Comecei de manhã no mercado semanal com a distribuição de um pequeno e simples documento, emitido pela Comissão Concelhia de Estremoz do PCP, que vale a pena ler e que reproduzo no final.
Às 14,00 tenho de ir trabalhar e vou ficar "entalado" até às 20,00.
Mas assim que sair vou jantar com camaradas e amigos de Evoramonte.
Não sei como vai ser mas se puder ainda dou um pulo a Santa Vitória do Ameixial antes da meia-noite.
Amanhã de manhã antes de ir para Santa Vitória do Ameixial para participar no tradicional almoço, ainda sou capaz de dar uma volta por aí.
Em 25 de Abril de 1974 os militares do Movimento das Forças Armadas puseram termo à ditadura fascista e proclamaram Portugal como um país democrático, moderno, aspirando a construir uma sociedade mais justa e mais fraterna e a uma vida digna para a generalidade do povo português.
A partir de 25 de Abril de 1974 passou a ser para todos o direito de votar, de eleger e ser eleito, de participar na vida pública, de tomar parte nas decisões sobre o futuro do nosso país, de reivindicar direitos e de protestar contra as injustiças.
Em 25 de Abril de 1974 Portugal reconheceu o direito dos povos colonizados à liberdade e à independência e pôs termo à sangrenta guerra colonial.
Graças ao 25 de Abril de 1974 Portugal passou a ter um Serviço Nacional de Saúde e um Sistema de Ensino Público tendencialmente gratuitos e universais.
Em 25 de Abril de 1974 passou a haver reformas, salário mínimo, férias pagas, assistência na doença. Passou a haver o direito à greve. Os direitos associados à maternidade, a licença de parto, a saúde reprodutiva, são direitos adquiridos graças ao 25 de Abril.
Só em 25 de Abril de 1974 as mulheres portuguesas passaram a ser consideradas, perante a lei, cidadãos de pleno direito.
Os salários dos trabalhadores foram objecto de aumentos muito significativos. O 25 de Abril permitiu distribuir a riqueza produzida de forma menos desigual e aumentar o nível de vida da generalidade dos portugueses.
As gigantescas realizações da Reforma Agrária arrancaram os campos do Alentejo e do Ribatejo do sistema quase feudal de exploração e levaram-nos a produzir e a distribuir riqueza como nunca tinha sido visto até então.
Tudo isto foi apenas há 36 anos.
Hoje, Portugal está aparentemente mais rico, mais culto, mais saudável, mas a distribuição da riqueza continua desigual. Pior, essa desigualdade tem vindo a aumentar. Mantêm-se níveis de pobreza elevados. A população idosa, nomeadamente, continua, numa faixa bastante significativa, pobre e desprotegida.
Hoje evocamos o 25 de Abril e a sua tremenda actualidade porque o povo português enfrenta o mais feroz ataque aos seus direitos. Vai perdendo valor nas reformas, vai perdendo direitos na área laboral, na área da saúde e da educação.
Também as comemorações do 1º de Maio em liberdade são uma conquista dos portugueses no 25 de Abril. A evocação da luta dos trabalhadores pela melhoria das suas condições de vida é de grande actualidade. Hoje, direitos duramente conquistados, com sangue, suor e lágrimas, como a jornada de 8 horas, são diariamente postos em causa.
Comemorar hoje o 25 de Abril é reafirmar os seus objectivos, as suas metas e empenharmo-nos fortemente em atingi-las.
Comemorar hoje o 25 de Abril é relembrarmo-nos que temos o direito de ser felizes, de sonhar e alcançar um futuro melhor.
Comemorar o 25 de Abril é também desenterrar das brumas da memória, e manter vivo para as gerações mais novas, o testemunho de um passado de terror, de miséria e de exploração, para que nunca mais aconteça.
Comemorar o 25 de Abril é hoje garantir que na nossa prática quotidiana mantemos vivo o seu espírito e procurarmos construir todos os dias uma sociedade mais justa, mais equitativa, mais solidária e mais democrática. A caminho de uma sociedade socialista.
A Comissão Concelhia de Estremoz do PCP saúda o 25 de Abril e o 1º de Maio, como datas indissociáveis, da luta do povo português pelas suas mais elevadas e merecidas aspirações.
Abril de 2010
A partir de 25 de Abril de 1974 passou a ser para todos o direito de votar, de eleger e ser eleito, de participar na vida pública, de tomar parte nas decisões sobre o futuro do nosso país, de reivindicar direitos e de protestar contra as injustiças.
Em 25 de Abril de 1974 Portugal reconheceu o direito dos povos colonizados à liberdade e à independência e pôs termo à sangrenta guerra colonial.
Graças ao 25 de Abril de 1974 Portugal passou a ter um Serviço Nacional de Saúde e um Sistema de Ensino Público tendencialmente gratuitos e universais.
Em 25 de Abril de 1974 passou a haver reformas, salário mínimo, férias pagas, assistência na doença. Passou a haver o direito à greve. Os direitos associados à maternidade, a licença de parto, a saúde reprodutiva, são direitos adquiridos graças ao 25 de Abril.
Só em 25 de Abril de 1974 as mulheres portuguesas passaram a ser consideradas, perante a lei, cidadãos de pleno direito.
Os salários dos trabalhadores foram objecto de aumentos muito significativos. O 25 de Abril permitiu distribuir a riqueza produzida de forma menos desigual e aumentar o nível de vida da generalidade dos portugueses.
As gigantescas realizações da Reforma Agrária arrancaram os campos do Alentejo e do Ribatejo do sistema quase feudal de exploração e levaram-nos a produzir e a distribuir riqueza como nunca tinha sido visto até então.
Tudo isto foi apenas há 36 anos.
Hoje, Portugal está aparentemente mais rico, mais culto, mais saudável, mas a distribuição da riqueza continua desigual. Pior, essa desigualdade tem vindo a aumentar. Mantêm-se níveis de pobreza elevados. A população idosa, nomeadamente, continua, numa faixa bastante significativa, pobre e desprotegida.
Hoje evocamos o 25 de Abril e a sua tremenda actualidade porque o povo português enfrenta o mais feroz ataque aos seus direitos. Vai perdendo valor nas reformas, vai perdendo direitos na área laboral, na área da saúde e da educação.
Também as comemorações do 1º de Maio em liberdade são uma conquista dos portugueses no 25 de Abril. A evocação da luta dos trabalhadores pela melhoria das suas condições de vida é de grande actualidade. Hoje, direitos duramente conquistados, com sangue, suor e lágrimas, como a jornada de 8 horas, são diariamente postos em causa.
Comemorar hoje o 25 de Abril é reafirmar os seus objectivos, as suas metas e empenharmo-nos fortemente em atingi-las.
Comemorar hoje o 25 de Abril é relembrarmo-nos que temos o direito de ser felizes, de sonhar e alcançar um futuro melhor.
Comemorar o 25 de Abril é também desenterrar das brumas da memória, e manter vivo para as gerações mais novas, o testemunho de um passado de terror, de miséria e de exploração, para que nunca mais aconteça.
Comemorar o 25 de Abril é hoje garantir que na nossa prática quotidiana mantemos vivo o seu espírito e procurarmos construir todos os dias uma sociedade mais justa, mais equitativa, mais solidária e mais democrática. A caminho de uma sociedade socialista.
A Comissão Concelhia de Estremoz do PCP saúda o 25 de Abril e o 1º de Maio, como datas indissociáveis, da luta do povo português pelas suas mais elevadas e merecidas aspirações.
Abril de 2010