Indo nas cantigas do nosso amigo cantigueiro, dedicou-se alguma atenção ao estado metereológico, apesar de se conhecer a "mentereologia" dominante e as suas (más) influências.
De acordo com as boas casas da especialidade, quase todas as regiões de Portugal apresentam níveis muito elevados de radiação ultraliberal, com substituição (aparente e, como sempre, enganadora e alternante) do tom rosa pelo tom laranja, quaisquer deles pouco uniformes, embora querendo mostrar o contrário.
O Instituto de Metereologia recomenda cuidados com a exposição ao Sol, pois não se espera que essa substituição do rosa pelo laranja seja de molde a que este possa cobrir, sozinho, o astro-república (AR) com as suas peneiras. Haverá muitas núvens negras a pretenderem carregar o ambiente, embora se apresentam com forte dose de luminosidade artificial, e apenas se conseguiriam afastar com fortes rajadas de ventos da história, como lhes chamava o padrinho.
Em razão (ou falta da dita) conjuntura de vários elementos e de muita pressão atmosféricas, interna e externa ao espaço nacional, e de rajadas consecutivas de poeiras rádio (e tele) activas, não se poderá esperar limpeza do horizonte. Ainda assim, dadas as condições objectivas das massas fundamentais, detectadas pela observação directa habitual, sempre reforçada em períodos como o que está a terminar, justifica-se que se esperem algumas melhorias em todo o território nacional, não obstante buracos negros e camadas brancas de ozono, melhorias em quantidade significativas de aragens de futuro contra a orientação dos ventos das últimas décadas, de maiores percentagens de orientações das brisas relativamente à~s dominantes e dominadoras já tão cansativas, e, talvez - mas muito dificil - mais lugares no arco-da-velha por se terem conseguido levar os denodados sopros ao céu devoto, nomeadamente nalgumas regiões do continente.
Venha o clima que vier, o tempo continua na segunda-feira.