E porque hoje é 11 de Junho (um dia depois de 10 de Junho!):
Havia uma palavra esvaziada, oca, ou cheia do que era o seu contrário.
E havia quem lutasse heroicamente (subversiva, clandestinamente) pelo verdadeiro sentido da palavra contra o seu esvaziamento, a sua criminosa mistificação.
Mas foi feita nascer a manhã de um dia 25 de Abril para a luta de um povo.
E a luta de classes - sempre a ser a História - ganhou forma, perdeu ambiguidade.
E a luta de classes - sempre a ser a História - ganhou forma, perdeu ambiguidade.
As palavras deixaram de ser vazias, ocas, mentiras.
Embora alguns a usassem para as combater, para as sabotar.
Sobretudo... aquela palavra.
Embora alguns a usassem para as combater, para as sabotar.
Sobretudo... aquela palavra.
Com o seu exemplo, um homem encheu a palavra.
De homens e de mulheres de Portugal.
De homens e de mulheres de Portugal.
E aquela palavra foi devolvida a todos os que lutavam - e lutam! - pelo seu fundo sentido, pela sua total identificação com um povo, o seu passado histórico, o seu futuro socialista.
A palavra: Pátria.
O homem: Vasco Gonçalves.
(um texto de 1975, recuperado hoje com algumas alterações)