A violência nas ruas da Ucrânia é muito mais do que uma manifestação da ira popular contra um governo.
É, ao invés, simplesmente o exemplo mais recente da ascensão da mais insidiosa forma de fascismo que a Europa já viu desde a queda do Terceiro Reich.
Os últimos meses assistiram a protestos regulares da oposição política ucraniana e seus apoiantes – protestos ostensivamente em resposta à recusa do presidente Yanukovich a assinar um acordo comercial com a União Europeia, encarado por muitos observadores políticos como o primeiro passo rumo à integração europeia.
Os protestos foram razoavelmente pacíficos até 17 de Janeiro, quando manifestantes armados com paus, capacetes e bombas improvisadas desencadearam uma violência brutal sobre a polícia, atacando edifícios governamentais, batendo em quem fosse suspeito de simpatias pelo governo e provocando destruição generalizada nas ruas de Kiev.
Mas quem são estes extremistas violentos e qual é a sua ideologia?
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