Reticências, só dos nubentes.

Seguramente por conveniência táctica e necessidade de boa forma eleitoral.

Não foi ao acaso que o PR escolheu a data solene do 25 de Abril para lançar o anúncio da necessidade de um novo Bloco Central.

O que fez foi anunciar oficialmente um facto há muito exigido na rua: o da perda da maioria absoluta pelo PS.

Prejudicial para o PS, estimulante para o PSD, afirmação de poder para o PR, esperança para o sempiterno disponível CDS, conveniente nas contas do alto patronato – qual o significado deste Desejado?

O Bloco Central não oferece menos prejuízos do que a maioria absoluta.

Baseia-se num sofisticado princípio legitimador de partidos com vocação de governo, como se de um facto natural se tratasse.

Nega o direito à igualdade dos demais partidos e forças políticas na participação governativa.

E nega ainda a liberdade de voto por manipulação do eleitorado, inculcando-lhe através da deturpação, ocultação ou falseamento da verdade a ideia da inutilidade do voto em forças que comprovadamente não podem alcançar o poder.

Visa também garantir a continuação de uma política, não de centro mas de direita, provavelmente com algumas concessões ao amplo descontentamento popular.

Uma delas tentada desde já: a condenação dos excessos de ganância do ultraliberalismo, acompanhada da oferta de um capitalismo baseado na moralidade do bom patrão.

E outra, em fase experimental: a de exibir um governo preocupado na solução das mais graves questões sociais, mas tratando os direitos sociais não pelo seu perfil jurídico de pleno direito, mas como carências dos mais desfavorecidos a quem é preciso ajudar, com todos os auxílios passíveis de curar males.

O Bloco Central é um projecto político antidemocrático, baseado no reconhecimento de naturais desigualdades, no cerceamento de liberdades e na imposição de um bloqueio a uma verdadeira mudança de desenvolvimento em progresso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Militante

Foi publicada e encontra-se à venda a edição de Mai/Jun da revista "O Militante". Em Estremoz ela encontra-se à venda em algumas papelarias da cidade.
Artigos neste número
O Militante Uma ferramenta indispensável
Basta! Vamos levar a luta até ao voto
Batalha eleitoral para o Parlamento Europeu
As eleições e as questões financeiras do Partido
Colocar a regionalização na agenda política
Soeiro Pereira Gomes - Um militante que era escritor
Um lutador indispensável - Manuel Rodrigues da Silva
A Conferência de Abril de 1929 - Sua importância na história do PCP
Ler e estudar Lénine - Materialismo e Empiriocriticismo
28 de Março: é de luta este dia!
Portugal: A crise capitalista e o problema do desemprego
Balanço económico e social dos últimos quatro anos de Governo PS
Darwinismo: contexto histórico e marxismo
Sobre o II Congresso Republicano de Aveiro
América Latina em mudança - Impactos e desafios da crise
Comunicado da Comissão Política do CC do PCP

Hoje há Avante!

Muitas razões para marchar
Muito número, pouco rigor
Sondagens e pressões
Desigualdades agravadas
Partidos políticos

ÍNDICE:
O assalto ao Leste
A Talhe de Foice
O painel, de novo
Em Foco
Muitas razões para marchar
Mobilizar vontades
Efectivar a igualdade
É possível um futuro melhor
CDU faz toda a diferença
Promover a ciência e a cultura
Comício em Massamá
PCP
Cumprir na luta o exemplo de uma vida
Reforço do Partido é tarefa de sempre
Como se faz uma grande Marcha
Coragem, coerência e firmeza
Defender a cortiça
Uma nova casa do Partido
Mais um lay-off
Breves
Trabalhadores
Enfermeiros exigem carreiras dignas
Adesão quase total no Marriott
Carta aberta ao primeiro-ministro
Luta na Iberlim pelos salários
Polícias manifestam-se dia 21
Breves
Assembleia República
Desinformação e mentira
PCP defende reforço urgente
Ambiente vira negócio
Novos negócios à vista
Desigualdades agravam-se
Breves
Nacional
Projectar no presente a luta antifascista
Conquistar uma vida digna
Um exemplo que nos dá força
Desporto para todos
Revista recorda prisão do Luso
No caminho do desenvolvimento
«Aqui há futuro!»
Retomar o projecto autárquico da CDU
Nova visão para o concelho
Candidatos apresentados
Europa
Desigualdades agravadas
Saúde está primeiro
Tratado depende de referendo irlandês
Igreja italiana empresta aos pobres
Islândia arrisca adesão
Dar força à CDU
Breves
Internacional
Tensão política e jogos de guerra
Obama sem máscara
Comunistas bem posicionados
Fretilin denuncia corrupção
Breves
Temas
Sondagens e pressões
Algumas verdades no mar de mentiras e mistificações e um alerta para concepções e práticas antidemocráticas
Exploração e precariedade com apoio do Governo
Nem destruir nem privatizar os EFFAs
Argumentos
Religiões

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Marcha está a crescer. Em Estremoz também.

