terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Resistir por um mundo melhor

Para desfazer dúvidas que têm surgido nalgumas cabeças, bem intencionadas ou nem por isso, e porque estamos no princípio do ano, resolvi republicar o primeiro texto que tem, por objectivo principal, definir claramente o que pretendo com o blog.

Sei que ainda não está como eu queria mas a pouco e pouco lá vou indo. Até porque sou, por natureza, uma pessoa calma e sei que todas as transformações a sério se fazem lentamente, ainda que às vezes não pareça.

Uma das coisas que ainda me faltam são os comentários. A seu tempo chegarão. Para isso terei de ter um conjunto de condições que neste momento não tenho. E só com essas condições valerá a pena abri-los. Entretanto até lá, pontualmente e até certo ponto excepcionalmente, irei deixando um ou outro comentário noutros blogs. Parece-me ser aí o sítio correcto para o fazer. E sempre com o meu nome (e fotografia) para evitar dúvidas. É que no que respeita a comentários os meus critérios também estão muito bem definidos.

Outra das coisas é uma outra diversidade no conteúdo das imagens, dos vídeos, e mesmo de outros conteúdos. A seu tempo lá chegarei. Até porque colunas no blog não me faltam. E posso sempre "esticá-lo" mais um bocadinho.

Como disse inicialmente e por via das dúvidas aqui vai para um completo esclarecimento:

Com este blog irei iniciar uma experiência que vale o que vale e que terá os leitores que tiver.
Consciente de que o verdadeiro combate se trava nas ruas, nos locais de trabalho e de residência, no movimento associativo e em todo os recantos onde haja gente a quem interesse perceber o mundo que nos rodeia, de forma a transformá-lo para melhor, este blog serve apenas para ir registando situações e alertas, destacando, naturalmente, textos e opiniões de outros que melhor desnudam a grande mentira que nos querem impor para melhor nos explorarem e controlarem.
Num mundo global, onde a informação, que também é global, é controlada pelos interesses dos poderosos, vale sempre a pena meter um pauzinho na engrenagem.
Vivemos uma época perigosa. Já não bastavam as guerras de agressão, o aumento brutal da pobreza e da fome, a retirada de direitos conquistados ao longo de décadas, até mesmo de séculos, às classes sociais mais desprotegidas e, desde logo, aos trabalhadores, estejam no activo, sejam reformados ou jovens que a seu tempo adquirirão essa condição, entre outras malfeitorias.
Para agravar ainda mais a situação os problemas criados pelas derrocadas financeiras nos centros dominantes do capitalismo reclamam um combate com maior vigor e a denúncia do rumo dos governos que obsequiosamente têm aplicado a política de capitulação ditada pelos donos do império.
E quando o capitalismo se revela cada vez mais tão incapaz de resolver as suas contradições, de resolver os problemas do nosso tempo e os sofrimentos que impõe à humanidade, é altura de lembrar que o capitalismo não é o fim da história.

O socialismo é cada vez mais a alternativa para o nosso tempo.
 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR