terça-feira, 16 de novembro de 2010

A Crise do Sistema Capitalista: A raiz dos défices públicos


Das entidades financeiras resgatadas da falência com dinheiro do erário público, apenas 15 por cento devolveu as ajudas recebidas, diz um relatório conjunto elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

Segundo a OCDE e a UNCTAD, a devolução dos fundos foi feita por menos de um sexto do capital financeiro abrangido pelos auxílios, situação que se estende às cerca de 30 mil empresas que receberam ou continuam a gozar de apoios dos estados, sublinham ainda as organizações no estudo realizado a propósito da cimeira do G-20.

A confirmar que as colossais dívidas soberanas de alguns países radicam na canalização de fundos para que o grande capital não declarasse bancarrota, o FMI estima que, no total das chamadas economias avançadas, o peso da dívida se tenha elevado 29 por cento face ao registado antes da crise.

Neste contexto, o Fundo Monetário Internacional reviu a previsão de crescimento da economia mundial para este ano e para o próximo, de 4,2 por cento para uma percentagem entre os 3 e os 4 por cento.

Os chamados países emergentes são os que melhor performance terão, diz igualmente o Fundo.

 
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