Por todo o País cresce a adesão à Marcha «Protesto, Confiança e Luta! Nova política para uma vida melhor», que a CDU vai realizar em Lisboa no dia 23 de Maio.

Milhares de pessoas estão já inscritas para se deslocarem a Lisboa, quando ainda faltam mais de uma semana para a sua realização.

E muitas mais continuarão a inscrever-se nos próximos dias.

Os dados recolhidos até ao momento apontam para uma grande participação popular nesta grande acção de rua, que contará com vários motivos de animação, como cabeçudos, bandas e bombos.

Em preparação estão já os panos, pancartas e carros alegóricos que levarão às ruas de Lisboa os problemas e as aspirações mais sentidos pelos trabalhadores e pelo povo, bem como as propostas concretas para uma nova política, para uma vida melhor.

Marcha de protesto, mas também de afirmação de uma nova política, ali estarão presentes algumas das mais significativas propostas da coligação – a melhoria dos salários, a garantia dos direitos dos trabalhadores, a criação de emprego, a nacionalização da banca e de outros sectores estratégicos da economia.

Desde já, é possível adiantar que os jovens trarão à Marcha os seus problemas concretos e a exigência da defesa e promoção dos direitos da juventude.

De Lisboa, chegarão questões como a necessidade de defender o aparelho produtivo e valorizar o trabalho e os trabalhadores.

Também os direitos, liberdades e garantias, tão frontalmente ameaçados pela política desde Governo, terá um lugar de destaque.

Já o distrito de Setúbal levará à Marcha, para além das propostas da CDU, as lutas dos trabalhadores da região, em especial os de grandes empresas como o Arsenal do Alfeite, a Lusosider ou a Lisnave.

Também a luta das populações em defesa dos serviços públicos de saúde, transportes e água marcará uma forte presença.

Os participantes de Leiria empunharão faixas reclamando «Abril de novo» e exigindo uma nova política.

Quanto aos de Estremoz uma coisa parece certa. A sua participação será elevada em relação a anteriores participações deste tipo.

E as inscrições continuam abertas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ilda Figeiredo em Estremoz


Ilda Figueiredo almoçou ontem em Estremoz, tal como previsto, tendo intervido enquanto cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu.

Das notícias publicadas na imprensa destaco este despacho da Lusa publicado no Correio do Minho.

"A cabeça-de-lista da CDU às eleições europeias, Ilda Figueiredo, afirmou hoje em Estremoz que 'há um grande descontentamento em Portugal', pelo que se ouve de Norte a Sul.'

A população está cansada que lhe digam que não há dinheiro para avançar com reformas, para haver serviço de saúde e escolas em condições, para melhorar os salários e criar emprego com direitos', realçou Ilda Figueiredo no final de um almoço com apoiantes.

Por outro lado, adiantou a eurodeputada e candidata ao Parlamento Europeu, 'o dinheiro multiplica-se para salvar banqueiros, para permitir que os bancos continuem a ter lucros elevados e que os grandes grupos económicos continuem a ter lucros elevadíssimos'.

'Se aos milhões de lucros que estão a ir para grupos económicos e financeiros juntarmos o capital que portugueses levaram para paraísos fiscais', salientou Ilda Figueiredo, 'este dinheiro chegava para tirar os nossos reformados de reformas de miséria e criar emprego e melhores condições de saúde'."

A notícia completa está aqui. Mais uma vez obrigado ao RS.

domingo, 10 de maio de 2009

CDU já tem candidato. E escolheu o melhor...

Fotografia da entrevista a Jorge Pinto publicada no Jornal "Brados do Alentejo" em Outubro de 2008 .
CDU já tem candidato. E escolheu o melhor...

Este título não é por acaso.

Conheci o dr. Jorge Pinto antes de o ser (digo dr.).

Um dia, há cerca de 30 anos, éramos uns putos, saímos de uma reunião no Centro de Trabalho do Partido Comunista Português em Estremoz, perto da meia-noite, e, frente ao que é hoje a entrada da EPRAL, decidimos ir todos estudar e todos nos inscrevemos e fomos estudar. A seguir fomos beber umas imperiais, já não me lembro se à do Passão (que infelizmente já não está entre nós) se à do Zé Lameiras.

