O 1º debate entre os candidatos às presidenciais de 23 de Janeiro foi entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.

Não justifica grandes comentários.
Fernando Nobre exagerou no que poderia ser o seu "trunfo", a sua intervenção cívico-humanitária, e quis fazer - a meu ver canhestramente - a politização de um currículo a querer apresentar-se sem mácula político-partidária mas a que não faltam opções cidadãs de uma confrangedora fragilidade e volubilidade.
A carta do apartidarismo, jogada com evidente falta de preparação e alguma irritabilidade, não me parece que o tenha favorecido.
E não estou a falar deste debate mas da sua campanha.
Quanto a Francisco Lopes, surpreendeu-me a sua segurança, a sua calma, o seu à-vontade, o modo firme mas não agressivo como não deixou que lhe fosse tirado o minuto a que tinha direito.
Foi um excelente ensaio para os próximos debates.
Só terá de olhar menos para a dona Judite e mais para nós, que estamos aqui.
Como seu mandatário, deixo-lhe o recado!