quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

notas (líbias?) À SOLTA

Em papel de toalha de mesa de almoço sozinho e a ver o telejornal:

1. É verdadeiramente extraordinária a incapacidade de aprender alguma coisa com a vida, mesmo quando ela nos entra portas adentro, por parte de quem tende a tudo ver a preto e branco.

2. Estava certo, ao transcrever, noutro "post", uma "reflexão de Fidel", que iria provocar alguns sobressaltos. Óptimo!

3. A reflexão de Fidel é... uma reflexão. Não é para "pegar ou largar"! Li-a, e fez-me pensar. Porque não aproveitá-la para que, em outros, provocasse o mesmo efeito?

4. Todos os "levantamentos populares" parecem-me movimentos de massas do maior significado, e quero sublinhar essa sua histórica dimensão. De nenhum modo os reduziria a "manipulações" ou provocações para um objectivo estratégico. Não tenho é dúvidas de que há todo um esforço para os "recuperar", num aproveitamento estratégico a posteriori, no quadro de conceitos estratégicos sempre em elaboração e revisão!

5. A propósito de "recuperações", quase todos os ditadores das ex-colónias (e nem todos o serão...) foram lutadores pela independência (política) dos seus países, depois "recuperados" pelo imperialismo para se tornarem "democratas acidentais" (ou "à maneira"... ocidental), até se comprovarem, por força de acção das massas, efectivamente ditadores (e com "denominação de origem"), para quem o imperialismo procura afanosamente "soluções" de substituição.

 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR