Deposto por um golpe de Estado em 2009 Zelaya foi recebido por milhares.
Depois de 16 meses de exílio na República Dominicana, o presidente deposto por um golpe de Estado em 2009, José Manuel Zelaya, retornou a Honduras e foi recebido por milhares, numa festa no aeroporto de Toncontin, na capital Tegucigalpa.
No início do mês, Zelaya e o atual presidente de Honduras, Porfírio Lobo Sosa, assinaram o acordo de Cartagena das Índias, na Colômbia, que garantiu o retorno de ex-presidente e de todos os exilados com total garantia de direitos.
O acordo também pressupõe a reintegração de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA), de onde foi suspensa, por unanimidade, após o golpe de Estado.
Em seu primeiro discurso, Zelaya qualificou o acordo de Cartagena como uma vitória da resistência popular, agradeceu os países latino-americanos que foram solidários com seu país durante a crise política e afirmou que, com o acordo, além da OEA, Honduras também poderia se reintegrar à Alternativa Bolivariana das Américas (Alba).
Ao se despedir da população que se aglutinava na praça Isis Obed, no aeroporto, Zelaya gritou:
“Com a resistência ao poder. Resistimos e venceremos. E vencemos”.
Zelaya afirmou que vai fazer uma caravana pelo país, visitando a população de todos os estados.
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