«Querida mãe: por favor, pede aí à filha da dona Alice que te leia no computador dela esta minha mensagem urgente.
É que a limpeza de mato e a poda das videiras e das roseiras que íamos fazer estes dias ao teu meio hectare tem de ficar para a semana.
Não me posso arriscar a ser interceptado entre a Amadora e Vila Franca com a roçadoura e a tesoura de podar que te comprei.
Acredita que não me estou a baldar ao trabalho, é tudo por causa de uma tal de Cimeira da NATO, depois explico-te melhor.
Beijos e tem atenção às horas dos remédios.
Vítor»
Vítor Dias no o tempo das cerejas*