Os três partidos que subscreveram o "memorando de entendimento" redigido pelo FMI/BCE/UE fizeram um pacto tácito entre si: não falar publicamente, durante a campanha eleitoral, das consequências terríveis das medidas ditadas pela troika .
O PS, o PSD e o CDS estão coniventes e conluiados no seu desejo de esconder tais malefícios contra o povo português.
Sócrates actua como o sr. Papandreu, na Grécia quando aceitou o acordo com o FMI/BCE/UE.
O PSD e o CDS actuam como os partidos da "oposição" que apoiaram tal diktat imperial.
Nas eleições de 5 de Junho de 2011 o único voto seguro é o da rejeição liminar de qualquer apoio ao PS, PSD ou CDS e o reforço dos que se opõem ao diktat da troika.
Tão pouco a abstenção eleitoral ou voto branco são formas de "protesto".
A única forma eficaz de protesto é reforçar decididamente quem se opõe à ditadura do FMI/BCE/UE.
Raciocínios especiosos sobre votos ditos "úteis" revelar-se-ão completamente inúteis após o dia 5 de Junho.
Escolher entre o sr. Sócrates, o sr. Coelho ou o sr. Portas é o mesmo que escolher entre o cancro, a SIDA ou a lepra.
As medidas bárbaras sofridas agora pelo povo grego dão uma antevisão do que nos espera com esta "ajuda" do FMI e do sub-imperialismo europeu.
Publicado no Resistir.info