sábado, 9 de abril de 2011

Qual nacionalismo, qual carapuça! Patriotismo com visão de classe.

«(...) Estamos a viver momentos conturbados da nossa História colectiva.

Mais uma vez, a exemplo de momentos históricos anteriores, a grande burguesia nacional não hesitou em maltratar os portugueses, o país e a sua soberania para defender os seus interesses os seus lucros.

Não hesitou em entregar e vender o País para manter os seus privilégios.

Não nos espanta, sempre foi assim, está na sua natureza.

Mas nós dizemos que não é assim, que o povo tem uma palavra a dizer.

Se há lição que aprendemos com a nossa História é que quando a grande burguesia nacional desistiu de Portugal, capitulou perante os interesses e ameaças estrangeiras, foi o povo, e sempre o povo, que tomou corajosamente nas suas mãos a tarefa de defender os interesses de todos os portugueses, do direito ao nosso desenvolvimento económico e social e sobretudo à nossa soberania e independências nacionais.

Aqueles que entregam o País dizendo que não há alternativa, nós respondemos que há alternativas, como sempre as houve.

Dizemos-lhes que a força para construir essas alternativas está nos trabalhadores, no nosso povo, na sua capacidade de produzir, de luta e de amar o seu País, e que por isso que essas alternativas não são só possíveis, como são indispensáveis para inverter o rumo de declínio nacional causado por décadas de política de direita e de abdicação nacional.(...)»

- Jerónimo de Sousa, na sua intervenção no comício do PCP, hoje, na Rua Augusta, em Lisboa
Vítor Dias no o tempo das cerejas*
 
RESISTIR POR UM MUNDO MELHOR