Desse grupo eu era um dos putos. Tinha 22 anos, tinha acabado do sair da tropa e tinha sido cooptado para a Comissão Concelhia de Estremoz do PCP e sido indicado para integrar a Comissão Coordenadora da então APU, hoje CDU.

Circunstâncias várias levaram a que apenas o Jorge continuasse os estudos.

Nunca mais me hei-de esquecer dos sapatos de bico levantado, pareciam barcos, que ele usava. Nem das condições em que viveu em Estremoz durante cerca de 2 anos. Nem quero falar disso.

Foram tempos extraordinários. Os que hoje são eleitos e que têm poder de decisão, ou eram miúdos de escola primária ou filhos de papá.

A população de Estremoz não lhes dizia nada apesar de, no fundamental, terem a mesma idade que a minha ou a dele, uns mais um ano, outros menos um ano, mais coisa menos coisa.

O Jorge participou em dezenas de reuniões. Era só, à época, o responsável distrital que acompanhava o concelho.

Depois disso o Jorge foi tudo e mais alguma coisa. Sempre que era necessário vinha ajudar Estremoz. Nunca abdicou da sua condição e nunca virou a cara à luta.

Estou à vontade para o dizer. Nas condições concretas e em cada luta, muitas vezes com contradições extremamente agudas, estivémos, nas questões de forma, do mesmo lado da barricada ou de lados opostos.

É uma longa história. Se me apetecer ainda um dia escreverei sobre isso. Criar e publicar um livro continua a ser um sonho. Posso não concretizar o sonho. Mais tarde se verá.

Em 1993 o Zé Sena (para toda a gente apesar de ter o doutoramento quase pronto) tinha um indívíduo no departamento dele na Universidade de Évora, que conhecia bem Estremoz, chamado Jorge Pinto. E desde logo o considerou como seu segundo na candidatura a Estremoz.

Azar dos azares o Jorge Pinto, trabalhando em Évora, fazia falta a Évora, na opinião da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP, para segundo de Abílio Fernandes.

Aí Estremoz perdeu, talvez, a oportunidade de ter mais um Presidente de Câmara a sério (lembro que o Zé Guerreiro terá sido até hoje o melhor Presidente de Câmara do pós 25 de Abril e que o Zé Sena não viveu o tempo suficiente para provar o que valia, e valia mesmo muito).

Infelizmente os desenvolvimentos posteriores levaram Luís Mourinha a Presidente de Câmara.

Pelo meio, de vez em quando, lá vinha o Jorge. E nos últimos 20 anos o Jorge práticamente sempre esteve em Estremoz.

Outra particularidade é que o Jorge faz, há muito tempo, parte do GTAL. Para quem não sabe o GTAL é só o Grupo de Trabalho para as Autarquias Locais do PCP, que estuda e se pronuncia sobre cada lei, cada medida ou analisa o trabalho, a nível nacional, da CDU. Um dos nomes mais sonantes desse grupo chamava-se Luís Sá. Não vale a pena dizer mais nada.

A CDU, porque o sei, sempre considerou várias possibilidades. Havia perfis diferentes.

Foi esta a opção. Como sempre arriscada.

Mas porque não apresentar o melhor?

Então que se apresente o melhor!

sábado, 9 de maio de 2009

Eleições e candidatos

A blogosfera cá do sítio, ultimamente, tem andado muito calada sobre o assunto.

No entanto, e de repente, voltam a surgir novos nomes, nomeadamente para candidato da CDU à Câmara Municipal.

Cá por mim com tantos nomes já lançados ainda correm o risco de acertar num. Ou não.

Agora a sério.

Nos últimos dias os candidatos já conhecidos têm andado muito activos.

Alguns era raro verem-se por aí, mas ei-los que aparecem um pouco por todo o lado.

A mim o que me preocupa é outra coisa.

A 7 de Junho realizam-se as eleições europeias, mas essas não despertam tanto interesse e empenho, antes pelo contrário, apesar de ser de lá que se fabricam as mais variadas directivas que irão ser determinantes no nosso futuro próximo.

Porque será?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

(Des)memória

«Desde 1974, dias depois da Revolução dos Cravos, que o Primeiro de Maio se tornou a festa da fraternidade e da dignificação dos trabalhadores, aberta a todos os que nela queiram participar.»

As palavras de Mário Soares, no artigo publicado esta terça-feira, 5 de Maio, no DN, estão longe de fazer jus ao lema que preside ao espaço, a saber, o tempo e a memória.

Das duas uma, ou a memória de Soares está (outra vez) muito abalada ou os tempos não estão (se é que alguma vez o estiveram...) para lembrar a verdade dos factos.

