Centenas de apoiantes fizeram da arruada no Barreiro, entre os Paços do Concelho e o largo, junto ao Mercado 1.º de Maio, um momento marcante na campanha, num concelho «de luta e de futuro», por ser de maioria CDU. Entusiasticamente cumprimentados com votos de ânimo e força para a recta final desta campanha, durante todo o percurso, entre um intenso coro de apoios à Coligação PCP-PEV, o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, o cabeça de lista pelo distrito setubalense, Francisco Lopes e o presidente da autarquia, Carlos Humberto manifestaram confiança em que a coligação saia reforçada, domingo, para prosseguir com a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, também depois de domingo.
A meio do percurso, foi entregue ao Secretário-Geral um abaixo assinado com centenas de assinaturas de ferroviários manifestando o seu apoio à CDU, não fosse o Barreiro onde se situa a EMEF, a manutenção ferroviária ameaçada de privatização pelas «troikas» do FMI e a do PS, do PSD e do CDS.
«O nosso resultado está em construção», considerou Jerónimo de Sousa salientando que «estamos a crescer e a avançar, procurando esclarecer e demonstrar que esta força portadora de uma alternativa de esperança e de confiança nos portugueses e em Portugal».
Ao considerar que «restas eleições são diferentes devido à ameaça que paira sobre o nosso destino colectivo, acusou PS, PSD e CDS de terem «ajoelhado perante essa «troika» que trouxe a receita já pronta de Bruxelas». Acusando esses partido de esconderem aos portugueses o que pretendem fazer, depois de domingo e com a verba cedida pela «troika do FMI», Jerónimo de Sousa informou que daquele pacto resultarão ainda mais sacrifícios para os trabalhadores e o povo». «É isto que os portugueses querem, perguntou, reclamando do PS, PSD e CDS que «digam o que querem fazer antes das pessoas votarem ou estão a enganá-las».
Salientando que «não há inevitabilidades», o Secretário-Geral explicou que ao longo da campanha a CDU tem sido capaz de esclarecer sobre as alternativas que existem ao pacto do FMI, propostas pela Coligação PCP-PEV, recordou as consequências drásticas que está a ter pacto semelhante na Grécia, reclamou investimentos públicos na produção nacional, que criem empregos e riqueza, aproveitando os recursos naturais e as capacidades industriais, «que tão desprezadas têm sido neste concelho», considerou.
Francisco Lopes apelou a todos que prossigam até domingo com o trabalho de esclarecimento, destacou a «magnífica campanha desenvolvida pelos apoiantes, avisou que o pacto com o FMI da vai infernizar ainda mais a vida do povo português, salientando que «com mais deputados, a CDU dará mais força à luta que continuará».
A alternativa existe
«Quando quiserem aplicar as medidas anti-populares contidas no pacto, poderão estar certos que terão pela frente a resistência da CDU, sempre com os trabalhadores e o povo», garantiu Jerónimo de Sousa.
Saudando os presentes «num concelho de luta e de futuro, porque lutamos todos os dias prelo desenvolvimento da terra», o presidente da câmara do Barreiro, Carlos Humberto, fez um forte apelo ao voto na coligação, salientando que «esta força política é a única que garante um voto seguro, necessário e imprescindível».
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