"... Eu bem sei que amanhã é outro dia e que quase tudo está montado para que andemos todos por cá mais para esquecer do que para lembrar e aprender algo de duradouro.
E, assim sendo, pedindo compreensão para a brutalidade da frase, só me resta vingar-me deixando aqui escrito que das duas uma: ou temos um primeiro-ministro que é um consciente mentiroso ou temos um primeiro-ministro que é ligeiro e incompetente e chefia bandos de ligeiros e incompetentes."
Assim termina o texto de Vítor Dias, de O tempo das cerejas* sob a recente entrevista de José Sócrates à SIC.
De forma diferente Vítor Dias abordou outro tipo de mentiras no texto As palermices do Professor estas com o objectivo de atingir claramente a verdade histórica e alguns dos seus protagonistas num passado recente.
A mentira é uma arma de arremesso utilizada desde sempre pela classe dominante para a manutenção do seu poder e dos previlégios que o mesmo lhes concede.
Desde logo quem representa esse poder, seja no Governo ou noutras instâncias, recorre de forma sistemática à mentira para enganar os cidadãos e perpetuar o poder dos seus amos: A classe dominante.
Vem isto a propósito de este ano ser ano de eleições. Apesar da recessão as "empresas" e os "empresários" deste tipo de produto vão de certeza produzir ainda mais, em quantidade e qualidade, do que é contume. Para eles não haverá recessão.
Depois de tudo o que se tem passado compete a cada cidadão não voltar a adquirir gato por lebre.
Mas mesmo com tantos alertas parece-me que ainda assim as lebres terão uma vida menos agitada que os gatos.