Um destes dias entrei num café e logo um amigo se meteu comigo a propósito das presidenciais e do meu candidato Francisco Lopes.
Desconhecido para ele, mostrou-se agradávelmente surpreendido com a sua prestação e confidenciou-me que seria o candidato em que iria votar.
Logo ao lado um frequentador do dito café se saíu com a conhecida frase: "Votar para quê? São todos iguais".
Conversa puxa conversa e fácilmente cheguei a uma conclusão.
O dito frequentador do café afinal sempre tinha votado em candidaturas propostas pelo PS e pelo PSD.
E fazia-o da seguinte forma: Votava num deles e ficava contente porque a candidatura em que tinha votado tinha ganho. Mas por sistema sempre o seu contentamento durava pouco. Logo a seguir os que tinha ajudado a eleger eram os piores.
Só havia uma forma de resolver o problema: Votava no outro para correr com os que tinha eleito. Voltava a ficar contente porque, de vez em quando, lá voltavam a ganhar aqueles em que tinha votado. Novamente o seu contentamento era efémero.
E voltava ao princípio. Andava nisto há mais de 30 anos.
Para ele, e com toda a razão, eram todos iguais. Óbviamente que se referia àqueles em que sempre tinha votado (candidaturas propostas pelo PS e pelo PSD).
Possivelmente queria generalizar o seu descontentamento àqueles em que nunca tinha votado.
É claro que o tentei convencer a mudar de rumo e a romper com as suas opções de sempre.
E desde logo lhe disse que poderia começar já em 23 de Janeiro VOTANDO em FRANCISCO LOPES.