Há países de que não se fala.
Ou de que se fala só o que convém, ou só quando convém, e só como convém.
Um país como a Noruega chega a merecer dúvidas se ainda existirá.
Duas vezes o povo norueguês disse não às "maravilhas da integração europeia" (em 1972 e em 1992), pelo que já teria acabado... Mas não.
Ano a ano temos prova da sua existência no Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH), do PNUD, e cada vez mais no 1º lugar de todos os países das Nações Unidas.
Coisa estranha!...
Outros exemplos se daria, como o atrevido Chipre que, apesar de estar na União Europeu, não tem dívida (soberana) que o ponha nas primeiras páginas e em todos os noticiários televisivos, e muito menos se lembra que até elegeu como Presidente da República um recente secretário-geral do AKEL, partido que se afirma comunista.
Coisas...
O caso da Irlanda é outro.
Falou-se muito dele, primeiro como exemplo bom, de como se saía do fundo dos "rankings", e, depois, recentemente, como exemplo mau, de como se estava no fundo dos "rankings".
E quando se poderia avançar com o seu caso para mostrar que a terapêutica do FMI & Cia. estava a ser pior que a maleita, da Irlanda não se falou.
Menos ainda, agora que houve por lá eleições.
A 25 de Fevereiro.
Pois bem.
Sempre a romper conspirações de silêncio (há 80 anos que o faz e, quando preciso foi, clandestinamente!) o avante! dá notícia:
Quem quiser ler a notícia completa, com os números todos como os irlandeses votaram, pode clicar aqui ou, muito melhor!, comprar o jornal que até tem um número especial a comemorar os 90 anos do PCP.
E vale a pena.
Fica-se com outra informação e com um lindo poster e tudo.