Os mesmos indivíduos que assinaram o Tratado de Maastricht;
Os mesmos que defenderam com entusiasmo a perda da soberania monetária portuguesa com a adesão ao Euro;
Os mesmos que efectuaram privatizações selvagens;
Os mesmos que destruíram as duas maiores conquistas da Revolução de Abril – o Sector Empresarial do Estado e a Reforma Agrária –;
Os mesmos que alegremente endividaram o país de forma alucinante;
Os mesmos que dilapidaram as reservas ouro do Banco de Portugal (em 31/Dezembro/1974 havia 865.936 kg);
Os mesmos que promoveram a desindustrialização, com a destruição do tecido produtivo nacional e a liquidação de panos inteiros da economia (construção naval, siderurgia, pescas, metalurgia pesada, ...);
Os mesmos que restabeleceram em Portugal o capitalismo monopolista e financeiro;
Os mesmos que põem Portugal a reboque do imperialismo/NATO fornecendo-lhe tropa para ocupar o Afeganistão;
Os mesmos que depauperaram os trabalhadores piorando drasticamente a repartição do rendimento nacional;
Os mesmos que defenderam e defendem projectos ruinosos como a construção de estádios para o jogo da bola ou de um novo aeroporto inútil;
Os mesmos que carpinteiraram o PEC a fim de tentar disfarçar o descalabro e agravar ainda mais a situação;
Os mesmos que conduziram ao actual estado de estagnação económica (crescimento previsto do PIB de 0,3% em 2010);
Estes mesmos indivíduos fingem-se agora muito surpreendidos quando as agências de rating degradam a classificação portuguesa.
São eles os dirigentes do PS, PPD/PSD & CDS.
Eles falam em "contágio" da Grécia.
Mas a peste está neles, não nos gregos.