Mais um jornalista foi assassinado nas Honduras.
Chamava-se Hector Polanco e tinha denunciado negócios escuros envolvendo políticos e agrário de São Pedro de Sula.
Hector Polanco é mais uma vítima da brutal repressão que se instalou nas Honduras após o golpe militar, concebido pelo Governo de Obama e executado por fascistas locais.
As Honduras são, hoje, um dos países mais perigosos para jornalistas: em 2010 foram assassinados 11 profissionais da informação.
Sobre estes crimes, os média dominantes portugueses lançaram uma cerrada cortina de silêncio: nem uma referência, nem uma palavra, nada.
Nem sequer a notícia do crime.
Os jornalistas assassinados nas Honduras são colegas de profissão dos jornalistas portugueses e, destes, não há um único - um único! - que tenha a coragem de um gesto solidário, de denunciar os crimes brutais que ali estão a ser praticados.
Não há um único!
Bandalhos!