Foi a primeira entrevista do Presidente dos EUA depois do assassinato de Bin Laden.
Ficámos a saber o drama que foram, para Obama, aqueles «40 minutos» que durou a operação: «a incerteza sobre o seu êxito, a ansiedade», enfim, um horror...
E, depois, o alívio: o golpe profundo que fora vibrado sobre a Al-Qhaeda, a notável vitória alcançada no combate ao terrorismo...
Mas - avisou Obama! - o terrorismo não está ainda derrotado... é preciso prosseguir a caça aos terroristas...
(recorde-se: terroristas são, para o governo dos EUA, todos os que, em qualquer parte do mundo, não aceitem a supremacia da raça... norte-americana)
Obama explicou que a operação que levou à morte de Bin Laden, foi uma «operação militar, com homens e helicópteros, num país soberano» - assim mesmo: «num país soberano»! - acrescentando que este é o caminho para o combate ao terrorismo no futuro, avisando solenemente que os EUA farão operações semelhantes em qualquer país do mundo onde se acoitem terroristas...
Estamos, então, perante uma situação com contornos de novidade: o presidente do país mais poderoso do Planeta afirma publicamente a sua intenção de levar por diante acções militares em qualquer país onde ele, e os seus homens de mão, suspeitem existirem terroristas - e, como aconteceu no Paquistão, sem ouvir a opinião, sem avisar, sem passar cavaco aos governantes do respectivo país.
É o imperialismo norte-americano a afirmar publicamente, como nunca antes o havia feito, a sua postura de dono e senhor do mundo.
A confirmar as ameaças e os perigos que pesam sobre os países e os povos do mundo.
A mostrar as suas garras.
A exibir a sua sede de domínio - de sangue.
Com esta declaração, Obama deu o passo que faltava para cumprir plenamente o seu destino...
Tal como Hitler o fez há sete décadas atrás.