... ou não.
Ou seja, algumas das coisas novas podem ser coisas sabidas.
Que estavam em pousio, e foram agitadas por uma palavra, um gesto, uma pergunta, uma crítica.
Renegociar é o contrário de não querer pagar!
Lembro-me de ter aprendido que o crédito concedido, por exemplo, a pequenos empresários ou a particulares para comprarem carros, ou a quem quer que fosse, era garantido por um título de crédito em que quem ficava devedor se comprometia, com a sua assinatura, a pagar num determinado prazo a quantia emprestada, com um juro estipulado. (Não será a definição mais rigorosa... mas serve).
Ah!, e nessa altura a assinatura, a palavra de honra e coisas assim, eram sagradas (salvo seja e deus me perdõe...).
Bem, não me desvie eu do caminho que aqui me trouxe e em que quero prosseguir.
Como ia dizendo, quem devia, dava a garantia da sua letra, em assinatura, normalmente numa letra.
Depois, se adviessem acontecimentos que impedissem o devedor de cumprir, nos prazos e quantitativos, o compromisso, negociava o que se chamavam reformas.
Isto é, amortizava-se (ou não) uma parte da dívida, e acordavam-se outros títulos de créditos pelo restante, em prazos e com juros negociados.
Era uma negociação (ou renegociação) com a intenção de pagar. E, por vezes (muitas) já tudo fazia parte de um plano para desconto nos bancos... e dos nossos PEC acados.
Quem não queria /ou não podia) pagar, e não queria renegociar deixava... ir para protesto!
Entrava a justiça.
Do que eu me fui lembrar!