sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago


Um poema de José Saramago musicado e cantado por Manuel Freire.

Aqui cantado no Comício Festa do PCP em 1977, muito antes de ser Prémio Nobel da Literatura.

Mas na hora do seu desaparecimento aqui fica este texto, porventura incómodo, e esta imagem do Samuel no seu Cantigueiro:


"Morreu Saramago.

Os amigos verdadeiros, incluindo aqueles que, exactamente por o serem, tiveram com ele este ou aquele desencontro, estão de coração apertado.

Os “génios da banalidade”, medíocres, invejosos, despeitados, falsos beatos e outros seres rastejantes que sempre o odiaram, estarão, uns, contentes; outros, apenas aliviados por não voltarem a ser confrontados com a incómoda frontalidade deste homem que sabia dizer não.

Um ser humano assombrosamente "levantado do chão"!"
 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR