segunda-feira, 16 de maio de 2011

"60 minutos" difíceis de "ou(vi)ver"

Quem tenha "ouvisto" ontem o programa da Sic-noticias com o título 60 minutos terá, decerto, sentido algum desconforto. 

Foi insuportável! 

Talvez o tenha sido mais para aqueles que apoiaram Obama, e o erigiram em grande exemplo, esperança, mito, justo Prémio Nobel da Paz,sei lá que mais, e que não tenham perdido lucidez e sentido crítico. 

Deve ter sido muito penoso!

Em entrevista a um homem ao seu serviço (podem ver-se videos anteriores em que o mesmo "jornalista" faz o seu "trabalho"... porque este de ontem não está - ainda? - acessivel, pelo menos na versão legendada), Obama vai respondendo a questões sobre o ataque a Ossama bin Laden e a sua morte.


Que história mal contada! 


Que descarada encenação ao nível da tragédia à maneira da Casa Branca!


Os preparativos da operação "Gerónimo" e a sua execução, aqui em pormenor absolutamente infantil, ali em completa nebulosidade ou opacidade total, o corpo lançado ao mar, um pedaço de pele para comprovar o ADN, as fotos ou não fotos...



Não está em causa, neste "post", bin Laden. 


Este homem, que teria sido um "monstro" teria sido assassinado pelos seus criadores. 

Se o foi... Mas não, decerto, daquela maneira, ou já o terá sido numa das 9 anunciadas vezes anteriores, ou sê-lo-á qualquer dia... ou morrerá num hospital qualquer ou num lar para velhos ricos. 

Talvez nos Estados Unidos.

O que está em causa é toda a encenação para nos fazerem acreditar numa versão de um acontecimento que, ao ser contado, apesar da inegável capacidade de efabulação e demagogia do contador, se revela uma mentira insustentável, uma aldrabice incrível, uma hipocrisia despudorada.


Vê-se como, lá na Casa Branca, avaliam as gentes, as pessoas, os homens e as mulheres comuns: tão ingénuos e estúpidos quanto, por lá, se é imaturo e criminoso.  

  

 
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