A matéria de fundo para que esta manchete do Público de ontem remete (na parte referente ao não aumento das vagas em Medidicna) já foi devidamente abordada aqui e dispensa praticamente outros comentários.
De momento, nem estou interessado em saber ou em identificar onde estão desde há mais uma década as resistências corporativas a um significativo aumento de vagas em Medicina adequado à comprovadíssima falta de médicos no país.
É que, quem que que sejam os sectores em causa, neles ninguém votou.
Se há essas resistências, então o que importa reter é que elas só têm sido triunfantes porque há governos, primeiro-ministros e ministros da Saúde que as têm caucionado e avalizado.
Resumindo:
são José Sócrates e Ana Jorge que devem, com carácter de urgência, uma clara explicação ao país sobre o que explica o prosseguimento de uma autêntica chuchadeira de mau gosto e de péssimos resultados para a saúde em Portugal.