É o que nos provoca a notícia que por aí anda que o candidato às presidenciais, há uns dias, a 23 de Janeiro, vai "voltar à política", como candidato pelo PSD às legislativas, e por Lisboa e para ser presidente da Assembleia da República.
O "independente", o "ético", o "apartidário" Fernando Nobre, que "convenceu" cerca de de 600 mil portugueses a votarem nele por ele ser... "aquelas coisas", assim se desmente a si próprio, de forma gritante (e gritada...).
E assim se descredibiliza a política e desacredita a democracia, com o oportunismo e a mentira!
Até porque as próximas eleições não são para eleger um Zé ou um Paulo, nem o primeiro-ministro, nem o presidente da Assembleia da República.
São para que, em cada círculo eleitoral, coincidente com os distritos do Continente, as Regiões Autónomos e círculos de emigrantes, os eleitores esolham os seus representantes na Assembleia da República.
Por mim, e por exemplo, vou escolher a lista de 10 deputados que irão representar o distrito de Santarém e com mais 220 irão compor a nova Assembleia da República.
É só isto.
E muito - para não dizer tudo - é!
O resto são enganos, ludíbrios, mentiras.
Como aquela da "independência" e do apartidarismo", em que 600 mil compatriotas cairam, a começar pelos que, com entusiasmo, dedicação e ilusão, se entregaram à campanha de angariar votos para o dr. Fernando Nobre.