sábado, 7 de maio de 2011

De mal a pior!

Para português ler:

«(...)
3. Espera-se que o crescimento recupere gradualmente nos próximos três anos. O PIB deverá contrair 2% em 2011 e 2012 por conta da necessária consolidação orçamental, da recuperação da confiança internacional e dos ajustamentos do sistema bancário. Existem também preocupações do mercado com os países da periferia da área euro no curto prazo. Com quanto a recuperação da confiança dos mercados e as reformas estruturais tomem caminho é expectável que a recuperação da actividade económica se inicie em 2013 e anos seguintes.»

(nº 3 de um documento de 18 páginas de "acordo" entre as troikas)

Contracção do PIB 2% em 2011 e 2012 (como sublinhado no documento) - "por conta" daquelas causas e daquelas medidas que continuam e agravam aquelas causas, a "riqueza da Nação" vai diminuir nestes dois anos!

Para todos?

Por igual?

Periferia da área euro - ora aqui está: os "periféricos do centro", a negação da coesão económica e social, da convergência real, o que foi tantas vezes dito e redito ser um embuste...

...a não ser tivéssemos força (e tínhamos, e temos) para impedir que o embuste fosse...

...um embuste.

Mercado, mercados, recuperação da actividade económica - esta dependente, sunmissamente, daquele(s).

É inevitável?

Não!

Depende da relação de forças.

Quem são os mercados?

Que entidade é essa que tem (ou não tem) confiança?

As agências de "rating"?

Então... os mercados destroem a actividade económica e, depois, tornam "expectável" a recuperação da actividade económica desde que possam continuar a destruir a actividade económica (nos periféricos!)?

 
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