Desde há uns tempos que tinha combinado um almoço sossegado com Jerónimo de Sousa. Para trocarmos umas impressões, para partilharmos interesses comuns.
Tínhamos escolhido a bonita, alentejana e “fluviária” vila de Mora, como ponto de encontro, tínhamos eleito um leve ensopado de borrego como ementa... e agendado o dia de ontem para o efeito.
Como é sobejamente sabido, Jerónimo de Sousa é uma pessoa que honra a palavra dada e os compromissos... por isso não falhou, aparecendo exatamente à hora combinada.
Tínhamos escolhido a bonita, alentejana e “fluviária” vila de Mora, como ponto de encontro, tínhamos eleito um leve ensopado de borrego como ementa... e agendado o dia de ontem para o efeito.
Como é sobejamente sabido, Jerónimo de Sousa é uma pessoa que honra a palavra dada e os compromissos... por isso não falhou, aparecendo exatamente à hora combinada.
Até aí correu tudo muito calmamente.
O “problema” foi terem aparecido no local cerca de 1.500 alentejanos, também para almoçar.
Chegaram de todo o lado, com a “desculpa” do 90º aniversário do “Partido”... a sua já antiga abreviatura de Partido Comunista Português.
Chegaram com a confiança de que o nosso leve ensopado de borrego iria chegar para todos... e não só chegou, como se manteve magnífico da primeira à última malga.
Como se não bastasse o facto de serem 1.500 e quase todos ruidosos, vieram “armados” com bandeiras, música boa (a cargo da “Banda do Andarilho”, de Setúbal), trouxeram jovens com o nosso futuro nas mãos, trouxeram menos jovens com o nosso passado marcado na pele e na memória, com extraordinárias estórias pessoais e coletivas para contar (sim... num golpe de sorte, acabei por ficar sentado ao lado de António Gervásio, um dos meus heróis).
Até trouxeram bolo de aniversário!
E pronto... o Jerónimo falou, mas para todos... e o almoço acabou por ser diferente... mas muito bom. Deixei feita a minha inscrição para a festa dos 100 anos.