... a, face a este delicioso desenho constante da primeira página (ver maior aqui) do i de hoje, lembrar que eu (e tantos outros milhares de comunistas), que não subi na vida, não estou bem na vida, não pertenço ao grupo dos que «mandam» e que, ao contrário de Pacheco Pereira, jamais em tempo algum usei capuz em reuniões, parece que tenho de carregar sobre os ombros crimes, sangueiras e tragédias ocorridas quando não era ainda nascido e a milhares e milhares de quilómetros de Portugal e sobre os quais nunca disse ou escrevi a mais pequena palavra de compreensão ou apoio.
Sorte diferente e abençoada teve toda uma vistosa galeria de exaltados maoistas portugueses a quem tudo foi perdoado e que tudo sacudiram para trás das costas e, ainda por cima, muitos dos quais se atrevem, volta não volta, a querer dar lições de liberdade e democracia a mim e aos meus camaradas de luta, de generosidade e de sacríficios.
Vão passear !