quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Depois do 1º debate

O 1º debate entre os candidatos às presidenciais de 23 de Janeiro foi entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.
Não justifica grandes comentários. 

Fernando Nobre exagerou no que poderia ser o seu "trunfo", a sua intervenção cívico-humanitária, e quis fazer - a meu ver canhestramente - a politização de um currículo a querer apresentar-se sem mácula político-partidária mas a que não faltam opções cidadãs de uma confrangedora fragilidade e volubilidade. 

A carta do apartidarismo, jogada com evidente falta de preparação e alguma irritabilidade, não me parece que o tenha favorecido. 

E não estou a falar deste debate mas da sua campanha.


Quanto a Francisco Lopes, surpreendeu-me a sua segurança, a sua calma, o seu à-vontade, o modo firme mas não agressivo como não deixou que lhe fosse tirado o minuto a que tinha direito. 

Foi um excelente ensaio para os próximos debates. 

Só terá de olhar menos para a dona Judite e mais para nós, que estamos aqui. 

Como seu mandatário, deixo-lhe o recado!

 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR