O PCP promoveu hoje, dia 19, entre as 17:30 e as 20:00 horas, em Lisboa, no Hotel Plaza, mais um debate desta vez sobre «Desigualdades sociais e pobreza: apontar saídas e soluções». Mais uma vez contou com a participação de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.
Este conjunto de debates, denominado "Reflexão e Debate", irão proporcionar um conjunto de informação que contribuirá para uma melhor percepção da realidade social que hoje vivemos. Realidade essa que é, no fundamental, o resultado das políticas com que os governos dos últimos 30 e tal anos nos "prendaram".
Este conjunto de debates, denominado "Reflexão e Debate", irão proporcionar um conjunto de informação que contribuirá para uma melhor percepção da realidade social que hoje vivemos. Realidade essa que é, no fundamental, o resultado das políticas com que os governos dos últimos 30 e tal anos nos "prendaram".
Até certo ponto, e a esse propósito, acrescento aqui esta opinião dos editores do Resistir.info entretanto publicada:
"COISAS SÉRIAS & FUTILIDADES
A inanidade das discussões públicas nos media corporativos portugueses é estarrecedora. Falam de tudo e mais alguma coisa, desde que não se trate de assunto sério.
É assim que enchem o espaço com pequenas e médias corrupções (agora é o caso Freeport que está na moda, amanhã será outro qualquer), casamentos de gays, histerismos com o dito aquecimento global, jogo da bola, a censura no carnaval de Torres Vedras e outros diversionismos quejandos.
Mas da crise que abala o mundo capitalista só se fala para desinformar.
E sobretudo negam-se as responsabilidades históricas do conluio PS-PSD quanto a situação em que está Portugal.
Se hoje ainda estivesse em vigor a Lei de Delimitação dos Sectores , de 1977, Portugal estaria muito melhor preparado para enfrentar a crise pois disporia de um forte Sector Empresarial do Estado.
Com a liquidação daquela lei pelos comparsas PS e PSD, e com as privatizações selvagens que se seguiram, Portugal está hoje à mercê das transnacionais.
E quando estas resolvem encerrar as suas fábricas aqui (Opel, Qimonda, etc), pouco se pode fazer.
Ridiculamente o sr. Manuel Pinho, ministro da Economia, disse que ia falar com o seu colega alemão para lhe pedir que mantivesse a Qimonda a funcionar, como se este último não estivesse a marimbar-se para o sr. Pinho."