sábado, 17 de janeiro de 2009

Telefonemas...

-Está? Sim. Precisava de falar com o senhor ...
-Só um momento.
-Está? O que deseja?
-Sou a funcionária do dr. ... . Precisava de falar com ...
-Sou o próprio. Gostava de saber o assunto...

Pausa na estória. (Mau. Isto não é bom sinal. O que é que me querem? Com gente desta deve ser complicação. O que será?)

-Não há problema é sobre eleições. O senhor dr. ... gostava que passasse pelo escritório para falar consigo.
-Certo. Vou pensar no assunto.

Esta é uma estória que me apetece contar hoje. Não importa da sua veracidade, mas lá que acontece, acontece.

Sobre estas estórias apetece-me comentar o seguinte:

1 - Eu, por experiência de muitos anos, não me incomodaria com isto. Mas o vizinho do meu pai, ficava logo todo borrado.

2 - Ah! O meu pai era capaz de o mandar logo passear.

3 - Sobre eleições? Mas dantes eram os dos partidos que contactavam as pessoas. Agora um sr. dr.? Isto leva água no bico.

4 - Se é partido pior. E logo comunicar com um potencial candidato através da secretária? Algo cheira a esturro.

5 - Se não é partido pior ainda. O que os faz correr? O bem estar das populações? Mas isso não é um problema de hoje, é desde sempre. Porque só aparecem agora?

6 - Se é uma brincadeira. Desculpem é de mau gosto (além de que deixam as pessoas aflitas, o que é um mau princípio).

A minha opinião:

A pesca em águas turvas sempre correu o risco de pescar uma bota ou na pior das hipóteses um chinelo ou umas tairocas (desculpem-me os que não sabem o que isso é, felizmente).

Acho que o que podem pescar nestes casos e nestas águas são sacos de plástico velhos, tamancos ou outro lixo que alguém deitou fora, ou que, inadvertidamente, tenham caído nessas águas.
 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR