UMA TENDÊNCIA QUE SE MANTÉM
Recentemente li nos comentários de um blog de Estremoz que desde os anos de 2006, 2007 e 2008 o PS vinha perdendo, de forma muito significativa, os seus eleitores. E que houve mesmo situações em que essas perdas foram colossais.
De facto o ambiente de condenação das políticas do PS tem-se verificado em tudo o que tem sido eleições (até aqui intercalares).
A perda de 15.063 votos (curiosamente um valor idêntico ao aumento de abstenções, 15.346) e de 7 pontos percentuais, correspondente na prática a mais de 30 por cento da sua massa eleitoral, e representa a perda de 1 em cada 4 votos.
Esta condenação só não conheceu maior dimensão eleitoral devido ao enorme caudal de meios postos ao serviço da campanha do PS, da intolerável acção de coacção e chantagem económica e social sobre os eleitores, da compra de votos e consciências e da abusiva utilização do aparelho de Estado regional ao serviço dos objectivos e da estratégia eleitoral do partido do Governo.
O PSD também não ficou melhor. Se considerarmos a soma dos votos do PSD com o CDS/PP verificamos que terá exististido uma perda superior a 10 por cento, ou seja 1 em cada 10 votos.
Os pequenos partidos beneficiaram deste descontentamento com subidas assinaláveis. O BE acabou por ser o grande beneficiário do descontentamento passando para quarta força política e elegendo dois deputados.
Deixei para o fim a CDU. Mantem no essencial a sua votação (perde menos de 5 por cento) e volta a eleger um deputado, passando a quinta força política no arquipélago.
Mais uma vez se coloca a questão. Como se manifesta o descontentamento? Nos Açores foi claramente pela abstenção, só que, no fundamental, não alterou nada. Apesar das enormes perdas o PS continua no Governo com maioria absoluta e irá continuar como até aqui. O PSD é cada vez menos alternativa a coisa nenhuma.
Por isso continuo a pensar que a melhor forma de manifestar o descontentamento é votar-se naqueles que o PS e o PSD não querem ver no governo (ou autarquia). E aí o verdadeiro protesto é o voto CDU. Para o próximo ano é de fazer perceber esta necessidade. Só assim é possível alterar as políticas e os comportamentos.
Recentemente li nos comentários de um blog de Estremoz que desde os anos de 2006, 2007 e 2008 o PS vinha perdendo, de forma muito significativa, os seus eleitores. E que houve mesmo situações em que essas perdas foram colossais.
De facto o ambiente de condenação das políticas do PS tem-se verificado em tudo o que tem sido eleições (até aqui intercalares).
A perda de 15.063 votos (curiosamente um valor idêntico ao aumento de abstenções, 15.346) e de 7 pontos percentuais, correspondente na prática a mais de 30 por cento da sua massa eleitoral, e representa a perda de 1 em cada 4 votos.
Esta condenação só não conheceu maior dimensão eleitoral devido ao enorme caudal de meios postos ao serviço da campanha do PS, da intolerável acção de coacção e chantagem económica e social sobre os eleitores, da compra de votos e consciências e da abusiva utilização do aparelho de Estado regional ao serviço dos objectivos e da estratégia eleitoral do partido do Governo.
O PSD também não ficou melhor. Se considerarmos a soma dos votos do PSD com o CDS/PP verificamos que terá exististido uma perda superior a 10 por cento, ou seja 1 em cada 10 votos.
Os pequenos partidos beneficiaram deste descontentamento com subidas assinaláveis. O BE acabou por ser o grande beneficiário do descontentamento passando para quarta força política e elegendo dois deputados.
Deixei para o fim a CDU. Mantem no essencial a sua votação (perde menos de 5 por cento) e volta a eleger um deputado, passando a quinta força política no arquipélago.
Mais uma vez se coloca a questão. Como se manifesta o descontentamento? Nos Açores foi claramente pela abstenção, só que, no fundamental, não alterou nada. Apesar das enormes perdas o PS continua no Governo com maioria absoluta e irá continuar como até aqui. O PSD é cada vez menos alternativa a coisa nenhuma.
Por isso continuo a pensar que a melhor forma de manifestar o descontentamento é votar-se naqueles que o PS e o PSD não querem ver no governo (ou autarquia). E aí o verdadeiro protesto é o voto CDU. Para o próximo ano é de fazer perceber esta necessidade. Só assim é possível alterar as políticas e os comportamentos.