O motivo da dúvida – meramente metódica, confesso – reside num «pormenor» incontornável, cujo está intimamente ligado aos degradantes incidentes que depois viriam a ocorrer na manifestação do já longínquo 1.º de Maio de 1975.

Nesse ano, Mário Soares recusou-se a participar na «festa da fraternidade», como hoje lhe chama, alegadamente por discordar que, além dos dirigentes sindicais, nela discursasse Vasco Gonçalves, então primeiro-ministro do Governo que ele próprio integrava.

A coisa podia ter ficado por aí, mas o que se passou foi completamente diferente.

Cedemos a palavra a Soares para que nos conte como foi: «Estragámos a Festa. Entrámos no estádio de roldão, em puro confronto físico, [...] abrindo caminho ao empurrão, ao soco e aos encontrões. [...] Quando lá chegámos [à tribuna] fomos impedidos de entrar por elementos da Intersindical [...]. Impossibilitados de entrar e de usar da palavra» (entrevista concedida em 1995 a Maria João Avillez, depois editada em livro Soares. Ditadura e Revolução, págs 430-431).

A versão dos factos dada em 1975 não foi esta, mas algo muito parecido com o que agora Soares escreveu no DN: «Tentaram, então, evitar a entrada no Estádio Primeiro de Maio aos dirigentes e aos militantes socialistas e impediram que Salgado Zenha e eu próprio, ambos membros do Governo de Vasco Gonçalves, depois de atravessarmos o campo entre encontrões e injúrias, tivéssemos acesso à tribuna dos discursos...»

A discrepância entre as duas versões – uma confessando a provocação e outra assumindo o papel de vítima – é por demais evidente e dispensa comentários.

Mas é certamente sintomático que Mário Soares volte ao assunto em 2009 para dizer que «não foi a primeira vez» que a «intolerância» se fez sentir no 1.º de Maio.

Não menos sintomático é ainda o facto de Soares, tendo despido a camisola do «puro confronto físico» de 75 e envergado o fato da «tolerância» dos novos tempos, não dedicar uma linha da sua escrita aos que acusam o PCP de instigar «à violência e ao ódio» por não abdicar da justa crítica, condenação e repúdio das políticas de direita impostas (também) pelos que se dizem socialistas.

Já agora, para quem tem memória curta, vale a pena lembrar que o 1.º de Maio é muito mais do que a «festa da fraternidade».

É, sobretudo, a festa que celebra a luta de todos os dias e de todos os trabalhadores contra a exploração, pela justiça social, pelo progresso, pela paz.

Uma festa como esta celebra-se na rua, na secular convicção de que as ruas são do povo; por isso ninguém está livre de uma ou outra provocação, como às vezes se comprova.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Hoje há Avante!

Confiança na luta!
Contra as calúnias do PS
A Marcha está a crescer
Marcha «Protesto, Confiança e Luta»
Lutamos por uma Europa dos povos
Conferência Episcopal

ÍNDICE:
Editorial
CONFIANÇA
Opinião
CDU faz toda a diferença!
Actual
Os 100 dias de Obama
A Talhe de Foice
(Des)memória
Em Foco
Confiança na luta marca protestos de Maio
PCP
É o PS que deve pedir desculpa
PCP contra parcialidade e falta de rigor
UGT retira pendões da CDU
Partilhar opiniões, encontrar soluções
Rude golpe no ensino superior
Combater as chantagens e as pressões
Repressão não pode ficar impune
Maio é um direito
Sintra contra o desemprego
É preciso uma nova política
Faleceu Vasco Granja
Breves
Trabalhadores
Lutas com razão
Docentes em mês de luta
Prevenir é a solução
Enfermeiros em greve pela carreira
CM Odivelas viola greve
Desvios na Taiyo
Breves
Assembleia República
Continuar a luta pela sua revogação
Travar ilegalidades, defender direitos
PS cúmplice com os violadores da lei
Cenário negro
Esclarecimentos, precisam-se!
Nacional
A Marcha está a crescer
Confiança numa vida melhor
Alarga-se o apoio à CDU
Valorizar o mundo rural
Amadora precisa da CDU
Evocação de Manuel Lopes
Tarrafal será museu
Mulheres em Santa Iria da Azóia
Sesimbra «está a mexer»
Má gestão em Odivelas
Reforçar a maioria em Peniche
MURPI em congresso
A alternativa responsável
Breves
Europa
Lutamos por uma Europa dos povos
Crise sem fim
Letónia corta despesas
A luta continua
Internacional
Maio de luta afirma socialismo como alternativa
Israel baralha e dá de novo
Epidemia, pandemia ou mania?...
Temas
A pobreza em Portugal
Argumentos
Religiões
A máquina
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