sábado, 5 de fevereiro de 2011

Outros métodos, os mesmos resultados: A nova "diplomacia da canhoneira"

Não, não há nem houve canhoneiras alemãs e francesas no Tejo como ocorreu em tantos lados nos tempos da velha e autêntica "diplomacia das canhoneiras" em que as potências imperiais faziam países soberanos aceitar os seus ultimatos sob a ameaça de disparos de barcos de guerra.

Nesse tempo, os governos dos países agredidos rendiam-se, sob protesto, perante a força bruta das armas.

 Agora, como é o caso de José Sócrates, dão conferências de imprensa a festejar eclassificar de «históricas» (outra vez o palavrão pacóvio) decisões que são modernos ultimatos.

Tudo visto, para além de desconfiar que há aqui uma manifesta subversão dos Tratados em vigor, o que mais me apetece dizer é que havia mais dignidade e honra nos que se rendiam antigamente em vez de se juntarem aos agressores.


 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR