| Anos | Mandatos | Elegeu | Votos | Ou_não | Votos | Observ. |
| 1977 | 1º Mandato 1977-1979 | Fepu-2 | 3989 | |||
| 1978 | CDS-2 | 3211 | a) | |||
| 1979 | PS-1 | 2588 | ||||
| 1980 | 2º Mandato 1980-1982 | APU-4 | 5591 | PS-0 | 1102 | |
| 1981 | AD-3 | 4348 | UDP-0 | 125 | b) | |
| 1982 | ||||||
| 1983 | 3º Mandato 1983-1985 | APU-4 | 4982 | |||
| 1984 | AD-2 | 3535 | b) | |||
| 1985 | PS-1 | 1948 | ||||
| 1986 | 4º Mandato 1986-1989 | PS-4 | 5131 | c) | ||
| 1987 | APU-3 | 4735 | ||||
| 1988 | ||||||
| 1989 | ||||||
| 1990 | 5º Mandato 1990-1993 | PS-3 | 3900 | |||
| 1991 | PSD-2 | 2868 | d) | |||
| 1992 | CDU-2 | 2741 | ||||
| 1993 | ||||||
| 1994 | 6º Mandato 1994-1997 | CDU-3 | 3454 | CDS-0 | 400 | |
| 1995 | PSD-2 | 3295 | ||||
| 1996 | PS-2 | 2329 | ||||
| 1997 | ||||||
| 1998 | 7º Mandato 1998-2001 | CDU-4 | 4111 | CDS-0 | 169 | |
| 1999 | PSD-2 | 2548 | Mrrp-0 | 283 | ||
| 2000 | PS-1 | 2010 | ||||
| 2001 | ||||||
| 2002 | 8º Mandato 2002-2005 (Out) | CDU-3 | 3276 | CDS-0 | 243 | |
| 2003 | PS-2 | 2273 | BE-0 | 238 | ||
| 2004 | PSD-2 | 2167 | ||||
| 2005 | ||||||
| 2006 | 9º Mandato 2005 (Nov)-2009 | PS-3 | 2870 | IND-0 | 439 | |
| 2007 | CDU-3 | 2797 | CDS-0 | 192 | ||
| 2008 | PSD-1 | 1644 | BE-0 | 116 | ||
| 2009 |
Observações:
a) Acordo político a nível nacional entre PSD e CDS em que um concorreu à Câmara e outro à Assembleia Municipal.
b) Coligação nacional que incluía o PSD, o CDS e o PPM.
c) Acordo político a nível nacional entre PS e PSD (incluindo o CDS) para derrotar a APU onde esta fosse maioria.
d) O PSD incluía o CDS.
Breves Notas:
1 - Nestes 33 anos ocorreram 9 eleições:
a) O pior resultado das principais forças políticas foi o seguinte:
CDU - 2741 votos nas eleições de 1989. Presume-se que tal se deveu à candidatura de Véstia da Silva que se candidatou pelo PS.
PS - 1102 votos nas eleições de 1979. Presume-se que tal se deveu ao reposicionamento do eleitorado, nomeadamente com a ascensão da AD e com um bom trabalho autárquico da FEPU.
PSD - 1644 votos nas eleições de 2005. Presume-se que tal se deveu à divisão interna que levou à apresentação de uma lista de independentes e ao mau desempenho no Governo (com Durão Barroso e Santana Lopes).
b) O melhor resultado das principais forças políticas foi o seguinte:
CDU - 5571 votos nas eleições de 1979. Presume-se que tal se deveu a resolução rápida de um vasto conjunto de problemas, desde a rede viária ao saneamento básico, contrução de espaços polivalentes, etc.
PS - 3900 votos nas eleições de 1989. Presume-se que tal se deveu à candidatura de Véstia da Silva que juntou algumas centenas de votos à votação do PS.
PSD - 4348 (enquanto AD) em 1979. Presume-se que tal se deveu ao reposicionamento do eleitorado, nomeadamente com o esvaziamento do PS.
2 - As forças políticas, todas elas, concorreram individualmente ou em coligações (de facto ou por acordo político específico).
Apenas o PCP concorreu sempre em coligação.
a) O PCP concorreu com o MDP/CDE e a FSP na FEPU em 1976, com o MDP/CDE na APU em 1979, 1982 e 1985, e com o PEV na CDU em 1989, 1993, 1997, 2001 e 2005. Irá concorrer novamente como CDU em 2009.
b) O PS concorreu conjuntamente com o PSD e o CDS em 1985, enquanto nas outras eleições concorreu sózinho. Irá concorrer novamente como PS em 2009.
c) O PSD concorreu conjuntamente com o CDS em 1976. O PSD foi integrante da AD (PSD, CDS e PPM) que concorreu em 1979 e 1982. Em 1985 concorreu conjuntamente com o PS e o CDS. O PSD volta a concorrer conjuntamente com o CDS em 1989. Em 1993, 1997, 2001 e 2005 concorreu sózinho. Irá concorrer novamente como PSD em 2009.
3 - Nesta confusão de acordos e coligações apenas o PCP se manteve até hoje em coligação permanente. A FEPU e a APU acabaram pelas saídas, respectivamente, da FSP e do MDP/CDE. A CDU mantém-se para as várias eleições desde 1987.
4 - A primeira lista de candidatos independentes foi originada por uma cisão no PSD e ocorreu em 2005. Não teve sucesso de maior e apenas elegeu um autarca para a Assembleia Municipal. Práticamente desapareceu após as eleições de 2005. Para 2009 está anunciada outra candidatura independente promovida por Luís Mourinha. Também aqui o espaço de manobra não é grande e poderá seguir o caminho da sua antecessora dado que as forças políticas presentes no terreno têm mantido ao longo dos anos uma elevada votação, indepentemente das circunstâncias em que disputam as eleições.
Este texto foi escrito recorrendo à memória. Penso não ter cometido nenhum lapso.
